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Raimundo Bonfim

Coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP)

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Fora Bolsonaro, já!

"Temos a tarefa de enfrentar e combater, ao mesmo tempo, o coronavírus e Bolsonaro, que tomou de assalto o governo federal e está colocando em curso um projeto ultraneoliberal, autoritário e fascista, sustentado por militares, grupos milicianos, agronegócio, pela burguesia e pelo aparelhamento das instituições do regime democrático", destaca Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP)

(Foto: Mídia NINJA)
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Nos dias 29 de maio e 19 de junho milhares de pessoas saíram às ruas para denunciar o genocídio em curso, pedir vacina já e soltar o grito: Fora Bolsonaro, já. A triste marca de 500 mil mortes tem um responsável: Jair Messias Bolsonaro, um genocida que precisa ser afastado da Presidência da República.  

O 29M e o 19J foram potentes, criativos e carregados de simbologia, pois o povo superou o receio de se contaminar e resolveu sair de casa, usando máscara de proteção, álcool em gel e mantendo o distanciamento, para enfrentar o vírus Bolsonaro. A quantidade de atos e o número de participantes, aos milhares, é uma demonstração de que existe uma maioria no país disposta a enfrentar o governo da morte e defender a vida. É um recado para o Parlamento de que não se pode esperar outras 500 mil mortes para dar início ao processo de impeachment ou esperar as eleições de 22 para pôr fim ao governo Bolsonaro. 

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O número de pessoas indignadas com o governo Bolsonaro tem aumentado a cada grande manifestação. No dia 29 de maio, mais de 420 mil pessoas estiveram nos protestos, em 213 cidades do Brasil e outras 14 de diversos países. Na manifestação de 19 de junho, 750 mil pessoas em 427 participaram de atos realizados no Brasil e em 17 países no exterior. E está sendo organizada outra grande manifestação para o dia 24 de julho. Mais uma vez o povo vai gritar pela aceleração da vacinação em massa, auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia, em defesa da vida do povo negro, contra a violência de gênero, contra os cortes da educação e habitação, por emprego e renda.

Em paralelo à organização de mais um dia de protestos pelo fim do governo Bolsonaro, um superpedido de impeachment contra o presidente será protocolado na Câmara dos Deputados no próximo dia 30 de junho, às 14 horas. O documento, que será apresentado por partidos, parlamentares de esquerda, centro, direita, entidades, movimentos sociais e populares, entre eles a Central de Movimentos Populares (CMP), além de pessoas físicas, unifica os mais de 120 pedidos de afastamento do presidente já protocolados na Câmara dos Deputados.

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Temos a tarefa de enfrentar e combater, ao mesmo tempo, o coronavírus e Bolsonaro, que tomou de assalto o governo federal e está colocando em curso um projeto ultraneoliberal, autoritário e fascista, sustentado por militares, grupos milicianos, agronegócio, pela burguesia e pelo aparelhamento das instituições do regime democrático.  

Adotando teoria do negacionismo, o governo Bolsonaro não só deixou de tomar medidas de enfrentamento recomendadas por especialistas e adotadas em praticamente todos os países, como sabotou o isolamento social, o uso de máscaras, provocou aglomerações, além de não promover medidas adequadas de proteção social das famílias vulneráveis, como o auxílio emergencial de ao menos R$ 600.  

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Investiu milhões de reais em medicamentos comprovadamente sem efeito para o tratamento da Covid-19. Atacou a eficácia de vacinas e retardou a compra no momento adequado. Agora surge a revelação de um grande esquema de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin, a um valor de 1000% a mais que o valor oferecido no início.

A sociedade perdeu a paciência com um presidente que vive organizando motociatas, gastando dinheiro público e zombando da dor, desespero e luto dos parentes e amigos das mais de 500 mil vidas perdidas, ignorando a ciência e as orientações que a maior parte dos países do mundo seguiu. 

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Diante disso, para evitar um abismo sem precedente na história do Brasil, diferentes setores da sociedade civil, incluindo movimentos populares, sociais, mulheres, negros, juventude, frentes, partidos, artistas e intelectuais, estão se unindo e organizando um amplo movimento de mobilização nas ruas e redes, pelo impeachment de Bolsonaro. 

Alertamos que se o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, e a maioria dos deputados se negarem a aprovar o impeachment, também serão cúmplices dos crimes praticados e responsáveis por manter um genocida na Presidência. Os 15 milhões de desempregados, os 19 milhões de famintos, as milhares de mortes, tudo isso será lembrado nas urnas. A hora de barrar Bolsonaro chegou. É agora. Nas ruas e nas redes. Fora Bolsonaro. Impeachment, já!

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