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Ariovaldo Ramos

Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito Presbítero da Comunidade Cristã Reformada em São Paulo, SP

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É preciso derrotar essa proposta

É por demais bizarro - para não dizer escandaloso - que um governo que se diz cristão, que fala tanto em Deus, apresente uma proposta de reforma da previdência que vai de encontro a Deus, contrariando tudo o que Deus propôs com seu exemplo

Reforma da Previdência é aprovada na Câmara dos Deputados (Foto: Oriana Zamboni/Camara dos Deputa)
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O primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, apresenta Deus como uma comunidade trabalhadora.

Em seis dias essa comunidade, em absoluta unidade, organizou a Terra, preparando-a para recepcionar e sustentar a vida. 

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No sétimo dia a Comunidade Divina, a Trindade, descansou. 

O Trabalho é apresentado como deveras digno: a Trindade não só gostou do que fez, como fez o que gostou de fazer. 

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Houve interação perfeita entre o trabalhador e o trabalho. Assim deveria ser, sempre, a relação trabalhador e trabalho. 

E, no final dos seis dias de trabalho a Comunidade Divina descansou. 

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Um descanso tipo aposentadoria. 

Temos, então, uma relação condigna com o trabalho. 

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Temos o trabalhador como o primeiro a se beneficiar do resultado de seu trabalho. 

Temos um desfrute de uma aposentadoria condizente. 

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É por demais bizarro - para não dizer escandaloso - que um governo que se diz cristão, que fala tanto em Deus, apresente uma proposta de reforma da previdência que vai de encontro a Deus, contrariando tudo o que Deus propôs com seu exemplo. 

Primeiro, o sistema capitalista, em si, propõe uma relação com o trabalho baseado na lucratividade dos donos dos meios de produção. 

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Portanto, uma relação, sempre, a mais próxima possível do análogo à escravidão, onde o trabalho se torna uma maldição; o que foi oficializado com a reforma trabalhista, na primeira fase do golpe. 

Segundo, colaborando com o sistema, este governo, que se diz cristão, vai na contramão de Deus e propõe uma reforma que diminui, drasticamente, a contribuição previdenciária, e, ainda mais, a entrega ao rentismo, para que este jogue com essa massa financeira no jogo de azar que é o mercado financeiro e mobiliário. Fica ao trabalhador o risco. 

O capitalismo brasileiro quer a proteção do Estado e a transferência do risco para o trabalhador. 

Este governo, como mero serviçal do mercado, tem feito a lição de casa, entregando o país aos caprichos do capitalismo internacional, e garantindo, talvez como contrapartida, ao capitalismo brasileiro, o fim da classe operária, por meio da precarização do trabalho, ou melhor, do trabalhador. 

Deus é, absolutamente, contrário a esse encaminhamento para a vida. Deus é um libertador de escravizados, nunca um promotor do abuso e da injustiça. É preciso derrotar essa proposta.

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