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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Ibope e Datafolha também disputam 2° turno

"A percepção de que a ascensão de Haddad era irresistível, transmitida pelo Ibope de 18/9 – de 4% a 19% em um mês - foi abalada com o Datafolha do dia seguinte, no qual ele também parte de 4% e chega somente a 16% no mesmo período", diz o colunista Alex Solnik; "O Ibope dava de barato que Haddad ultrapassaria Bolsonaro nos próximos dias, mas o prognóstico do Datafolha não é tão otimista e até mesmo afasta a possibilidade de Haddad chegar em primeiro a 7 de outubro", afirma; "Além da disputa entre Haddad e Bolsonaro há uma outra nessa eleição, tão renhida quanto, entre o Ibope e o Datafolha"

Ibope e Datafolha também disputam 2° turno (Foto: Esq.: Valter Campanato - ABR / Meio: Stuckert / Dir.: Divulgação)
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O Datafolha jogou números preocupantes no colo de Haddad. Embora ele tenha crescido o dobro de Bolsonaro desde 20 de agosto, como no Ibope, a última pesquisa aponta que seu crescimento tem diminuído um pouco a cada semana.

De 20/8 a 4/9 ele cresceu 5 pontos; de 4/9 a 11/9 cresceu 4 e de 11/9 a 19/9 cresceu três. Ou seja, na primeira semana depois de ser ungido por Lula, quando tudo indicava que cresceria mais do que antes, ele cresceu menos. Se a tendência se confirmar, na próxima pesquisa vai crescer dois. Nessa batida não vai alcançar Bolsonaro tão cedo.

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Não por acaso, Lula mandou um recado ontem por meio do deputado Wadih Damous orientando os militantes a pedirem votos de casa em casa, em vez de esperarem sentados Haddad subir na próxima pesquisa.

A percepção de que a ascensão de Haddad era irresistível, transmitida pelo Ibope de 18/9 – de 4% a 19% em um mês - foi abalada com o Datafolha do dia seguinte, no qual ele também parte de 4% e chega somente a 16% no mesmo período.

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Acrescente-se o fato de que na comparação das duas pesquisas, três candidatos apresentam resultados idênticos – Bolsonaro (28%), Alckmin (9%) e Marina (6% no Ibope e 7% no Datafolha) – e somente dois têm resultados diametralmente opostos: Haddad cai de 19% (Ibope) para 16% (Datafolha) e Ciro sobe de 11% (Ibope) para 13% (Datafolha). Parece que votos de Haddad migraram para Ciro em apenas 24 horas! Digo parece porque não é correto tecnicamente comparar pesquisas de institutos diferentes.

Como o Datafolha foi realizado um dia depois do Ibope a dúvida é se essas diferenças significam que esses movimentos de fato aconteceram de um dia para outro – Haddad perdeu 3 pontos e Ciro subiu 2 - ou se resultam das metodologias empregadas que são desiguais, já que o Ibope indicava que Haddad continuaria a subir rapidamente e em nenhuma das pesquisas Ciro apresentava tendência de alta.

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O Ibope dava de barato que Haddad ultrapassaria Bolsonaro nos próximos dias, mas o prognóstico do Datafolha não é tão otimista e até mesmo afasta a possibilidade de Haddad chegar em primeiro a 7 de outubro.

Além da disputa entre Haddad e Bolsonaro há uma outra nessa eleição, tão renhida quanto, entre o Ibope e o Datafolha.

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