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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Ex-Procuradora da Venezuela vai pedir asilo a Temer

Para o colunista do Brasil 247 Alex Solnik, a saída do país da procuradora Geral da República da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, que foi destituída de seu cargo, pela Assembleia Nacional Constituinte em substituição ao Congresso anterior, deverá resultar em um pedido de asilo ao governo Michel Temer; "Ela chegou a Brasília esta manhã, convidada pelo Procurador Rodrigo Janot para participar de uma reunião de Procuradores de toda a América Latina. Um convite que beira o absurdo. Se ela não é mais a Procuradora da Venezuela não poderia falar em nome do seu país num encontro desse tipo"; ressalta o colunista; "O ministro Aloysio Nunes Ferreira deverá aplaudir e aconselhar Temer a conceder o "asilo humanitário"", completa

Para o colunista do Brasil 247 Alex Solnik, a saída do país da procuradora Geral da República da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, que foi destituída de seu cargo, pela Assembleia Nacional Constituinte em substituição ao Congresso anterior, deverá resultar em um pedido de asilo ao governo Michel Temer; "Ela chegou a Brasília esta manhã, convidada pelo Procurador Rodrigo Janot para participar de uma reunião de Procuradores de toda a América Latina. Um convite que beira o absurdo. Se ela não é mais a Procuradora da Venezuela não poderia falar em nome do seu país num encontro desse tipo"; ressalta o colunista; "O ministro Aloysio Nunes Ferreira deverá aplaudir e aconselhar Temer a conceder o "asilo humanitário"", completa (Foto: Alex Solnik)
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No último dia 5 de agosto, a Procuradora Geral da República da Venezuela, Luisa Ortega Díaz foi destituída de seu cargo, pela Assembleia Nacional Constituinte, em resposta às suas várias tentativas de impedir a instalação e o funcionamento desse órgão eleito pela população em substituição ao Congresso anterior, de maioria oposicionista, que não deixava Maduro governar, mais ou menos, o que Eduardo Cunha fez no Brasil em 2015 com Dilma Ro0usseff.

Só que Maduro reagiu a tempo e colocou os coxinhas venezuelanos no seu devido lugar.

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É impressionante a semelhança física e ideológica entre Capriles, o liderzinho da direita venezuelana e João Dória, que pretende ser o Capriles brasileiro.

Há alguns días a ex-Procuradora fugiu do país, alegando perseguição política, em companhia do marido, o ex-deputado Germán Ferrer, sobre quem pesam graves acusações de corrupção, rumo à Colômbia.

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Segundo Maduro, "Estados Unidos conseguiu chantagear ao ex-deputado Germán Ferrer; o chantagearam porque descobriram suas contas bancárias no mundo inteiro. Quebraram-no moralmente".

Ferrer enfrenta uma ordem de captura por supostamente liderar uma rede que extorquia empresários do setor petroleiro corruptos a partir da Procuradoria. "Luisa Ortega avisou a empresas vinculadas com o setor petroleiro que estavam sob suspeita, em troca de milhões de dólares".

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Mas a Colômbia não era o destino final da ex-Procurador justiceira e do marido fugitivo da Justiça. Deixaram Bogotá um dia depois de o presidente Juan Manuel Santos lhes oferecer asilo. Não buscavam asilo, portanto, não ao menos em um país de pouca expressão mundial.

Depois de passar por Panamá ela chegou a Brasília esta manhã, convidada pelo Procurador Rodrigo Janot para participar de uma reunião de Procuradores de toda a América Latina.

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Um convite que beira o absurdo. Se ela não é mais a Procuradora da Venezuela não poderia falar em nome do seu país num encontro desse tipo.

Tudo indica que a viagem ao Brasil tem outro motivo e vai culminar com um pedido de asilo político, já que à Venezuela a dupla não pode voltar enquanto Maduro estiver no poder. Aqui ela vai ter todo o espaço na imprensa reacionária para acusar o "ditador" Maduro de receber uma grana preta da Odebrecht.

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É fácil adivinhar que será capa de todas as revistas semanais próximas às Marginais.´

O ministro Aloysio Nunes Ferreira deverá aplaudir e aconselhar Temer a conceder o "asilo humanitário".

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