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Iuran Souza

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Impeachment: O que pesa mais, a prova do crime ou a vontade de punir eventuais culpados?

Dessa vez temos tudo para um impeachment verdadeiro, mas a pergunta que fica é: teremos a motivação política para tal? As provas jurídicas estão aparecendo cada vez mais depressa, mostrando a participação direta do presidente para garantir a quebra das normas do Iphan, no caso Geddel

Temer durante evento no Palácio do Planalto. 24/11/2016. REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Iuran Souza)
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Durante os meses que antecederam a queda da Presidente Dilma, diversos parlamentares sugeriram causas e métodos de como conduzir o processo de impeachment. Aparentemente o conceito de que era um dispositivo "Jurídico-Político" colou.

Um dos que sugeriram essa definição foi o ministro José Serra, enrolado até o pescoço com R$ 23 milhões de caixa dois na Suíça. Ótimo sujeito para criar parâmetros, não é mesmo? Mas no frigir dos ovos, a questão jurídica era frágil, discutível demais, e o que se viu nas sessões do senado deixou claro que "decretos e pedaladas" foram desculpas, a motivação política compensou a falta de provas.

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Na época, houve um "aplauso" da grande mídia, que engrandecendo as instituições brasileiras pela condução do processo. O próprio Temer parabenizava o STF e as casas que julgaram as irregularidades cometidas pelo governo petista, mesmo sento totalmente discutíveis tais crimes.

A nova crise expõe mais uma característica do governo ilegítimo. Alem da habitual truculência de quem não sabe lidar com as reivindicações e criticas da sociedade, e a imposição de medidas totalmente questionáveis, negando o debate. As trocas de favores que ignora as leis e passa por cima de jurisdições é sua nova marca.

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Dessa vez temos tudo para um impeachment verdadeiro, mas a pergunta que fica é: teremos a motivação política para tal? As provas jurídicas estão aparecendo cada vez mais depressa, mostrando a participação direta do presidente para garantir a quebra das normas do Iphan, no caso Geddel.

O que pode parecer pouco, simbolicamente é muito. Uma ação direta de Temer para ignorar leis e órgãos que protegem o patrimônio cultural do próprio país, apenas para garantir investimento financeiro de ministro não pode ser pouca coisa, nem é caso "magnificado" como sugere Gilmar Mendes.

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Agora, qual será a vontade política das tais instituições parabenizadas no processo passado?

Quem mantém maioria nas casas esta isento de cumprir a lei? Pode usar a máquina publica a seu favor e de seus aliados?

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Se a cobrança por um governo mais transparente e integro para com na maioria do parlamento, é certo afirmar que temos uma quadrilha no poder.

Existe chance de ver as instituições funcionarem com um crime legitimo em mãos? Aqueles 367 deputados que votaram pela abertura do processo contra Dilma, irão provar a tal "sede de justiça e fervorosa luta contra a corrupção? Mesmo interessados na anistiar os crimes de caixa dois, o que põe em xeque suas bandeiras?

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A "Era Temer" não surgiu fadado ao fracasso apenas pela falta do voto, o motivo maior é a falta de compromisso real com o Brasil.

 

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