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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Haddad copia Bolsonaro para derrotá-lo em 2022

O jornalista Alex Solnik analisa que "Haddad resolveu, na forma, usar as armas do seu adversário. Começar a campanha quatro anos antes, mesmo sem aquiescência do partido e duelar nas redes sociais, que foi o terreno no qual foram decididas as eleições de 2018"; para o jornalista, "Haddad deveria ser proclamado desde já candidato do PT em 2022, se o partido estivesse disposto a privilegiar mais a derrota de Bolsonaro nas próximas eleições do que os infindáveis debates ideológicos", expõe Solnik

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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia-Tendo amealhado milhões de seguidores no twitter e no facebook durante a campanha presidencial, Fernando Haddad decidiu manter esse ativo e continuar em campanha. Ele trabalha para ser presidente em 2022, é o que dá a entender.

Seus movimentos não contam com a solidariedade e nem mesmo a aprovação da cúpula do PT. Pode-se mesmo dizer que estão trilhando caminhos opostos: enquanto Gleisi Hoffmann vai à posse de Maduro, ele se aproxima cada vez mais da centro-esquerda europeia e norte-americana. Foge da extrema-esquerda, com a qual Gleisi flerta abertamente.

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Ou seja: Haddad resolveu, na forma, usar as armas do seu adversário. Começar a campanha quatro anos antes, mesmo sem aquiescência do partido e duelar nas redes sociais, que foi o terreno no qual foram decididas as eleições de 2018.

As linhas de oposição ao atual governo adotadas pela cúpula do PT e por Haddad também são diametralmente opostas.

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Gleisi e Paulo Pimenta preferem uma postura sisuda, aguerrida, "séria", na qual não cabem sorrisos. A tensão é permanente. Está tudo ruim e vai ficar pior.

Haddad, ao contrário, aposta na ironia e no bom humor. Chama o presidente de "Bozo". Provoca. Mais irrita que fustiga. Tira o cara do sério.

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Desde a campanha havia claramente um descompasso entre Haddad e a cúpula petista. Gleisi nunca disfarçou seu mal-estar e sua insatisfação. O candidato dela sempre foi e sempre será Lula. Para ela, - e para muitos petistas - era Lula ou nada. E sempre será.

Haddad deveria ser proclamado desde já candidato do PT em 2022, se o partido estivesse disposto a privilegiar mais a derrota de Bolsonaro nas próximas eleições do que os infindáveis debates ideológicos. Mas não há consenso a respeito disso. Agilidade nunca foi o forte do partido.

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E, para Gleisi e muitos petistas, o candidato natural em 2022 é Lula ou nada.

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