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Carlos Alberto Mattos

Crítico, curador e pesquisador de cinema. Publica também no blog carmattos

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Faz escuro, mas eu brinco

Exposição do Cineduc convida à imersão e à interação com os primórdios da imagem em movimento

(Foto: Reprodução)
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Embora o título possa sugerir uma metáfora sobre nossa situação atual, o evento Faz Escuro, mas Eu Brinco tem sentido um pouco mais literal. Refere-se ao escuro do cinema e à infância dessa arte que domina nossa cultura há mais de um século.

Começa amanhã, 26 de abril, no Sesc Madureira, mas tem perfil convidativo para circular por outros pontos da cidade. As responsáveis são as bravas guerreiras do Cineduc – Cinema e Educação, lideradas por Marialva Monteiro, Elisabete Bullara, Isabel Paranhos e Cristina Miranda. Há cinco décadas essa turma sabe transformar a educação cinematográfica numa atividade lúdica e esclarecedora para crianças e adultos ao redor. 

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"Inspiradas no amazonense Thiago de Mello com o seu poema Faz Escuro, mas Eu Canto, criamos essa exposição interativa com o objetivo principal de juntar lazer, conhecimento, vivência e ciência", afirmam as organizadoras. E prosseguem:

"Muitos desconhecem o início da história do cinema, que está ligado à história da Humanidade no século XIX, com o advento das máquinas em velocidade, da locomotiva, do barco a vapor.  

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As crianças têm um mundo à sua volta com vários avanços das tecnologias da comunicação, mas não sabem como tudo começou. A exposição dá a possibilidade de viver a experiência de voltar no tempo e compreender tudo isto de forma lúdica, desenhando e brincando."

Quem for ao Sesc Madureira poderá entrar numa grande câmara escura e entender a invenção da fotografia. Além dessa experiência imersiva, os visitantes terão contato com uma série de brinquedos óticos, como taumatrópio, zootrópio, fenaquistoscópio e outros. São aparelhos que possibilitam a compreensão de seu funcionamento – transformar uma imagem fixa em animada – ao mesmo tempo em que nos maravilham com a ilusão do movimento. No jogo entre real e ilusório, esses "brinquedos óticos" contribuíram na formação do espectador moderno para a chegada do cinema e hoje podem ser utilizados para a compreensão da história da imagem cinematográfica.

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A exposição vem se juntar às comemorações do cinquentenário do Cineduc, completado em 2020. Nesse período, mesmo lidando com dificuldades financeiras, falta de patrocínio e de plena continuidade, o Cineduc dedicou-se à formação de crianças, jovens e educadores para uma melhor utilização dos meios audiovisuais e uma leitura mais crítica das imagens que nos cercam.

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