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Chico Junior

Jornalista, escritor e comunicador

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E Luisa foi para a cozinha...

Sem dúvida, a quarentena (para os que podem ficar em casa) está servindo para as pessoas (re)descobrirem a cozinha

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Nunca vi tanta gente falando de comida (e bebida) nas redes sociais como estou vendo agora nesta quarentena. No Instagram, então, é uma festa.

Chefes famosos e outros nem tanto postando vídeos, fazendo lives de preparação de receitas rápidas e simples (e, certamente, gostosas), cozinheiros semiprofissionais fazendo o mesmo, cozinheiros caseiros postando fotos e vídeos de suas últimas “criações”. E isto sem falar na turma dos drinques.

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Sem dúvida, a quarentena (para os que podem ficar em casa) está servindo para as pessoas (re)descobrirem a cozinha. E os cozinheiros neófitos, gente que achava que a cozinha era uma nave espacial, mantendo um certo “distanciamento social” do fogão, estão descobrindo o óbvio: cozinhar é fácil, prazeroso e não tem nenhum mistério.

Vou contar aqui uma historinha que eu estou acompanhando de “perto”, e que, certamente, tem similaridade com outros casos.

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Tenho duas filhas. A mais velha, 45 anos, é atriz (Juliana Martins). A mais jovem, Marina, 25 anos, se iniciou na carreira de cineasta, como roteirista. As duas têm um pai cozinheiro. Suas respectivas mães – Têca e Isabella – também cozinham. A primeira, há mais tempo; a segunda, mais recentemente.

Marina, por ter passado dois anos no exterior, e por força das circunstâncias, começou a se aventurar na cozinha. Acabou virando cozinheira.

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Juliana, ao contrário, quer distância da cozinha. Aí, quando começou a quarentena, pensei: coitada, vai morrer de fome, ou viver das quentinhas que a mãe eventualmente levaria até sua casa.

Mas eis que surge a personagem principal dessa história: Luisa, 19 anos, estudante de comunicação, filha da Ju e, por conseguinte, minha neta.

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Antes da quarentena, raramente via a cozinha como um lugar de preparação de comida, “fazia uma coisa ou outra de vez em quando”, tipo fritar um ovo, imagino.

Não cozinhava porque “não tinha necessidade e tinha preguiça; e, mesmo sem tentar, achava que não ia ficar bom”.

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Você acha que depois da quarentena vai continuar cozinhando?, pergunto.

“Acho que sim! Estou gostando bastante. Gosto de saber o que vai na comida e o tempo que passo cozinhando está servindo pra relaxar, não pensar em mais nada a não ser nisso”

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O que você mais gosta de fazer/comer?

“Não como carne, então gosto de cozinhar coisas com grãos, principalmente. E estou gostando mais de fazer pratos salgados do que doces. “

Pra você, qual o significado de cozinhar?

“Acho que tem a ver com cuidar da gente. Pra mim, tá sendo um prazer e um ato de amor. Por mais que seja uma obrigação, de certa forma, não é essa a impressão que estou tendo. Fiz um risoto no almoço de Páscoa e adorei, tanto o processo da preparação quanto a comida.”

É isso. Lu, seja bem-vinda à cozinha.

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