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Nêggo Tom

Cantor e compositor.

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Era uma vez Flamengo....

Não foi a torcida do Flamengo que ovacionou o Presidente Bolsonaro e o Juiz vendilhão, presentes na tribuna do estádio Mané Garrincha, em Brasília, no jogo de ontem contra o CSA de Alagoas; o que me conforta, é saber que os eufóricos e débeis torcedores que se prestaram ao ridículo de ovacionar o presidente e sua trupe, não representam e nem expressam o pensamento da grande e popular torcida rubro-negra. Graças à Deus! 

Era uma vez Flamengo.... (Foto: Reprodução)
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Não foi a torcida do Flamengo que ovacionou o Presidente Bolsonaro e o Juiz vendilhão, presentes na tribuna do estádio Mané Garrincha, em Brasília, no jogo de ontem contra o CSA de Alagoas. A verdadeira torcida do clube mais popular do Brasil, nem vai mais tanto aos estádios, porque não pode pagar o alto preço dos ingressos cobrados, desde que o futebol transformou-se na mais nova diversão exótica da classe média e da elite nacional.

O jogo foi realizado em Brasilia, para uma maioria de espectadores que mal sabem que a bola é redonda, pois nunca acompanharam o futebol com a mesma paixão popular daqueles que, muitas vezes, deixavam de comprar algo para si, para irem ao estádio torcer pelo seu time de coração. A elitização do futebol brasileiro, excluiu esse torcedor raiz para melhor acomodar em suas novas Arenas, um novo perfil de torcedor, cuja condição social alinha-se ao projeto de governo vigente. Se é que esse governo tem algum projeto.

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Ao postar nas redes sociais oficiais do clube, uma foto com dois membros da atual diretoria, ao lado do atual presidente, do ministro da Justiça e de outros aspones que o cercam, a comunicação do Flamengo comprometeu politicamente a instituição. Ou melhor, comprometeu-se politicamente com o atual governo e com os escândalos envolvendo Sérgio Moro, vazados pelo The Intercept e repercutido em todo o mundo. Esqueceram-se, porém, de que a torcida é alma da instituição, e ela, em sua maioria, repudiou tal associação oportunista e lamentável.

Ver Bolsonaro, Moro e aspones, vestindo o chamado manto sagrado, numa tentativa nojenta e forçada de mostrar popularidade, foi como se eu estivesse assistindo o primeiro rebaixamento da história do meu time de coração. Membros da diretoria não têm o direito de fazer proselitismo político, disfarçado de diplomacia, usando a imagem do clube. Todos eles irão passar e a instituição irá permanecer. Agora, maculada por um desgosto profundo causado na maior parte de seus torcedores.
Justo no momento em que o mundo descobre a grande farsa, protagonizada pelo então Juiz da Lava Jato, e que permitiu a eleição do atual presidente, beneficiado pela ilegibilidade de Lula, preso para garantir o sucesso de um projeto de poder político antipetista e antiesquerdista, que tem por objetivo beneficiar os mais ricos e promover a neo escravidão dos mais pobres.

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Foi a essa farsa, que a diretoria do clube, por irresponsabilidade ou cumplicidade, uniu-se ao oferecer a camisa do clube a tais pessoas e fazer com que parte de sua torcida aplaudisse, quem na verdade mereceria noventa minutos de intensas vaias, para que saíssem do estádio goleados e levassem para casa um inesquecível 7x1, com direito a um "Fora!", como se fosse um grito de: "Olé!" A cena foi patética. Quem tem estômago fraco, certamente sucumbiu em vômitos de raiva, vergonha, indignação e tristeza. A maior torcida do país não merecia isso.

Não é novidade para ninguém, nem mesmo para a própria torcida, que o clube nos últimos anos virou um reduto de coxinhas. Mas, desta vez, superaram-se. Ignoraram o sentimento de uma torcida, majoritariamente pobre e favelada, e mostraram que estão do lado oposto a ela. Que, aparentemente, apenas lhes servem para aumentar o quadro de sócios torcedores e consumir os produtos da marca. Só falta agora substituírem o urubu, símbolo do clube, por um pato amarelo e fecharem com a Havan como patrocinadora master.

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O que me conforta, é saber que os eufóricos e débeis torcedores que se prestaram ao ridículo de ovacionar o presidente e sua trupe, não representam e nem expressam o pensamento da grande e popular torcida rubro-negra. Graças à Deus! Ao mesmo tempo que uma baita tristeza toma conta do meu coração flamenguista, ao perceber que depois de tantas torcidas organizadas que temos e que já tivemos, ao longo de mais de cem anos de existência, esteja surgindo outra que nada tem a ver com a nossa história de raça, amor e paixão. A Flacista.

Era uma vez Flamengo....

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Não foi a torcida do Flamengo que ovacionou o Presidente Bolsonaro e o Juiz vendilhão, presentes na tribuna do estádio Mané Garrincha, em Brasília, no jogo de ontem contra o CSA de Alagoas. A verdadeira torcida do clube mais popular do Brasil, nem vai mais tanto aos estádios, porque não pode pagar o alto preço dos ingressos cobrados, desde que o futebol transformou-se na mais nova diversão exótica da classe média e da elite nacional.

O jogo foi realizado em Brasilia, para uma maioria de espectadores que mal sabem que a bola é redonda, pois nunca acompanharam o futebol com a mesma paixão popular daqueles que, muitas vezes, deixavam de comprar algo para si, para irem ao estádio torcer pelo seu time de coração. A elitização do futebol brasileiro, excluiu esse torcedor raiz para melhor acomodar em suas novas Arenas, um novo perfil de torcedor, cuja condição social alinha-se ao projeto de governo vigente. Se é que esse governo tem algum projeto.

Ao postar nas redes sociais oficiais do clube, uma foto com dois membros da atual diretoria, ao lado do atual presidente, do ministro da Justiça e de outros aspones que o cercam, a comunicação do Flamengo comprometeu politicamente a instituição. Ou melhor, comprometeu-se politicamente com o atual governo e com os escândalos envolvendo Sérgio Moro, vazados pelo The Intercept e repercutido em todo o mundo. Esqueceram-se, porém, de que a torcida é alma da instituição, e ela, em sua maioria, repudiou tal associação oportunista e lamentável.

Ver Bolsonaro, Moro e aspones, vestindo o chamado manto sagrado, numa tentativa nojenta e forçada de mostrar popularidade, foi como se eu estivesse assistindo o primeiro rebaixamento da história do meu time de coração. Membros da diretoria não têm o direito de fazer proselitismo político, disfarçado de diplomacia, usando a imagem do clube. Todos eles irão passar e a instituição irá permanecer. Agora, maculada por um desgosto profundo causado na maior parte de seus torcedores. 
Justo no momento em que o mundo descobre a grande farsa, protagonizada pelo então Juiz da Lava Jato, e que permitiu a eleição do atual presidente, beneficiado pela ilegibilidade de Lula, preso para garantir o sucesso de um projeto de poder político antipetista e antiesquerdista, que tem por objetivo beneficiar os mais ricos e promover a neo escravidão dos mais pobres. 

Foi a essa farsa, que a diretoria do clube, por irresponsabilidade ou cumplicidade, uniu-se ao oferecer a camisa do clube a tais pessoas e fazer com que parte de sua torcida aplaudisse, quem na verdade mereceria noventa minutos de intensas vaias, para que saíssem do estádio goleados e levassem para casa um inesquecível 7x1, com direito a um "Fora!", como se fosse um grito de: "Olé!" A cena foi patética. Quem tem estômago fraco, certamente sucumbiu em vômitos de raiva, vergonha, indignação e tristeza. A maior torcida do país não merecia isso. 

Não é novidade para ninguém, nem mesmo para a própria torcida, que o clube nos últimos anos virou um reduto de coxinhas. Mas, desta vez, superaram-se. Ignoraram o sentimento de uma torcida, majoritariamente pobre e favelada, e mostraram que estão do lado oposto a ela. Que, aparentemente, apenas lhes servem para aumentar o quadro de sócios torcedores e consumir os produtos da marca. Só falta agora substituírem o urubu, símbolo do clube, por um pato amarelo e fecharem com a Havan como patrocinadora master.

O que me conforta, é saber que os eufóricos e débeis torcedores que se prestaram ao ridículo de ovacionar o presidente e sua trupe, não representam e nem expressam o pensamento da grande e popular torcida rubro-negra. Graças à Deus! Ao mesmo tempo que uma baita tristeza toma conta do meu coração flamenguista, ao perceber que depois de tantas torcidas organizadas que temos e que já tivemos, ao longo de mais de cem anos de existência, esteja surgindo outra  que nada tem a ver com a nossa história de raça, amor e paixão. A Flacista. 

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