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Luiz Fernando Padulla

Professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em Ciências, autor do blog 'Biólogo Socialista'

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Inferno: Olimpo dos fascistas!

Oferecemos a paz, nos deram a guerra. A luta está aí. A cada dia nos vemos ainda mais encurralados. E o que estamos fazendo? Assistindo pacífica e passivamente

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Serei direto nesse artigo: chega de puritanismo.

Temos sim que ficar alegres com a morte de fascistas, negacionistas e egoístas. Lamento apenas pela família. E só. O tal Major Olímpio teve o que mereceu. Um golpista que esbravejou contra Dilma de forma misógina, safado, que ajudou a colocar o Brasil no atual cenário político. Um sujeito abjeto que antes de ter sua passagem para o inferno, esteve em manifestações aglomeradas, lutando contra decisões científicas e defensoras da vida – e, ironicamente, foi vítima de seus atos. Um milico apoiador da ditadura militar e toda atrocidade praticada contra presos políticos. Um sujeito apoiador da mesma polícia militar assassina. Tal como ele, não tenho qualquer tipo de pena dessa gente – se é que se pode chamá-las de gente! – que insiste em defender a ditadura e seus filhotes fardados, assim como aqueles que contrariam a Ciência e a defesa da vida. Que morram! E, se possível, da pior maneira possível!

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Nós estamos em guerra. E todo inimigo – sim, inimigos! – abatido é uma vitória nossa. Nossas armas educadas, puritanas não nos conferiram nenhuma vantagem até agora. Se o fascismo ascendeu com a eleição de Jair Messias Genocida Bolsonaro, que desperte em nós a indignação à altura. Nada de cirandas e “paz e amor”. A guerra é para valer! Notas de repúdio não surtem efeito.

E não me venha com moralismo de que “não podemos nos igualar a eles”. Agimos sempre assim e qual resultado tivemos? Retrocesso social, censura, miséria, fome e mortes!

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Até quando aguentaremos – ou sobreviveremos – a tais façanhas?

A omissão do (des)governo aprofunda cada vez mais a crise sanitária do país. Paralelamente, o desmonte na educação e nas políticas assistencialistas – mais necessárias e urgentes do que nunca – seguem a todo vapor. Atos desumanos e lesa-pátria.

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Enquanto o (des)governo Bolsonaro veta acesso gratuito aos professores e estudantes do ensino público, alegando questões financeiras, aprovou medida que reduz alíquotas e até isenta produtos agropecuários da tributação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em operações estaduais internas e interestaduais. Além de ser um setor altamente prejudicial ao ambiente e à saúde da população, com isso o país deixa de arrecadar um montante que poderia chegar a mais de R$ 45 bilhões aos cofres públicos – além de incentivar ainda mais o uso de agrotóxicos. Mais um contrassenso, uma vez que em plena pandemia, onde o sistema de saúde colapsa, o uso desses produtos promove pessoas ainda mais doentes e, portanto, que necessitam de atendimento e internação por contaminação crônica e aguda.

(Em tempo: o falacioso argumento do agronegócio sobre a segurança alimentar é desmentida quando se olha o que ele realmente produz: quatro commodities (soja, cana-de-açúcar, milho e algodão) detém 78% dos produtos, destinados para o mercado mundial de ração animal, etanol e indústria têxtil. O alimento que chega até nossa mesa vem do pequeno agricultor e assentamentos, ignorados pelo governo).

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Ao mesmo tempo, “gastou” apenas R$ 45 bilhões no fatídico novo auxílio emergencial, que assistirá menos pessoas e terá o valor mínimo de R$ 150,00 – isso mesmo: apenas R$ 150,00! Em um país à deriva, com taxas de desemprego cada vez maiores e a inflação disparada, o que se consegue comprar para sobreviver com essa quantia? Não precisa ser matemático ou economista para uma conta simples, basta ser brasileiro.

E, se não tivesse rabo preso e compromisso com o agronegócio, o valor do auxílio seria muito maior. Mas as prioridades do genocida – sim! BOLSONARO É UM PSICOPATA GENOCIDA! – são outras: deixar a população sucumbir, sangrar, asfixiar. Uma pátria armada, sem vacina, sem oxigênio, sem anestésicos para intubação, sem educação.

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Mas o objetivo é esse mesmo: precarizar a educação, a única forma de libertar o povo da alienação. Deixar a população sem acesso à educação remota é um crime típico das políticas neoliberais. Educadores sem recursos impedem que os fatos sejam compartilhados, que alunas e alunos sejam conscientizados. Enquanto isso, e$colas particulares seguem a mesma cartilha. Mas dessa vez, expondo os docentes ao risco iminente de contaminação. Educadores e educadoras que, quando lhes convém, são colaboradores que devem vestir a camisa, mas quando a discussão se faz presente, são empregados de uma empresa!

A partir do momento que a mercantilização da educação ocorreu com as políticas neoliberais, apoiadas e forçadas pelos acordos com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, atendendo aos interesses de Washington, investimentos públicos na educação foram cortados de forma criminosa, justamente para sucatear, promover o desmonte. Com isso, a propaganda foi vendida: a educação pública, seja a educação básica ou ensino superior, precisa ser privatizada.

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Com isso, mais do que atender interesses do capital, controla-se também a formação de cidadãos e cidadãs críticas, censuram-se as pesquisas e todo investimento. Afinal, educadores ficam reféns dos interesses privados, tendo que se alinhar com assuntos pré-definidos pelas instituições. Falar verdades que comprometam o sistema fica proibido. Esqueçam a discussão sobre o agronegócio, sobre igualdade. Acabam com a educação libertadora. Preparam pessoas sem qualquer espírito coletivo; apenas concorrentes que atendam ao interesse do capital. Engessam os professores e professoras.

Capitalizar a educação é um crime defendido por esses golpistas.

Tentam criminalizar o marxismo-lenismo sem o mínimo de conhecimento do que é.

Enquanto o vírus aumenta suas vítimas e as transforma em meras estatísticas, ignorando que são famílias que foram destruídas, ignorantes negacionistas protestam para seguir a normalidade capitalista. Infelizmente o vírus não é seletivo para exterminar esse pessoal, pois se assim fosse, não perderia meu sono tentando alertar meu público diariamente sobre a importância de mantermos o isolamento social e as medidas de prevenção.

É por isso que digo novamente: não tenho empatia alguma com fascistas que morrem. Por acaso esses mesmos canalhas se compadecem com as mais de 2.700 mortes diárias em nosso país? Mostram qualquer preocupação com milhões de homens, mulheres e crianças que estão de volta à pobreza extrema? Jamais! Seguem defendendo seus interesses. Portanto, não me venham cobrar o modismo da empatia para com essa escória.

Oferecemos a paz, nos deram a guerra. A luta está aí. A cada dia nos vemos ainda mais encurralados. E o que estamos fazendo? Assistindo pacífica e passivamente. Ou mudamos nossa estratégia, tomamos às ruas, enfrentamos os fascistas, respondendo à altura, ou de nada adianta vislumbrarmos Lula ou qualquer outro presidente em 2022. Seremos um país ainda mais arrasado, destruído, isolado. Passou da hora de darmos um basta e encararmos tudo isso de frente.

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