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Davis Sena Filho

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Globo, Lava Jato e direita política recebem a pá de cal e são derrotadas por Lula na Justiça do DF

Ex-presidente Lula em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert)
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"STF absolve Lula no caso do sítio de Atibaia. Não! Não! A denúncia foi rejeitada por uma juíza. Isso, juíza, primeira instância, justiça federal. A decisão faz referência à decisão do STF? Sim, mas é muito mais ampla do que isso. Para quem ficou em dúvida: rejeitar uma denúncia significa que não tem mais uma acusação. É mais do que absolver, é não processar". (Augusto de Arruda Botelho, advogado criminalista e conselheiro da Human Rights Watch).

O consórcio bananeiro, golpista e usurpador da cadeira de presidente da República, da democracia, do processo eleitoral e do Estado Democrático de Direito formado pelo Grupo Globo e seus congêneres, MPF (Lava Jato), PF e generais na surdina até saírem de seus sarcófagos para encher novamente o saco da sociedade brasileira e se locupletar com mamatas (cargos, mordomias e dinheiro) mil, sofreram enorme e altamente simbólica derrota na Justiça Federal do DF, quando foi rejeitado o processo contra o ex-presidente Lula, no que é referente ao Sítio de Atibaia.

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Trata-se da juíza Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves, da 12ª Vara Federal de Brasília, que decidiu, na tarde de sábado (21/08), rejeitar o pedido de reabertura do processo relativo ao Sítio de Atibaia contra o ex-presidente Lula. Tal vilania armada pelo ex-juiz Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e seus comparsas e cúmplices de graves crimes contra o País e o povo brasileiro se originou pelas mãos do bando da Lava Jato, cujo covil fétido e infame se encontra em Curitiba.

Mais do que o líder de esquerda e do PT ser absolvido pela Justiça, a decisão da juíza Pollyanna Alves rejeita o pedido de reabertura de processo contra Lula, o que significa o não reconhecimento de tal processo, ou seja, para a magistrada não há o que absolver ou condenar, pois para a Justiça não há o que julgar, porque não existe mais a acusação. Então, cara pálida, Lula nem absolvido foi, pois não há o que processar. Ponto.

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Portanto, a juíza Pollyanna Alves deu fim a mais uma das mentiras, armações e cafajestadas efetivadas pela Lava Jato, uma quadrilha de alta periculosidade de Curitiba, com ramificações em vários estados da Federação, que rasgou a Constituição, mandou às favas o Código Penal, cometeu crimes em série como verdadeira serial killer, além de intervir no processo democrático e eleitoral brasileiro.

Além disso, como todo mundo sabe, até os recém-nascidos, os mortos, os alienados, os que estão em coma profundo e os abduzidos pelos extraterrestres, a Lava Jato e seus associados da imprensa de mercado, a ter o Grupo Globo à frente da destruição da economia do Brasil e de sua democracia, terão de mais cedo ou tarde de responder por seus crimes de lesa-pátria e traição, a exemplo da destruição da engenharia pesada brasileira, a começar pelas indústrias de petróleo, construção civil, naval e nuclear, responsáveis por uma gigantesca cadeia que englobava milhares de micro, pequenas e médias empresas, que fecharam suas portas e demitiriam milhões de trabalhadores.

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"A vitória de Lula em Atibaia é mais do que absolvição. É ausência de processo" — afirma o advogado Augusto Botelho, citado no início deste artigo. Porém, é salutar também relembrar as ações açodadas e irresponsáveis, além de vergonhosamente corporativas e inconsequentes da juíza substituta Gabriela Hardt, que assumiu o cargo do juiz Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba e condenou o ex-presidente Lula há mais 17 anos de prisão.

A tal juíza, que se comportava como um dos paladinos da cruzada contra a corrupção e a favor dos "homens e mulheres de bem" até a terceira página da história, resolveu em oitiva com Lula desrespeitá-lo e a falar com ele como se falasse com os moleques corruptos e golpistas da Lava Jato, pois se corromper não se resume a apenas movimentar dinheiro, mas também se apresenta de várias formas, sendo que uma dessas formas é corromper o Código Penal e a Constituição e, com efeito, corromper o sistema de Justiça de um Estado Democrático de Direito.

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E tudo isso essa gente mentirosa e manipuladora da Justiça e da cidadania fez, e muito mais do que o leitor pensa... Indecorosa em suas ações judiciais, Gabriela Hardt não deixou por menos e se comportou tal qual a farsa e a fraude que foi tal operação, que a inseriu nesse pérfido e sórdido contexto, pois a magistrada substituta resolveu copiar e colar trechos inteiros da sentença injusta e parcial de quando Sérgio Moro — o homem muito menor —, também conhecido como o Marreco de Maringá, condenou Lula há 13 anos de prisão por causa do triplex de Guarujá.

O apartamento era um verdadeiro muquifo, como comprovaram os ativistas do MTST, que entraram no malfadado triplex e mostraram para a sociedade brasileira que o apartamento era um MU-QUI-FO, sem elevador interno, como divulgaram os procuradores do powerpoint leviano e mentiroso e o juiz Moro, bem como já disse em inúmeros artigos: o muquifo nunca pertenceu a Lula e sim à OAS, conforme se comprovou definitivamente após a prisão do líder trabalhista.

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O triplex foi leiloado e o comprador é um investidor de Brasília que atua no ramo imobiliário. O imóvel sempre esteve em posse da empreiteira. E o consórcio de golpistas sempre soube disso, inclusive a Globo dos golpistas e responsáveis diretos pelo Brasil estar no fundo do poço, os irmãos Marinho, que também respondem a inúmeros processos na Justiça, mas até hoje nada aconteceu com eles, no sentido de darem satisfação à sociedade brasileira e pagar pelos seus crimes, sendo que o pior deles é o de conspiração para derrubar presidentes legitimados pelas urnas e eleitos legalmente pela soberania do povo brasileiro.

Contudo, a desmoralização da Lava Jato e de seus membros que a transformaram em uma súcia de delinquentes é completa e total, para o bem do Brasil e de todos seus trabalhadores, estudantes, donas de casa e a sociedade em geral. Gabriela Hardt, Sérgio Moro, Deltan Dallagnol et caterva deveriam ser exemplos nas faculdades de Direito de como não se deve comportar e proceder os alunos que serão, no futuro, advogados e autoridades do poder público.

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Eles são péssimos exemplos, e prejudicaram profundamente os interesses econômicos do Brasil e de sua população, principalmente a maioria pobre, que voltou humilhantemente ao mapa da fome e ao desemprego em massa. Não se pode esquecer também os delegados da PF e os procuradores, que transformaram o MPF em um bunker de vândalos do Direito, mas que se comportavam como os vestais da família, da propriedade, de Deus e de tudo aquilo que redundar em golpes e crimes, sendo que na maior cara de pau se consideram "homens e mulheres de bem". Seria cômico se não fosse ridículo e trágico, além de hipócrita.

A verdade é que a 12ª Vara Federal de Brasília, por intermédio da juíza Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves, tornou-se a pá de cal da moribunda Lava Jato, derrotada nada mais e nada menos do que 17 vezes pelo maior líder de esquerda da América Latina, o popular Luiz Inácio Lula da Silva, que os enfrentou sem trégua e derrotou o sistema de Justiça que se deixou corromper, vergonhosamente, com o apoio nocivo e vulgar dos coronéis bilionários de todas as mídias cruzadas e oligopolizadas.

A derrota é também dos bilionários da imprensa de negócios privados e de seus jornalistas e empregados que, irresponsavelmente, deram a alma para armar o golpe contra a legítima Dilma Rousseff e forjar a prisão injusta e infame de Lula. Por isto a rejeição da juíza Pollyanna Alves e a 17ª derrota de juízes, procuradores e delegados para Lula, pois que não honraram seus cargos e expuseram seus péssimos caracteres, que geram desconfiança e receio à sociedade brasileira.

São 17 derrotas desse tipo de gente que apostou em conquistar o poder e destruir a democracia com a desconstrução política e moral de Lula e do PT, a seguir:

1.Caso Triplex do Guarujá – A defesa provou que Lula nunca foi dono, nunca recebeu nem foi beneficiado pelo apartamento no Guarujá, que pertencia à OAS e foi dado em garantia por um empréstimo na Caixa. Caso anulado pelo STF em duas decisões, restabelecendo a inocência de Lula.

2.Caso Sítio de Atibaia – A defesa provou que Lula nunca recebeu dinheiro da Odebrecht para pagar reformas no sítio, que também nunca foi dele. A transferência de R$ 700 mil da Odebrecht, alegada na denúncia, foi na realidade feita para um diretor da empresa, não para obras no sítio. Caso anulado pelo STF, restabelecendo a inocência de Lula;

3.Tentativa de reabrir o Caso Sítio de Atibaia – A defesa provou que não há condições técnicas para reabrir a ação penal contra Lula pelo recebimento de reformas no sítio, que jamais pertenceu a Lula. A juíza da 12ª. Vara Federal de Brasília acolheu os argumentos da defesa de Lula e rejeitou o pedido do procurador da República Frederico Paiva de abrir uma nova ação penal em relação ao caso perante a Justiça Federal de Brasília, para onde o caso foi remetido após decisão do STF que anulou o processo originário que tramitou na 13ª. Vara Federal de Curitiba;

4.Caso do Terreno do Instituto Lula – A defesa provou que o Instituto nunca recebeu doação de terreno, ao contrário do que diz a denúncia da Lava Jato, e sempre funcionou em sede própria. Caso anulado pelo STF.

5.Caso das Doações para o Instituto Lula – A defesa provou que as doações de pessoas físicas de mais de 40 empresas brasileiras e de outros países para o Instituto, entre 2011 e 2015, foram todas legais, declaradas à Receita Federal, e jamais constituíram qualquer tipo de propina ou caixa 2. Caso anulado pelo STF.

6.Caso do Quadrilhão do PT – Esta é mais grave e a mais irresponsável de todas as acusações falsas feitas contra Lula; a de que ele seria o chefe de uma organização criminosa constituída para drenar recursos da Petrobras e de outras empresas públicas. A 12ª. Vara da Justiça Federal de Brasília arquivou a denúncia por verificar que o MPF fez a gravíssima acusação sem ter apontado nenhum crime, nenhum ato ilegal ou de corrupção que tivesse sido praticado por Lula, seus ex-ministros ou por dirigentes do PT acusados junto com ele. O juiz afirmou que a denúncia simplesmente tentava criminalizar a atividade política. Caso encerrado, Lula absolvido.

7.Caso Quadrilhão do PT II – Uma segunda denúncia no mesmo sentido da anterior foi simplesmente rejeitada pela 12ª. Vara da Justiça Federal de Brasília. Caso encerrado e arquivado, Lula inocentado.

8.Caso Delcídio (obstrução de Justiça) – A defesa provou que era falsa a delação do ex-senador Delcídio do Amaral. A denúncia era tão frágil que sequer houve recurso da acusação contra a decisão da 10ª. Vara da Justiça Federal de Brasília que absolveu Lula. Caso encerrado, Lula absolvido.

9.Caso das Palestras do Lula – Inquérito aberto em na Vara Federal de Sergio Moro em dezembro de 2015, com objetivo de acusar Lula de ter simulado a realização de palestras, em outra farsa da Lava Jato. A defesa provou por meio de vídeos, gravações, fotografias e notícias a realização de todas as 72 palestras de Lula organizadas pela empresa LILS, entre 2011 e 2015. A Polícia Federal e o Ministério Público (Força Tarefa) tiveram de reconhecer que as palestras foram realizadas sem qualquer ilicitude ou simulação. A legalidade das palestras teve de ser reconhecida em decisão da juíza substituta de Moro, Gabriela Hardt. Caso encerrado, reconhecendo a inocência de Lula.

10.Caso da Lei de Segurança Nacional – Já na condição de ministro da Justiça, Sergio Moro requisitou à Polícia Federal a abertura de inquérito contra Lula, com base na Lei de Segurança Nacional do tempo da ditadura. Lula foi intimado e prestou depoimento à PF. O inquérito foi sumariamente arquivado pela 15ª. Vara Federal Criminal de Brasília. Caso arquivado, Lula inocentado.

11.Caso do filho de Lula (Towchdown) – A defesa demonstrou que eram falsas as acusações do Ministério Público contra Luiz Cláudio Lula da Silva, pela atuação de sua empresa de eventos esportivos Touchdown. A denúncia foi rejeitada pela 6ª. Vara Federal Criminal de São Paulo. Caso encerrado, Lula inocentado.

12.Caso do irmão de Lula – A defesa demonstrou que não havia ilegalidade, fraude ou favorecimento nos serviços que Frei Chico, um dos irmãos de Lula, prestou à Odebrecht em negociações sindicais desde antes do presidente ser eleito. A 7ª. Vara Federal Criminal de São Paulo rejeitou a denúncia falsa. Caso encerrado, Lula inocentado.

13.Caso do Sobrinho de Lula – A defesa provou que não houve irregularidade, ilegalidade nem favorecimento na subcontratação de uma empresa de um sobrinho do ex-presidente para uma obra da Odebrecht em Angola e que Lula não recebeu qualquer valor decorrente dessa relação contratual. O Tribunal Regional Federal da Primeira Região trancou o caso porque a denúncia era inepta (sem condições mínimas para ser processada). Caso encerrado e arquivado, Lula inocentado.

14.Caso Invasão do Tríplex – A 6ª. Vara Federal Criminal de Santos rejeitou a denúncia do Ministério Público referente ao protesto que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto fizeram contra a condenação injusta de Lula no triplex do Guarujá, em abril de 2018. Caso encerrado, Lula inocentado.

15.Caso Carta Capital – Procedimento de Investigação encaminhado à Justiça Federal de São Paulo. Em mais uma farsa, a Lava Jato tentou caracterizar como ilegais contratos de patrocínio da Odebrecht com a revista Carta Capital. A própria Polícia Federal pediu o arquivamento. Caso encerrado, Lula inocentado.

16.Caso da MP 471 – Lula foi acusado de ter recebido contrapartida em virtude da edição da MP 471, que prorrogou incentivos à indústria automobilística. Depois de longa tramitação, o próprio MPF pediu a absolvição de Lula. O Juízo da 10ª Vara Federal de Brasília absolveu Lula destacando que não havia justa causa para manter a ação. Caso encerrado, Lula inocentado.

17. Caso da Guiné – Lula foi acusado da prática dos crimes de tráfico internacional de influência e de lavagem de dinheiro em virtude de o Instituto Lula ter recebido uma doação oficial de uma empresa brasileira que atua há muito tempo na Guiné Equatorial. Depois de longa tramitação, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) trancou a ação penal em habeas corpus impetrado pela defesa de Lula, reconhecendo que não havia elementos mínimos a justificar sua tramitação.

Para quem não sabe ou estão a viajar na maionese por ignorância ou perversidade político-ideológica ou as duas coisas juntas, resta lembrar que o desgoverno fascista e ultraliberal de Jair Bolsonaro, cujo o lamentável e deplorável apelido é Bozo, irá terminar derrotado e sem golpe de estado.

A partir de sua ida para casa ou para onde Bolsonaro quiser, veremos se a Justiça brasileira e o MPF, além da PF irão investigá-lo com republicanismo, pois instituições e corporações do Estado, cujos servidores são pagos pelo contribuinte, apesar de muitos agirem como se não fossem. Como todo mundo sabe, as acusações e denúncias de crimes contra o Bolsonaro e seus filhos desprovidos de limites enchem os escaninhos da República.

A terra gira. Ela é redonda e jamais plana como pensam muitos bolsominions sem noção, bem como o peso da mão da Justiça enquadrará todos esses caras que chegaram ao poder pelo golpe de 2016, que levou à deposição de Dilma Rousseff, assim como ao sequestro de Lula por parte do Estado para ele não vencer as eleições de 2018. Quem viver verá! Globo, Lava Jato e direita política recebem a pá de cal e são derrotadas por Lula na Justiça do DF. É isso aí.

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