Guerra no ninho tucano
Num momento político de extrema fragilidade do lulo-petismo e a tucanada não consegue atrair a simpatia e a preferência do eleitorado brasileiro
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Num momento político de extrema fragilidade do lulo-petismo e a tucanada não consegue atrair a simpatia e a preferência do eleitorado brasileiro. E não consegue porque os três pré-candidatos tucanos, cada um a seu modo, estão pra lá de enrolados com a fragilização de suas imagens.
O senador Serra, o mais vulnerável, anda com seu astral rente ao chão, com a história de uma dívida de campanha (17 milhões de reais) na derrota para Haddad à prefeitura de São Paulo, que ninguém quer assumir. O diretório nacional se faz de morto, e o estadual, controlado por Alckmin, se recusa a assumir aquelas despesas. Por aqui, já se tem uma boa ideia de como andam as trocas de carinhos entre eles.
Aécio perdeu muito prestígio surfando na onda do impeachment, abraçado com o lobista Eduardo Cunha. Complicando as suas pretensões presidenciais, o mineiro foi citado três vezes em delações dentro da operação Lava-jato e que em algum momento deve explodir. Sem falar no desgaste dos aeroportos, além de 1 milhão de reais distribuídos à rádios de sua família durante seu mandato no governo mineiro.
Já Alckmin acertou um tiro de bazuca no pé com a história da reforma escolar. Seriam fechadas, só na capital paulista, 25 unidades escolares, 16 delas na periferia da cidade.
A reação popular e sobretudo o forte movimento de protestos dá estudantada, fez o peessedebista vacilar. Logo em seguida, veio a pancada da pesquisa Datafolha que determinou o recuo sistemático do governador: Queda de 48% para 28% de popularidade, com ruim e péssimo atingindo a marca histórica de 30%, a pior de seus quatro mandatos.
O brasileiro mais atento já conhece a malandragem da mídia em bater sem dó nem piedade no PT e sempre preservando os políticos do PSDB. A estratégia é isolar os petistas como únicos corruptos. Mas, vez por outra, a imprensa paulista surpreende - FOLHA à frente, e desce a lenha em Aécio. Os tucanos mineiros já estão calejados: "Isso é coisa de Serra". E da briga pelo poder no PSDB nacional.
Se a briga é grande entre os três postulantes a presidente, as bicadas na gaiola de São Paulo é de sair sangue. E deve ficar muito pior com a proximidade das eleições municipais.
Serra insiste em indicar o ex-secretário Andrea Matarazzo à prefeitura de São Paulo, enquanto Alckmin, quer impor o nome do polêmico empresário João Dória.
O fato é que a coisa anda tão braba nos ninhos tucanos - paulista e nacional, que se fala com insistência em Serra paquerando o PMDB, enquanto Alckimin andaria flertando com o PSB.
Vamos imaginar como seria interessante uma disputa presidencial entre o tucano Aécio Neves e o petista Lula; Serra concorrendo pelo PMDB, Alckimin na legenda do PSB e Ciro à frente do PDT.
Pelo andar da carruagem e pelas bicadas tucanas, não é de todo impossível esse cenário em 2018.
Perde o PSDB, ganha a democracia brasileira!
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