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Luiz Fernando Padulla

Professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em Ciências, autor do blog 'Biólogo Socialista'

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Ilegalidades constitucionais?

Vinte e dois diálogos grampeados de forma ilegal. E apenas um foi usado e liberado à imprensa como forma de manipulação de massa. O estrago foi e está sendo feito, mas Lula e sua equipe sabem muito bem qual o melhor caminho para retomarmos nosso posto soberano e nacionalista. É Lula livre, ou nada feito!

Moro não é um juiz, é um inimigo político do Lula
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Vinte e dois diálogos grampeados de forma ilegal. E apenas um foi usado e liberado à imprensa como forma de manipulação de massa. O Ministério Público Federal (MPF) sabia do erro que estava cometendo - para não dizer crime! - justamente para causar comoção e ter apoio popular -  com a ajuda da mídia política/partidária - para a prisão injusta e política de Lula, o que também resultaria na entrega da eleição nas mãos de Jair Bolsonaro. O então juiz (sic) Sérbio Moro atuou fora de suas competências, agindo não apenas como um juiz - que deveria ser imparcial e seguir as normativas da Lei - mas com um agente acusador e manipulador das testemunhas, muitas coagidas a delatarem Lula - sem qualquer prova - e indicando "provas" para tentar embasar suas convicções, dando um aspecto mais legalista e menos político aos seus atos. Deltan Dallagnol, então Procurador Federal, e cabeça da Operação Lava-Jato (cujo mais correto, hoje, seria, Farsa-Jato!) apesar de seu esteriótipo de "homem evangélico e cidadão de bem", enriqueceu às custas da famigerada Operação, conseguindo palestras milionárias e benesses que vão contra os princípios éticos de seu cargo - palavra essa que parecem ter riscado de seus dicionários e formação. Em suma, a tal Operação jamais teve o objetivo de combater a corrupção no país, como foi vendida à opinião pública. Pelo contrário. Mostrou-e com seus próprio interesses pessoais, políticos e entreguistas, em subserviência ao capital estrangeiro, fato esse divulgado pelas próprias conversas do goldenboy de Curitiba, Deltan Dallagnol, ao afirmar categoricamente que "o processo é político, e não jurídico!".

Ainda sobre os grampos ilegais, mais uma prova da inocência de Lula sob a acusação e que tentara obstruir a Justiça ao aceitar o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil, durante o governo de Dilma. O grampo que não divulgaram provava que Lula relutou em aceitar o cargo  e só o fez para tentar dar maior governabilidade ao governo fragilizado por complôs e sabotagens internas. Lula aceitara o cargo para ser o interlocutor, tentando retomar a aliança com o PMDB, conversando com o próprio sabotador Michel Temer, sindicatos e demais políticos. No entanto, no diálogo que deram acesso à Rede Globo, venderam a ideia de que Lula aceitara para que fugir da Operação Lava Jato, para ter o foro privilegiado, blindando-o de Moro.

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Consequentemente, o conchavo com a Globo, em 16 de março de 2016, insuflou a opinião pública e fez com do que STF, sob a batuta de Gilmar Mendes, cancelasse a posse de Lula. Logo em seguia, dada tamanha repercussão, a Câmara dos Deputados, sob o domínio de Eduardo Cunha  - desafeto público de Dilma justamente por não aceitar acordos obscuros que havia proposto à presidenta - resolve abrir o processo de impeachment - escancaradamente um novo Golpe contra a Democracia.

Assim, os atos promovidos pela Farsa Jato, comprovam o que sempre defendíamos: nada mais foi do que uma verdadeira organização criminosa, moldada desde os Estados Unidos, e tendo como chefes no Brasil as figuras dos paladinos e "heróis nacionais", como Moro, Dallagnol e demais goldenboys de Curitiba, que atacaram não apenas a soberania nacional ao quebrar as empresas, mas todo o processo democrático como um todo. Ao cometerem esses atos ilícitos e incompatíveis com os órgãos como o MPF, PGR e tribunais, romperam com qualquer legalidade de um estado democrático de direito. E, em contra-partida, atuaram como cúmplices da ascensão neofascista e igualmente lesa-pátria de Jair Bolsonaro.

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(Vale lembrar aqui que as pesquisas eleitorais em 2018 indicavam vitória de Lula sobre Bolsonaro no primeiro turno com 39% contra 19%; e em segundo turno, a vitória seria de 52% a 32%).

A ação política - e não judiciária -  não apenas enriqueceu ilicitamente Deltan Dallagnol, assim como tornou Sérgio Moro atual Ministro da Justiça.

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O PT, na figura e representatividade de Lula, é sim uma ameaça à hegemonia do FMI e do monopólio capitalista oriundo dos Estados Unidos. Quando viabilizaram a Operação Lava-Jato, o objetivo nunca foi o combate à corrupção, mas sim o impedimento de Lula ser candidato - e vencer. Derrotaram-se assim, a perspectiva socialista, de igualdade e justiça social abomináveis pelo capital. E tal como fizeram no Brasil, o desmonte ocorre em todo Cone Sul, em países como Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia, Venezuela. Domínio de território, exploração de recursos naturais via entreguismo e privatizações, neocolonialismo econômico, sanções econômicas desumanas. São essas as armas usadas hoje pelas potências capitalistas para tentar difamar regimes progressistas e alinhados contrários à desigualdade promovida propositadamente pelo regime. E Lula peitou - com sucesso - tudo isso. Adotou uma política nacional desafiadora e revolucionária frente ao que governos anteriores fizeram - abertura neoliberal e submissão estrangeira. Conseguimos nossa autonomia e tivemos uma dos maiores e melhores momentos econômicos da história, assim como o respeito mundial ao sermos não apenas a 6ª maior economia do mundo, mas por defendermos e olharmos para nosso povo e aplicarmos políticas públicas de qualidade e de referência mundial, como o Bolsa Família. Lula disse não à ALCA, fortaleceu o Mercosul, criou a UNASUL, ajudou a fundar o BRICS fazendo a contraposição às imposições dos EUA, defendeu a criação do Estado da Palestina, condenou a guerra no Iraque, aproximou e criou vínculos sociais e econômicos com países árabes. Ou seja, mais do que presidente do Brasil, um estadista, internacionalista.

Mas enquanto tivemos esse passado grandioso, surgiram os mafiosos da Farsa Jato, em atendimento ao exterior, e destruíram praticamente tudo. Piorando ainda mais, ajudaram a eleger um canalha e despreparado para a presidência, o que faz do Brasil, um país abominado e repudiado mundo afora. Cabe agora ao STF, se ainda restar dignidade e honra a cada uma das togas que vestem, anular tudo isso e dar um basta aos abusos. Somente com Lula livre da masmorra de Curitiba, e com os verdadeiros corruptos e bandidos como Moro e Dallagnol, é que poderemos tentar acreditar em um futuro novamente positivo.

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O estrago foi e está sendo feito, mas Lula e sua equipe sabem muito bem qual o melhor caminho para retomarmos nosso posto soberano e nacionalista.

É Lula livre, ou nada feito!

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