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Jeferson Miola

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Esquerda ajuda a derrotar PEC que poderia deter corrupção do Ministério Público

"Com a ajuda ingênua dos partidos progressistas, figuras da estirpe de Deltan Dallagnol continuarão desvirtuando as funções e corrompendo a atuação do Ministério Público", escreve Jeferson Miola

Procurador da República Deltan Dallagnol durante evento em Brasília 20/03/2015 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Convenhamos: depois de tudo o que se sabe no Brasil e no mundo sobre a gangue de Curitiba que promoveu a maior corrupção judicial do mundo, é no mínimo surpreendente que parlamentares do PSOL, PDT e PSB tenham votado contra a PEC 5/2021.

No caso do PDT, pode ser oportunismo “cirista” para ficar com um discurso antipetista e, desse modo, ampliar a ilusão de credenciar Ciro como opção viável da frente anti-Lula – aquela que, apesar de comprometida com o programa ultraliberal bolsonarista, é mal apelidada de “3ª via”.

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No caso do PSOL e de ex-psolistas como Freixo [hoje PSB], transparece uma visão ideológica messiânica e moralista, mais compatível com quem pratica política como se fosse religião.

Quando a turma do PSOL sentir na própria pele que “a dor e a delícia” de ser de esquerda os sujeita a serem atacados por fascistas que aparelham e corrompem as instituições de Estado em benefício de um projeto de extrema-direita, então poderá ser tarde demais.

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A reação à PEC, ultra-corporativa especialmente dos/as procuradores/as que delinquiram na Lava Jato, pode ser facilmente entendida. Afinal, a PEC 5/2021 impede que o Ministério Público seja sequestrado por criminosos que partidarizam a instituição para concretizar seus interesses políticos, pessoais e materiais.

Deltan Dallagnol, o capataz-mor do juiz-ladrão, como o deputado Glauber Braga/PSOL classifica Sérgio Moro, celebrou: “É uma grande vitória da sociedade e dos parlamentares que desejam ver um Ministério Público forte, atuante e sobretudo independente” [sic].

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Com a ajuda ingênua dos partidos progressistas – os mesmos, aliás, que, juntos com o PT, conferiram ao MP as atribuições consagradas na Constituição de 1988 –, figuras da estirpe de Deltan Dallagnol continuarão desvirtuando as funções e corrompendo a atuação do Ministério Público.

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