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Davis Sena Filho

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Globo “esquece” Lula, mas é eternamente lembrada pelos seus golpes e por parir Bolsonaro

Lula, para os arrogantes e simples mortais dessa empresa, não existe. Está morto

Ex-presidente Lula em pronunciamento de 7 de setembro (Foto: Reprodução)
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A TV Globo, pérola das “Organizações(?)” dos irmãos Marinho, uma nomenclatura, inclusive, muito sugestiva, que foi renomeada com o nome de “Grupo”, “esqueceu” o Lula, que no 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, expressou um dos mais contundentes e importantes discursos já proferidos por um líder político e ex-chefe de Estado e Governo, que saiu do poder com a aprovação recorde de 87% por parte da população. Lula, preso, recebeu no cárcere mais pessoas importantes do que Jair Bolsonaro na cadeira da Presidência. E isto é imperdoável para os escravocratas imperialistas.

A verdade é que se trata de um dos poucos estadistas vivos no mundo contemporâneo, que recebeu visitas, homenagens, lembranças e defesas contundentes de autoridades políticas e religiosas, de intelectuais e artistas, dos movimentos sindicais e sociais, da OAB, além de órgãos de classe de inúmeras categorias profissionais, de ONGs em defesa das minorias e do meio ambiente, dos movimentos de índios, negros, quilombolas, mulheres e estudantes, além de pessoas importantes de conhecimento e saber ligadas à Justiça e ao Ministério Público de países estrangeiros, muitos deles considerados desenvolvidos.

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Todo esse conjunto das sociedades civis organizadas, nacionais e internacionais, que sempre consideraram o encarceramento de Lula cruel, injusto, covarde, violento e com o propósito diabólico de impedir que o presidente de esquerda retomasse o poder democraticamente, após Dilma Rousseff ser vergonhosamente deposta por um golpe bananeiro e orquestrado por patifes, que são os golpistas de Congresso, Executivo, STF e PGR (MPF), a terem o bando da Lava Jato e os imperialistas históricos do Grupo Globo como porta-vozes e pontas de lanças de um golpe que demoliu a democracia, o Estado de Direito, as Leis Trabalhistas, a Previdência e está a entregar o patrimônio público, a desmontar o SUS, as universidades públicas, as políticas do meio ambiente e a esquartejar a Petrobras e a Eletrobras, para facilitar suas vendas a preços de lesa-pátria.

O Grupo Lava Jato Globo é responsável direto pela perda de dezenas de milhões de empregos que sustentavam a vida do povo brasileiro. Crimes imperdoáveis e que jamais serão esquecidos, pois registrados pela história, bem como a destruição perversa e irresponsável das indústrias naval, de carnes, construção civil e de base, além da paralisação da indústria nuclear e das hidrelétricas que estavam a ser construídas.

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O Grupo Lava Jato Globo é o maior responsável pelo ódio latente e cortante que foi implantado nos corações dos brasileiros, que desde 2013 se digladiam nas famílias indelevelmente divididas, bem como nos locais de trabalho, de lazer e entretenimento, além da internet, onde o vale tudo dos ódios ideológicos e preconceitos raciais, de origem e de classe, tornou-se, indubitavelmente, a regra e jamais a exceção.

E a famiglia Marinho, com seu canhão midiático, “esqueceu” o Lula, o presidente brasileiro mais famoso internacionalmente em todos os tempos, que nunca pediu licença aos escravocratas e seus capitães de mato midiáticos para se tornar presidente da República e realizar uma revolução silenciosa e admirada no mundo, sendo que muitos dos programas do PT foram adotados por inúmeros países estrangeiros, conforme relatei em outros artigos.

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Os algozes de Lula nunca conseguiram derrotá-lo nem mesmo no cárcere, mas mesquinhos, provincianos e patéticos que são, sempre sonegam a imagem e as palavras do líder político de esquerda e trabalhista direcionadas a grande contingente da população brasileira que é eleitora dele, na maior desfaçatez e irresponsabilidade, em um autoritarismo e casuísmo dos quais essa gente monopolista de mídias é mestre.

Luiz Inácio Lula da Silva pronunciou um discurso amplo e profundamente humano, existencial ao tempo que pontual quando a tratar de economia, soberania, minorias, direitos, democracia, e de sua prisão ilegítima e ilegal, que tocou  a consciência de milhões de brasileiros e calou aqueles que o perseguiram sem trégua e compaixão, a exemplo dos donos da Globo que, arrogantemente o censuram, como se o Brasil fosse apenas o quintal da casa grande a servir os interesses inconfessáveis da famiglia Marinho. Lula comentou sobre inúmeros assuntos de segmentos e setores da vida deste País, porque colocou o dedo na ferida do desgoverno de ocupação de seu próprio povo, a atuar como perigoso inimigo, alienígena e territorial.

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Um desgoverno militar incompetente, violento e autoritário, que visa apenas desmontar o País e atender aos anseios do empresariado tupiniquim e dos EUA, pois tão predador que é, porque vil e cruel, que não é necessário que forças estrangeiras invadam o País para destruí-lo, como ocorreu com os árabes, já que o presidente fascista e seus generais elitistas, que surgiram após 30 anos nas casernas, como fantasmas saídos diretamente de tempo pretérito assombroso. Oficiais de alto escalão que aprenderam ideologicamente a desprezar profundamente a sociedade civil desde cedo em suas escolas militares e que estão dispostos em levar a cabo o desmonte do Estado nacional e obrigar os trabalhadores desta Nação retroceder à pré-revolução industrial.

O desgoverno militarista parido do ventre da Globo, o monstro que a “Vênus Platinada” trata como bastardo, porque os Marinho são a direita de punhos de renda, anfitriões da plutocracia internacional, que explora as riquezas do Brasil e o trabalho do trabalhador brasileiro há séculos. Os Marinho, cúmplices e partícipes do atraso e do retrocesso, com olhar de colonizadores de modos europeus, pois se consideram sofisticados, apesar de Jair Bolsonaro ser filho dessa gente que não tem a mínima noção da necessidade urgente de desenvolver o Brasil com a inclusão, igualmente urgente, de todo o povo brasileiro.

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Os medíocres e refratários irmãos Marinho, que admiram a Europa desenvolvida, porque existe a atrasada, e os EUA e seus incontáveis bolsões de pobreza, mas lutam  contra a soberania plena do povo brasileiro, doa a quem doer... Os Marinho, plenos de inimigos e vazios de ideias, desprezados e odiados profundamente por grande parte do povo brasileiro, que demonstra, no decorrer do tempo, intolerância por causa da intervenção constante dessa empresa em assuntos que não lhes convêm. É visível essa realidade atávica e somente não vê quem não quiser ou os próprios Marinho e seus empregados, muitos deles com indigência intelectual que chegam a dar pena, apesar da iníqua vaidade.

E a Globo se considera vanguarda em um País de tradição colonial, da qual os Marinho e seus empregados de mando são os principais representantes. Por isto e por causa disto o ex-presidente Lula não teve sequer uma imagem e palavras repercutidas pela Rede Lavajatense Globo, empresa privada, mas de concessão pública. Então, ora vejamos, o político que tem a confiança e os votos de dezenas de milhões de brasileiros não é notícia para o Grupo Globo.

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O político que lidera o partido mais importante da América Latina, que foi sequestrado por um monte de vagabundos, que cometeram enorme diversidade de crimes para interditar ilegalmente a política partidária e a corrida eleitoral para que Lula não fosse eleito presidente em 2018 não é notícia para os Marinho. O preso político, em pleno século XXI, que foi interditado em seus direitos civis, por gângsters aboletados no poder público, não é notícia para os empregados dos irmãos Marinho. Uma vergonha, e essa gente limitada e prepotente considera que faz jornalismo.

Só se for o autêntico, o genuíno e o legítimo jornalismo de esgoto, que também é chamado de jornalismo de guerra, porque o Grupo Globo há muito tempo se tornou um partido político de direita, que tem lado, ideologia e aliados, como os partidos de sua predileção, a exemplo de PSDB, do tucano FHC; UDN, de Carlos Lacerda; e Arena, dos generais de 1964.

Dessa forma, os Marinho se sentem como peixes no aquário ou pintos no lixo, com os governos que atendem seus interesses e, mais do que isto, implementam políticas públicas e econômicas de concentração de renda e riqueza draconianas, com privatizações, retirada de direitos e congelamento de investimentos públicos.

A resumir, cara pálida: o roubo descarado e impiedoso da população brasileira, pois projetos de exploração e pirataria, que condenam o Brasil à subserviência, à subalternidade, à iniquidade, e a ser, eternamente, uma colônia subjugada por gringos malandros, espertos e tão safados quanto às “elites” brasileiras, as mais traidoras, pusilânimes, perversas, irresponsáveis e inconsequentes do mundo ocidental. Putz grila!

Soma-se a esta indigência toda, os militares. Isto mesmo, os militares que sempre ocuparam o próprio País como se os trabalhadores e os movimentos sociais fossem inimigos, porque guardiões da burguesia nacional e dos interesses dos Estados Unidos, como comprovam mais uma vez de inúmeras vezes na história, agora no governo fascista de Jair Bolsonaro e seus ministros tresloucados, que envergonharam o País em inúmeros episódios constrangedores e surreais.   

O desgoverno do Novo Coronavírus e 120 mil mortes, cujo presidente desautorizou e se contrapôs irresponsavelmente às regras e normas de combate e prevenção à Covid-19. Enquanto isso, os generais tomam conta do Ministério da Saúde e, consequentemente, terão de também tomar conta de suas responsabilidades históricas como protagonistas de um governo militarista fadado ao fracasso social e econômico, porque no exterior nenhum país de respeito que ser interlocutor desse governo inimigo do Brasil e dos trabalhadores e dos pobres. Os 21 anos de ditadura militar não ensinaram nada a esses generais, que viram oportunidade de novamente interditar o poder civil, como mandam nos quartéis. E, obviamente, não dará certo. Nem a história serve de exemplo para esses caras.

Os generais se mobilizam para melhorar ainda mais suas vidas estáveis e a manter seus benefícios e privilégios, tais quais os juízes, procuradores, delegados e os servidores de alto escalão do poder, a exemplo dos auditores da Receita e dos Três Poderes em geral, sem esquecer dos funcionários dos estados e municípios também de alto escalão, que escaparam das malditas reformas administrativa, trabalhista e previdenciária, que ferrou com a grande maioria dos escalões médios e pequenos do funcionalismo brasileiro, que juntos com o trabalhador civil, autônomo e da iniciativa privada vão ter de pagar a conta, enquanto a Globo não faz uma única matéria para cobrar a parte de sacrifício dos ricos. Evidente, é claro.

Assim é o Brasil: injusto e desigual; violento e preconceituoso. O País das castas. A “Índia” da América Latina. E o Grupo Globo acha que não tem nada com isso, bem como os generais, analfabetos políticos, pensam que a Globo é contra eles, quando na verdade a Globo é um dos sustentáculos de toda essa mixórdia que são as políticas públicas de exploração e perda de direitos que esse desgoverno efetiva contra a grande maioria da população brasileira em todas as suas diversidades.     

A Rede Globo e o jornal O Globo, do Grupo Globo, dentre outras mídias que compõem o oligopólio midiático de direita e porta-voz das oligarquias mais atrasadas do País, bem como dos interesses econômicos e geopolíticos dos Estados Unidos, esmeram-se em fazer um jornalismo de esgoto, com conteúdo parcial, de forma que o fato, a notícia, a realidade e a verdade são tratados como meros apêndices de sua atuação venal e capciosa, vil e manipuladora. A verdade é que monopólio comercial e privado tem como único objetivo sedimentar seus interesses políticos e concretizar seus negócios, muitas vezes nada republicanos.

Esse processo dantesco, que fere de morte a credibilidade do jornalismo praticado no Brasil, tornou-se há muito tempo a âncora do oligopólio de todas as mídias cruzadas criado para combater a soberania e a independência do Brasil, além de servir como palanque eleitoral dos políticos do campo da direita e de índoles reacionárias. Trata-se dos agentes públicos que transformam a população em refém de seus interesses pecuniários e patrimoniais, assim como os mantêm de joelhos, de maneira que muitos deles fiquem eternamente condicionados a um papel de mão de obra barata e alienados de seus direitos perante o patronato de alma escravocrata e ações deletérias.

Enfim, é como, literalmente, os oligarcas Marinho, plutocratas em âmbito internacional, tratam historicamente seus adversários políticos e ideológicos considerados como inimigos a serem destruídos pelos três irmãos, herdeiros que são do maior magnata bilionário de imprensa da história do País, o empresário Roberto Marinho, homem de direita que gostava de ser chamado de jornalista, mas de ações rancorosas e ressentidas àqueles que ele tratava como seus inimigos fidagais, ideológicos e programáticos.

O plutocrata Roberto Marinho que no decorrer de décadas combateu ferozmente os trabalhistas Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, bem como empoderou, exponencialmente, seu grupo empresarial ao apoiar, caninamente, o golpe de direita contra o Jango, além de ser o parceiro “fiel" que sustentou midiaticamente a ditadura militar, sendo que em troca sempre teve os cofres públicos à disposição por parte dos generais presidentes, que tomaram o poder pela força das armas e implementaram no País um regime ditatorial, bem como efetivaram um processo econômico neoliberal e de concentração brutal de riqueza e renda, que prejudicou profundamente os trabalhadores.

Um modelo econômico tirânico e implementado pelos neoliberais do passado, a exemplo de Eugênio Gudin, Roberto Campos e Mário Henrique Simonsen, o que significa que os ricos entram com as panelas e os pratos, sendo que os pobres com as comidas fartas, para alimentar um sistema de capital violento, injusto, desigual e, com efeito, de exclusão, como o faz, nos dias atuais, o fascista Jair Bolsonaro, militarista radical e cercado por generais, como todo mundo sabe.    

Portanto, o discurso do Sete de Setembro do estadista Lula não consta no jornalismo torto e enviesado do Grupo Globo. Lula, para os arrogantes e simples mortais dessa empresa, não existe. Está morto. E sabe por quê? O político socialista e trabalhista Luiz Inácio Lula da Silva, perseguido e combatido pelos plutocratas, a ferro e fogo, há 42 anos liderou as greves do ABCD paulista, de 1978 até o ano de 1980, e, por sua vez, foi preso, mas não pediu licença para criar o maior partido de esquerda e a maior central de trabalhadores da América Latina — PT e CUT —, bem como não pediu autorização à casa grande na hora de derrotar por quatro vezes consecutivas a burguesia dona da casa grande, em certames eleitorais para presidente da República.

O estadista e brasileiríssimo Luiz Inácio Lula da Silva não existe para o mesquinho e partidário Grupo Globo e seus jornalistas de classe média, cheios de lero-lero, caras e bocas e trejeitos mil. Eles, incrivelmente, não consideram notícia o maior político do Brasil nos últimos 40 anos. Isto pode, Arnaldo?! Lula não é notícia, meus camaradas... Fazer o quê? É isso aí. 

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