Fake news escancarado no JN
Ademais disporia da vantagem comparativa de possuir rede de distribuição, perdida para favorecer privataria na bacia das almas, desconstruindo a verticalização do modelo de exploração cujos efeitos eram combustíveis baratos ofertados por cadeia produtiva que incrementava desenvolvimento industrial nacionalista

Globo/JN escondeu que a alta dos combustíveis se deve a privatização da Petrobrás que ela defende obrigando consumidor pagar frete marítimo dispensável se o refino do óleo fosse realizado no Brasil e não importado em dólar para favorecer petroleiras internacionais das quais é porta- voz.
Principalmente, deixou de informar que os reajustes dos combustíveis se baseiam no preço de paridade de importação e não no preço de paridade internacional.
No primeiro caso, cobra-se o frete cotado, junto com o produto, na moeda americana, que está subindo, descontroladamente, devido à política econômica de Paulo Guedes de concentração de renda e aumento da desigualdade social.
Diante dela, que aprofunda arrocho salarial e instabilidade cambial, ocorre fuga de capital e, consequente, aumento do dólar.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEGuedes, privatizador de carteirinha, está, na prática, dolarizando não apenas a cotação dos combustíveis, mas toda a economia nacional, com apoio disfarçado da Globo.
Expõe a informação como se fosse um imperativo categórico e não algo à priori construído calculadamente.
Não é, portanto, devido a razões externas que o dólar saiu de controle, mas, ao contrário, sua disparada é provocada pelos desajustes internos, dados pela reforma neoliberal, que eleva o risco Brasil.
Para tentar consertar o estrago, o BC, dominado pelos especuladores, puxa os juros, produzindo dívida pública e inflação repassada aos preços.
O país, graças ao teto de gasto, imposto pelos neoliberais que derrubaram o governo Dilma, está na armadilha da dívida, que cresce mais que o PIB e joga a economia no descontrole geral decorrente do modelo neoliberalizante.
Tudo estaria, relativamente, diferente, no setor de combustíveis, se vigorasse preço de paridade internacional, dado pelo jogo da oferta e da demanda, com a Petrobrás exercendo sua soberania para ditar os preços pelo custo de extração do petróleo que domina com tecnologia que barateia sua cotação.
Por isso, pode, melhor, podia praticar preços competitivos
Ademais disporia da vantagem comparativa de possuir rede de distribuição, perdida para favorecer privataria na bacia das almas, desconstruindo a verticalização do modelo de exploração cujos efeitos eram combustíveis baratos ofertados por cadeia produtiva que incrementava desenvolvimento industrial nacionalista.
A Globo, como aliada das petroleiras internacionais, alcançou seu objetivo: destruir a Era Vargas, que construiu tal modelo de sustentabilidade econômica, para favorecer o neoliberalismo tocado por Paulo Guedes, ancorado na estratégia de fuga de capital para paraísos fiscais, nos quais, aproveita para jogar seu dinheiro, como banqueiro que é, travestido de Ministro da Fazenda, objetivando facilitar e acelerar o entreguismo nacional.
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