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João Carlos Gonçalves

João Carlos Gonçalves, o Juruna, é metalúrgico e secretário geral da Força Sindical

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Dilma: o projeto que apoio

Voto em Dilma pelo governo que executa e pelo potencial que tem para realizar novos projetos populares. Desde o governo Lula, renovado no primeiro mandato da Presidente Dilma, o emprego e o salário ganharam centralidade na política econômica

Voto em Dilma pelo governo que executa e pelo potencial que tem para realizar novos projetos populares. Desde o governo Lula, renovado no primeiro mandato da Presidente Dilma, o emprego e o salário ganharam centralidade na política econômica (Foto: João Carlos Gonçalves)
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Lutamos para reestabelecer a liberdade e a democracia como fundamento da sociedade brasileira. Mantê­las é imperativo para todos. As eleições são momentos especiais de exercício desses fundamentos, especialmente pela oportunidade de escolhas daqueles que conduzirão a vida coletiva da nação e o desenvolvimento do país.

Faço a minha escolha considerando os projetos apresentados para o futuro, baseado naquilo que já foi feito pelos governos que os candidatos representam e em função da capacidade para implantar o que prometem.

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Voto em Dilma pelo governo que executa e pelo potencial que tem para realizar novos projetos populares. Minha origem, o movimento sindical dos trabalhadores, molda meu olhar sobre a realidade. Desde o governo Lula, renovado no primeiro mandato da Presidente Dilma, o emprego e o salário ganharam centralidade na política econômica. O bem estar coletivo não foi mais visto como decorrência, mas fruto das escolhas sobre o tipo de crescimento. Isso é raro e somente um projeto claro e bem estruturado é capaz de colocar essa centralidade, especialmente em um mundo capitalista, que valoriza outros objetivos. Nós fizemos diferente no Brasil!

A efetividade desse objetivo pode ser medida pela queda da taxa de desemprego, reduzida de maneira continuada desde 2004, com 20 milhões de empregos formais criados e com a redução da informalidade. De 2004 para cá os salários cresceram, em especial o salário mínimo que aumentou a um patamar superior a 70%, fruto da política de valorização que as Centrais Sindicais negociaram e que a Presidenta Dilma e o Congresso Nacional transformaram em Lei.

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No seu governo não foram adotadas medidas para precarizar as condições de trabalho, pelo contrário, várias medidas foram tomadas para melhorar as condições para os trabalhadores. Destaque­-se especialmente as medidas de proteção e apoio às micros e pequenas responsáveis por mais da metade dos empregos, ou a redução de impostos ou dos encargos da folha de pagamento, entre outras. Isso tudo acontece no Brasil, enquanto no chamado "mundo desenvolvido" o desemprego leva milhões de trabalhadores ao desespero, com o Estado cortando gastos, reduzindo direitos e precarizando as relações de trabalho.

O governo brasileiro fez o oposto: fortaleceu o mercado interno, ampliando o consumo de todos através de um projeto com estratégias ousadas de enfretamento da crise e com centralidade no emprego e no salário. Esse fato também foi favorecido pelos programas de transferência de renda que reduziam a pobreza e alcançaram o fim da miséria. Os empresários ganharam com a produção voltada para o consumo dos trabalhadores, o governo melhorou sua arrecadação e voltou a investir em infraestrutura social e Na educação, base essencial para a revolução que enfrentará as graves desigualdades existentes, os progressos são significativos. Mudamos a universidade pública com melhores salários, mais vagas para alunos, novos professores contratados e centenas de novos cursos. O Programa Brasil Sem Fronteira coloca hoje mais de 80 mil jovens estudando no exterior, aprendendo no mundo e trazendo conhecimento para nossa sociedade. No ensino técnico a rede federal de educação profissional foi amplamente expandida, o que triplicou e rearticulou a oferta de formação profissional. A Presidenta Dilma deu um passo ousado determinando a ampliação da oferta púbica na educação pré­-escolar e infantil. Cresceram as vagas do Prouni e a oferta pública de financiamento escolar. Também de maneira ousada a Presidenta sustentou que os royalties do pré­ sal fossem destinados para a educação. Recuperamos o sentido público da educação no Brasil e reconhecemos o enorme desafio de conferir qualidade em todos os níveis.

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Sabemos que o investimento é a base para nosso crescimento e para a geração dos empregos, para a elevação da produtividade e o crescimento dos salários. E o PAC retomou o planejamento e o investimento. O BNDES trabalhou com os maiores níveis de investimento da sua história, com taxas reduzidas, favorecendo empresas que queiram investir. O investimento em infraestrutura econômica espalhou importantes obras pelo país como estradas, portos, aeroportos, usinas hidroelétricas, linhas de transmissão, torres de telefonia, usinas eólicas e solar, entre outros A Presidenta Dilma afirmou que o país deve ter a meta de dobrar a renda média dos brasileiros. Para atingi­la é necessário um caminho que deve combinar a ampliação do investimento público e privado. Além de ampliar a capacidade física de produção com novas plantas, requer­-se o incremento científico que chega no chão da empresa como inovação e tecnologia. Para isso é necessário manter, aprofundar e aperfeiçoar, por exemplo, o Programa Brasil Maior, terceira geração de política industrial que, finalmente, voltamos a ter, ou o financiamento da Finep ou do próprio Ministério da Ciência e Avançamos no diálogo social, a exemplo da Mesa Nacional da Construção no qual firmamos o Compromisso Nacional para melhoria das condições de trabalho no setor da construção que regula, por meio da negociação e acordos, as relações de trabalho em centenas de canteiros de obra.

Nas relações internacionais recentemente participamos do Fórum dos BRICS, realizado em Fortaleza, no qual o Brasil atuou de maneira inovadora na articulação internacional para sustentar o desenvolvimento de grandes economias. O prestígio do Brasil no exterior hoje é sólido, a tal ponto de que um dirigente sindical brasileiro ter sido eleito para presidir a maior central sindical mundial ­ CSI.

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A agricultura familiar, a merenda escolar, as compras governamentais, o Mais Médico, o Programa Minha Cassa, Minha Vida, o Código Florestal, o sistema de seguridade social ampliado, as obras da Copa do Mundo entregues e funcionando bem... A redução enorme da desigualdade que marcou séculos da nossa triste história e o fim da fome, como recentemente constatou a FAO, deu prioridade aos pobres e negros. Enfim, são muitos os exemplos que nos permite afirmar que o Brasil de Lula e Dilma é um país Há muito, mas muito mesmo, para ser feito pois por várias décadas o estado brasileiro deixou de investir e acumulou problemas sociais. Os desafios dos próximos quatro anos são complexos e exigirão criatividade, ousadia e determinação para enfrentá­los. Esses são requisitos que vejo na Presidenta Dilma para seu segundo mandato.

Acredito na negociação e nos acordos porque são parte essencial da vida sindical. Por isso, precisamos fortalecer o diálogo social, instrumento político fundamental para a construção de grandes acordos, para o investimento, para o crescimento da produtividade e para a distribuição social dos ganhos realizados, com mais emprego, crescimento dos salários e melhores políticas sociais. O projeto da candidata Dilma representa o caminho para enfrentar esses desafios. Por isso apoio sua reeleição.

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