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Luiz Henrique Dias

Professor, gestor público e mestrando em História da UNILA

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Economia: a saída é garantir renda aos jovens

Medidas como uma renda garantida aos jovens - seja por ampliação do mercado de trabalho, seja por bolsas subsidiadas - garantiriam mais tempo e espaço para capacitação e, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida futura por aumento da escolaridade da renda

Medidas como uma renda garantida aos jovens - seja por ampliação do mercado de trabalho, seja por bolsas subsidiadas - garantiriam mais tempo e espaço para capacitação e, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida futura por aumento da escolaridade da renda (Foto: Luiz Henrique Dias)
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O governo federal tem celebrado a inflação baixa como sendo o resultado de uma gestão responsável das contas públicas. 

Mas há outro lado desta moeda que deve ser analisado com mais cautela: inflação baixa pode significar baixa demanda - pouca procura - e congelamento dos preços frente à oferta estagnada. 

Assim, uma ação visando melhorar a economia deve ser permitir que a inflação suba novamente ao teto da banda da meta, ou seja, ao menos dobrar em relação ao índice atual. 

Mas isso deveria ser feito da forma mais benéfica à maioria: ampliando o consumo. 

A população deixa de consumir quando perde seu emprego ou quando não tem perspectiva de garantia de renda. 

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Por outro lado, consome quando motivada pela estabilidade - não financeira - mas de rendimentos. 

O consumo ativa a economia, gera empregos e melhora a autoestima do povo. 

E sendo mais específico: se antes foram os pobres, agora os jovens podem ser a saída para a economia do país. 

Falo aqui da maior parcela dos desempregados, localizada entre 19 e 24 anos, com maior capacidade de consumo, tanto pelas peculiaridades da idade quanto pela demanda reprimida de sua atividade econômica por terem entrado nessa faixa etária em um país já caminhando para a crise.

Dinheiro na mão do jovem significaria ampliação do consumo de manufaturados eletrônicos e têxteis, mais dinheiro na educação não universitária, no turismo regional e no setor cultural. 

Medidas como uma renda garantida aos jovens - seja por ampliação do mercado de trabalho, seja por bolsas subsidiadas - garantiriam mais tempo e espaço para capacitação e, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida futura por aumento da escolaridade da renda.

Assim como benefícios subsidiados no transporte coletivo e mesmo um vale cultura para essa faixa etária permitiram mais apropriação da cidade, mais lazer e mais acesso à cidadania. 

E os custos?

Investir nos jovens pode ainda garantir redução de custos em áreas como segurança, sistema carcerário, políticas de drogas e assistência social. 

Falta agora a coragem para debater o tema.  

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