Estamos bem
A parada agora é pegar qualquer um que num passado recente apoiou o impeachment, atacou o Lula, votou em Bolsonaro, mas HOJE se manifesta contra aquilo que criou e se volta contra o perigo fascista e...malhar o sujeito até não poder mais! Lacração do caralho, hein?
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A parada agora é pegar qualquer um que num passado recente apoiou o impeachment, atacou o Lula, votou em Bolsonaro, mas HOJE se manifesta contra aquilo que criou e se volta contra o perigo fascista e...malhar o sujeito até não poder mais! Lacração do caralho, hein? Os princípios básicos da Política são imprudentemente ignorados para alimentar egos, ressentimentos e fantasias.
Todo e qualquer sujeito que rompa com o Bolsonarismo e se filie às causas da Democracia e da Liberdade deve ser contabilizado dentro da boa e velha matemática política: um vale dois (ou mais, porque a conta não é aritmética). Isolada, dividida, impotente, a Esquerda espera redenção consagradora com seus bordões "eu avisei" e congêneres. Bobagem, infantilismo e desatino.
A luta de resistência tem se mostrado árdua e dolorosa, nem mesmo 10 mil mortes foram capazes de trazer as pessoas à razão, tampouco a crise econômica ou a ameaça diuturna de encerramento democrático.
Agimos como se estivéssemos com plenos poderes para uma viragem política e histórica num estalar de dedos. Acordemos desse sono profundo: a travessia será longa, difícil, tortuosa e dramática. É hora de unir os diferentes, de ampliar em largo e profundo, de usar qualquer brecha - por mínima que seja - para cavar trincheiras e edificar um movimento que faça frente à ofensiva reacionária, ditatorial e obscurantista.
O passado não será deletado, porém é o presente e o futuro que estão em jogo. Ademais, nem todos os dissidentes ou renegados são do naipe de um Sérgio Moro, trazem consigo algum caráter autocrítico e possuem entrada junto a segmentos dos quais não temos interlocução e influência.
Organizemos nossas fileiras e nos preparemos para forjar uma aliança tal feita durante a guerra contra o nazifascismo, os interesses e objetivos gerais precisam ser adaptados e submetidos aos propósitos urgentes e imediatos, do contrário seremos - por modo de nosso comportamento político sectário - tão responsáveis pelo malogro da luta quanto aqueles que outrora estiveram alinhados ao erro, à mentira e à barbárie. Como ensina a sabedoria popular: "na vida só não há jeito para a morte". Tomemos tenência e façamos Política como meio e fim de perspectivas maiores e mais avançadas. Afinal, não estamos tão bem assim...
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