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Valéria Guerra Reiter

Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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Do imperialismo ao império - salvem o povo brasileiro!

(Foto: Lula Marques)
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Diante do novo horizonte que é a globalização, vivemos uma crise entre Esquerda e Direita, inclusive com o advento da chamada Terceira Via. São estudos profundos da estrutura política internacional que mantém os (intelectuais) debruçados - há muito - sobre o assunto.

Não apenas porque o fim do mundo bipolar retirou a base da afinidade entre os nacionalismos diversos e o bloco socialista, mas, principalmente, pelas consequências da globalização na atividade econômica. 

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Nas novas condições, o projeto de recusa completa do capital externo, de autossuficiência econômica do país, implica estagnação e pobreza. A questão não é mais a imposição de barreiras ao investimento externo, mas a abertura controlada, a inserção vantajosa no processo de globalização.

O plano das relações internacionais, os resultados são o avanço e a intensificação de um processo antes incipiente: a passagem do estágio imperialista do capitalismo para a situação que os autores denominam Império. No Império, os estados nacionais tendem ao a um reducionismo, ao tempo em que muitas de suas funções anteriores são assumidas por uma série de organismos multinacionais, como a Organização Mundial do Comércio, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, entre outros.

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A nova estrutura de poder que emerge é descrita pelos autores como uma pirâmide organizada em três camadas. No alto, na primeira camada, temos a maior potência mundial, os Estados Unidos, seguidos, logo abaixo, por alguns dos organismos internacionais com poder de definição de políticas e de normatização, como a OMC, o Fórum Econômico Mundial, o G7 e outros. Ainda nesta primeira camada encontramos algumas associações internacionais dotadas de grande poder cultural.

A segunda camada é integrada pelas redes de grandes companhias transnacionais, que fazem circular pelo mundo dinheiro e mercadorias. Logo abaixo delas, nessa mesma camada, estão os estados nacionais menos poderosos, na medida em que retêm algumas funções de controle sobre suas populações e de pressão sobre as transnacionais.

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A volúpia dos tempos líquidos gerou seres/dinheiro, como por exemplo Steve Bannon:  que planejam total controle em prol da manutenção de uma subalternidade travestida de liberdade para “colônias”, como a nossa. Parece que qualquer um tem soberania sobre a nossa soberania. Até quando? 

Meu povo brasileiro, precisamos de uma esquerda de novo tipo. Que deva superar o preconceito contra o novo individualismo e assumir como legítima a demanda pela coexistência entre diferentes modos de vida. Deve ainda atentar para o problema que essa situação gera: a construção de novas formas, não tradicionais, de produzir solidariedade social; que tem, é claro seus prós e contras. Uma Esquerda que prime verdadeiramente pela IGUALDADE, poderá ser a injeção que salva o paciente, que passou a vida toda tomando o chá da social-democracia, e continua sentindo a dor da desigualdade, em sua mais longínqua geração.

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