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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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“Hay Bolsonaro? Soy contra”!

"O pior para o governo em sua corrida pela reeleição seria as oposições se unirem num bloco só, o bloco dos que são contra Bolsonaro, tal como em 1984 eram contra o regime militar. Oposições unidas terão maior chance de ganhar de Bolsonaro em 2022 do que separadas", diz Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia

Jair Bolsonaro fala à imprensa (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia - Depois de brigarem entre si por vinte anos, as oposições chegaram, em 1984, a uma palavra de ordem comum e única que as uniu e conduziu ao fim da ditadura: Diretas Já.

   Sob essa bandeira couberam todos que estavam contra o governo militar. Ninguém precisava mostrar a carteirinha da esquerda para entrar. Nem era excluído se era da direita, mas queria governo civil.

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  Ex-aliados do golpe de 64 não eram repudiados e sim homenageados. Um deles, o senador e usineiro Teotônio Vilela, ganhou até uma bela canção de Milton Nascimento na memorável campanha e foi herói dos quadrinhos do Henfil, apesar de ter apoiado o golpe militar lá atrás.

   Passados 400 dias do governo Bolsonaro, as oposições continuam brigando entre si, como ocorreu antes de 84, uns apontando o dedo para outros numa eterna obsessão de se rotular e rotular os outros. Fulano, porque disse tal frase, é de direita ou fascista logo de uma vez. Quem disse aquilo é comunista de carteirinha. Quem votou contra Dilma é inimigo paras sempre.

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  A intolerância contaminou as redes sociais como um vírus. Quanto mais intolerância melhor para um governo intolerante, que se alimenta de intolerância.

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  Apesar de haver claramente importantes lideranças de direita que voaram nele, mas a essa altura se opõem a Bolsonaro, setores da esquerda, em vez de enxergarem neles aliados que podem ajudar a derrubar um governo nefasto, também as fustigam, sem se darem conta que desse modo ajudam Bolsonaro, casos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia; de Luciano Huck; de Ciro Gomes; de Tabata Amaral, etc.

  O pior para o governo em sua corrida pela reeleição seria as oposições se unirem num bloco só, o bloco dos que são contra Bolsonaro, tal como em 1984 eram contra o regime militar.

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  Oposições unidas terão maior chance de ganhar de Bolsonaro em 2022 do que separadas.

  Na ditadura de 64 se dizia: “hay gobierno? Soy contra”!

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  Hoje se diz cada vez mais:

  “Hay Bolsonaro? Soy contra”!

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