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Padre João

Deputado federal pelo quarto mandato, presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias na época do crime da Samarco e hoje é relator de barragens na Comissão Externa de Fiscalização de Barragens de Mariana e Brumadinho

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É a hora de irmos às ruas: Reforma da Previdência será votada em segundo turno na Câmara dos Deputados

Precisamos nos mobilizar, sermos resistência e unidos lutarmos contra a retirada de direitos, contra os retrocessos e contra qualquer desmedida que sirva para massacrar a classe trabalhadora

Votação da PEC da Previdência (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
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O governo Bolsonaro e o mercado financeiro estão atrás dos deputados da base para aprovar a reforma da Previdência no segundo turno, que pode acontecer ainda nesta semana. No primeiro turno, o governo abriu o cofre com generosidade para comprar a base. Foram 379 votos favoráveis contra 131. Pelo fato de ser PEC, são necessários 308 votos, no mínimo. O governo teve uma margem de 71 votos, mas com um custo caro para o país.

A reforma da Previdência está sendo vendida como solução para a crise que se abateu sobre o país. Crise que foi provocada intencionalmente com intuito de aplicar o ultraneoliberalismo de mercado. Vender tudo que possui: empresas, reservas de minérios, petróleo; destruir as políticas públicas, acabar com as leis trabalhistas, afrouxar as leis ambientais, liberar mais agrotóxicos, usurpar terras indígenas e quilombolas, e reprimir manifestações contrárias, minando a liberdade de imprensa e expressão.

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Com esforço da oposição, alguns pontos da reforma foram minimizados. Mas, mesmo assim, ela continua sendo um ataque violento contra os trabalhadores, contra as mulheres, professores (as) e contra os mais pobres. O governo vai tirar quase um trilhão dos mais pobres, daqueles aposentados e pensionistas que recebem benefício de até dois salários mínimos para fazer caixa para o mercado financeiro.

O pior de tudo é que a reforma foi aprovada sem a resistência das ruas. Mas tá na hora de reagirmos, ainda dá tempo! Pressionar os deputados e senadores é importante, mas as manifestações de massa decidem os rumos do país.

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O governo e o mercado financeiro querem a reforma a todo custo. Ela é boa para eles. Querem a privatização da Previdência pública. Por isso, vão investir em propaganda e comprar votos, de novo, para aprovação também no segundo turno. Vamos reagir! Cadê a reforma dos militares das Forças Armadas?

Temos certeza absoluta de que esta reforma não vai gerar nenhum emprego para o brasileiro. Pelo contrário, vai gerar mais pobreza e miséria. O déficit deve ser combatido com geração de receitas que são geradas pelo consumo, pelo emprego, por investimentos públicos, por crédito mais barato. Isso o governo não sabe fazer. Não quer e não vai fazer.

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Precisamos nos mobilizar, sermos resistência e unidos lutarmos contra a retirada de direitos, contra os retrocessos e contra qualquer desmedida que sirva para massacrar a classe trabalhadora.

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