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Túlio Ribeiro

Economista, pós-graduado em História Contemporânea, mestre em História social e doutorando em Desenvolvimento Estratégico pela UBV de Caracas. Autor do livro A Política de Estado sobre os recursos do petróleo, o caso venezuelano (2016). Autor participante do livro A Integração da América latina: A História, Economia e Direito (2013)

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Honduras e o pós-golpe

A dinâmica da política hondurenha passa a um estágio do pós-golpe eleitoral que levou o presidente Juan Orlando Hernádez à homologação de um segundo mandato, inconstitucional por não existir reeleição, pelo Tribunal Supremo Eleitoral. O que certamente é maioria na população é a certeza de que no dia de 26 de novembro de 2017 houve uma grande fraude eleitoral

A dinâmica da política hondurenha passa a um estágio do pós-golpe eleitoral que levou o presidente Juan Orlando Hernádez à homologação de um segundo mandato, inconstitucional por não existir reeleição, pelo Tribunal Supremo Eleitoral. O que certamente é maioria na população é a certeza de que no dia de 26 de novembro de 2017 houve uma grande fraude eleitoral (Foto: Túlio Ribeiro)
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A dinâmica da política hondurenha passa a um estágio do pós-golpe eleitoral que levou o presidente Juan Orlando Hernádez à homologação de um segundo mandato, inconstitucional por não existir reeleição, pelo Tribunal Supremo Eleitoral. O que certamente é maioria na população é a certeza de que no dia de 26 de novembro de 2017 foi uma grande fraude eleitoral.

O que se apresenta em Honduras é como a oposição, legítima vencedora, vai caminhar para chegar ao poder institucional. O candidato Salvador Nasralla da "Alianza de oposición contra dictadura" declarou que em 27 de janeiro realizará num estádio, um grande evento de posse do governo paralelo.

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É recorrente as manifestações contra o oficialismo. Nesta quarta, em Cholute cidade no sul do país, várias ruas foram fechadas pela população. O exército, na região comandada pelo coronel Héctor Espinal passou atirar na população indefesa. As entidades de diretos humanos denunciaram as mortes que são seguidas do silêncio estadunidense.

As negociações políticas continuam para que oposição eleja em 23 de janeiro o presidente do congresso. Neste sentido, o presidente do Partido Liberal, Luis Zelaya e o ex-presidente do país Manuel Zelaya, deposto em 2009 por um golpe, e líder da coalizão de Nasralla acertaram um acordo para eleger um parlamentar da oposição. O Partido Nacional ,governista, possui 61 deputados e a oposição 67. A questão é que "armas" irá usar JOH para atrair políticos adversários.

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Descobriu-se contratos que o governo hondurenho fez com empresas lobistas dos EUA para garantir apoio da potência do norte. Os valores superam 500.000 dólares, quantia alta para uma nação que tem apenas 5% da população recebendo salário mínimo. Se o silêncio do governo Donald Trump se mantém, coube ao Partido Democrata externar através do senador Bin cardin e o deputado Eliot Engel seu temor:" seguimos profundamente preocupados com a legtimidade das eleições de 26 de novembro[...] e os assassinatos extrajudiciais de manifestantes."

Honduras continua dividida entre um governo instalado e uma população que não reconhece, e nem lhe desejou. A nação centro-americana está muito distante, mas ao mesmo tempo presente na situação brasileira pós-golpe.

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