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Julimar Roberto

Comerciário e presidente da Contracs-CUT

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Fundo eleitoral de R$ 6 bi escracha hipocrisia da base bolsonarista

Da reforma trabalhista a PEC do teto de gastos, tudo foi jogado em nossas costas. Agora, mais recentemente, a Casa aprovou o aumento do fundo eleitoral para quase R$ 6 bi. Um valor que, em tempos normais, já seria um absurdo e, em meio à pandemia, então, torna-se completamente fora de cogitação.

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Faz tempo que tenho a impressão de que o Congresso Nacional se especializou em passar o povo brasileiro para trás. Será que mais alguém pensa assim? Pois, repare. Desde o golpe de 2016, inúmeros foram os ataques ao povo brasileiro. Da reforma trabalhista a PEC do teto de gastos, tudo foi jogado em nossas costas. Agora, mais recentemente, a Casa aprovou o aumento do fundo eleitoral para quase R$ 6 bi. Um valor que, em tempos normais, já seria um absurdo e, em meio à pandemia, então, torna-se completamente fora de cogitação.

Mas, aqui vale ressaltar um ponto importante: a proposta foi aprovada justamente por aqueles que foram eleitos com o discurso demagogo de que poriam “fim à mamata”.  Toda a base bolsonarista votou pelo aumento dos recursos destinados ao financiamento de campanhas eleitorais, incluindo os filhos de Bolsonaro. O valor que anteriormente, quase que triplicou. Passou de R$ 2 bi para R$ 5,7 bi. E a mamata, só cresceu e multiplicou-se.

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Entretanto, é importante destacar que os partidos progressistas, como o PT e Psol, votaram contra esse rombo aos cofres públicos (ou seria roubo?).

Lembro-me que, em 2018, Bolsonaro se apegou à falácia da mudança. “Vamos mudar tudo isso aí!”, vociferava enquanto fazia arminha com a mão. Com essa mesma ladainha, dezenas de parlamentares se elegeram em todo país. O povo, que ficara maravilhado com a promessa, hoje, se reconhece massa de manobra de um dos maiores “contos do vigário” da história política brasileira. 

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E não é para menos. Graças à eleição de Bolsonaro e seus asseclas, o país está cada vez mais excludente, com os pobres ficando mais pobres e os ricos, bem mais ricos. E lá vem a mamata de novo! 

Enquanto o presidente esbanja seu cartão corporativo e gasta mais de R$ 2 milhões em 15 dias de férias no litoral catarinense, deputadas e deputados bolsonaristas seguem usando e abusando do dinheiro público para benefício próprio. E o que não dizer do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que usou dinheiro público em viagem a Angola para defender interesses da Igreja Universal do Reino de Deus no país africano.

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Mas, em meio a tantos absurdos, a aprovação do reajuste exorbitante do fundo eleitoral em meio à pandemia deixou claro aquilo que já sabíamos: o combate ao coronavírus nunca – nem de longe – foi prioridade do governo Bolsonaro e da sua base aliada. Enquanto parlamentares da oposição se desdobram para destinar recursos ao combate da doença, bolsonaristas aglomeram, colocam em dúvida os benefícios da vacina e desencorajam o uso de máscaras.

Os R$ 6 bi aprovados para o fundão, se fossem revertidos em auxílio emergencial para quem precisa, ou utilizados na compra de vacinas, ou mesmo em campanhas de incentivo às medidas protetivas contra o coronavírus, faria uma imensa diferença num país que beira as 550 mil vidas perdidas. 

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Por isso, é importante que façamos valer o nosso voto. Temos o poder de varrer toda essa corja em 2022. Chutá-los para bem longe. Vamos renega-los à ralé da história e marca-los como traidores da pátria e do povo. Que no próximo ano, nos lembremos de que o poder está em nossas mãos e de que somos capazes de construir uma sociedade mais justa, com participação popular, igualdade de direitos e, principalmente, sem o bolsonarismo!

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