Ficção e Realidade

Moraes não é Moro e Ficção não é Realidade.

Moro, na Lava Jato, montou uma peça de ficção jurídica contra Lula, baseada em meras hipóteses, em um power point infantil, na aplicação inadequada do “domínio do fato” e em depoimentos, não substanciados em provas, de acusados em desespero.

Moraes, no exercício legal de poder de polícia, na condição de Presidente do TSE, baseia suas acusações em fatos concretos. Fatos públicos e evidentes que estão, de modo geral, devidamente registrados nas redes sociais, na internet e em documentos oficiais.

Todos sabem que os bolsonaristas produziram, o tempo todo, provas abundantes contra si. Encheram as redes de discurso de ódio, de fake news, de calúnias, de difamações e de ameaças numerosas contra as instituições e os juízes do Supremo. Não ocultaram suas óbvias intenções golpistas. E a bomba no aeroporto de Brasília era real. 

O assalto à PF e a anarquia em Brasília, em 12 de dezembro de 2022, foram também devidamente registrados por todos. Os acampamentos golpistas também.

A famosa “minuta do golpe” é real. Real também foi a pública e criminosa exposição de Bolsonaro aos embaixadores estrangeiros. A atuação da PRF contra eleitores de Lula no Nordeste foi algo dolorosamente real. O bloqueio das estradas não foi algo inventado.

O fatídico 8 de janeiro foi totalmente registrado e divulgado por eles mesmos, os perpetradores. 

A tentativa de golpe ocorreu. Estivemos muito perto de perder nossa democracia.

Moraes, o Supremo e a reação da maioria da sociedade nos salvaram.

Essa é a realidade. O resto é ficção bolsonarista.