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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Haddad já pode cantar derrota

Não seria fácil ganhar no reduto do antipetismo, na cidade que derrubou a presidente Dilma e que sonha em acabar com as pretensões de Lula em 2018 justamente no período em que o PT enfrenta a sua maior crise de ódio. Haddad, no entanto, sejamos justos, nunca conseguiu dialogar com a cidade desde a sua eleição. Ele não conseguiu convencer a cidade de que o que fazia era bom para todos os cidadãos

Não seria fácil ganhar no reduto do antipetismo, na cidade que derrubou a presidente Dilma e que sonha em acabar com as pretensões de Lula em 2018 justamente no período em que o PT enfrenta a sua maior crise de ódio. Haddad, no entanto, sejamos justos, nunca conseguiu dialogar com a cidade desde a sua eleição. Ele não conseguiu convencer a cidade de que o que fazia era bom para todos os cidadãos (Foto: Alex Solnik)
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Não se sabe quem vai ganhar a eleição a prefeito de São Paulo, mas já se sabe quem não vai.

Candidato à reeleição que a dez dias do Dia D não chega a 10% de intenções de voto não tem mais jeito.

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O que não conseguiu em quatro anos de mandato não vai conseguir em tempo tão exíguo.

Essa é a situação de Fernando Haddad: é o primeiro que pode cantar derrota.

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Haddad já perdeu.

Não seria fácil ganhar no reduto do antipetismo, na cidade que derrubou a presidente Dilma e que sonha em acabar com as pretensões de Lula em 2018 justamente no período em que o PT enfrenta a sua maior crise de ódio.

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O ódio ao PT nasceu e se desenvolveu em São Paulo.

Haddad, no entanto, sejamos justos, nunca conseguiu dialogar com a cidade desde a sua eleição.

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Nunca houve diálogo, mas discussão.

Ele não conseguiu convencer a cidade de que o que fazia era bom para todos os cidadãos.

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Ficou na defensiva o tempo todo, debaixo de ataques sucessivos.

Foi atacado por aumentar preço do ônibus; foi atacado por pintar ciclovia a torto e a direito, na frente de garagens e lojas; foi atacado por proibir sacolinhas de plástico de supermercado, exigindo a troca por novas, que passaram a ser cobradas; foi atacado por permitir o Uber, colocando os taxistas em pé de guerra; foi atacado por diminuir a velocidade dos carros.

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Foram quatro anos de infinitos debates.

E, convenhamos, ele não ganhou nenhum. Não conseguiu convencer a população que estava certo.

Também não se entendeu com a presidente Dilma, com quem convivia às turras apesar de serem do mesmo partido e compartilharem ideias políticas. Um detalhe que não passou despercebido aos mais atentos: ele jamais apagou as pichações "Fora Dilma" que passaram a frequentar os muros da cidade nos dois últimos anos.

Não conseguiu imprimir uma marca ao seu governo, nem se impor graças ao carisma pessoal.

Não conseguiu apagar a imagem de poste do Lula, mesmo sendo um intelectual de reconhecida capacidade.

No entanto, um bom professor universitário nem sempre resulta em bom prefeito.

Agora, Inês é morta.

Não adianta nem pedir socorro ao Lula.

Haddad é mais um para quem Rui Falcão vai ter que arrumar algum posto de destaque no partido na travessia até 2018.

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