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Ângelo Cavalcante

Economista, cientista político, doutorando na USP e professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG)

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É público ou guerra

O público é a própria humanização acontecendo; é, ao menos em tese, o lócus da igualdade. Não é uma casualidade que não exista produção de mais-valia no ambiente ou nas estruturas públicas. Tome tudo o que é público em suas mãos porque ele é integralmente... SEU!

O público é a própria humanização acontecendo; é, ao menos em tese, o lócus da igualdade. Não é uma casualidade que não exista produção de mais-valia no ambiente ou nas estruturas públicas. Tome tudo o que é público em suas mãos porque ele é integralmente... SEU! (Foto: Ângelo Cavalcante)
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Tem aquela baladinha deliciosa do grupo "Tribalistas" que "bombou" na década passada e que diz: "não sou de ninguém; eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". Ainda gosto e... Espanto! É o público? Seria essa coisa muito estranha e que está aí, no nosso dia-a-dia, no cotidiano e que "não é de ninguém mas que é de todo mundo"? Sem sombra de dúvidas, é sim...

...É essa fantástica e indescritível abstração; um dos principais inventos da humanidade e que fora concebido, simples e tão somente, para evitar guerras ou seja, inexoravelmente, ou é público ou é guerra!

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E nestes termos, o oposto do público não é, nem de longe, o particular; aquilo que é privado; seu antônimo é a guerra, o conflito, a beligerância em seus mais distintos níveis, fases e intensidades. E não duvidem disso!

Mas, me digam: o que é alguma coisa que "não é minha mas é minha"?; que "não é nosso mas é nosso"?; que "é meu e é seu também?"; que "é de todo mundo mas não é de ninguém?". Dá pra entender? Eu sei... É, de fato, difícil de ser compreendido! O público ou aquilo que é público é uma contradição; uma eterna e fundamentalmente necessária contradição. Dessa maneira, quando não sabemos, a boa sabedoria popular vai graciosamente nos ensinar que então, vivamos!

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É como aquele amor que está (ou não!) para acontecer; como é que se teoriza sobre alguém que se quer? Dá pra elaborar muito quando "se quer"? Não... Melhor não! O bom mesmo é conferir, experimentar; adentrar nesse novo e muito arriscado mundo dos mais intensos afetos e sentimentos; se apaixonar; amar!

De maneira análoga, é exatamente assim com o "público", com as "coisas públicas". Viva, viva muito, sinta e se permita às suas possibilidades e formas de acontecimento; se sinta aí; aconteça social, publica e politicamente nessa incompreensível realidade e que, não casualmente, é o público.

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Por isso, defenda-o; denuncie-o; divulgue-o; massifique-o; democratize-o. Ajude a aperfeiçoar, ampliar, torná-lo mais abrangente, largo, profundo, eficaz e eficiente; detecte detalhes, lance luzes sobre suas minúcias; nada, absolutamente nada é irrelevante no mundo das coisas públicas. Sabe por quê? Porque é você; é seu; está em você; está com você; só existe e tem sentido por/com/para você ou não é público. E você não é e jamais será irrelevante!

O público é a própria humanização acontecendo; é, ao menos em tese, o lócus da igualdade. Não é uma casualidade que não exista produção de mais-valia no ambiente ou nas estruturas públicas. Tome tudo o que é público em suas mãos porque ele é integralmente... SEU!

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E, sem titubear, em tempos infames de escancaradas e criminosas retiradas de direitos sociais e públicos... Se não for público... Teremos guerras! Muitas guerras!

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