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Instituto Lula

Desejamos ao magistrado que ditou a miséria (cerrar as portas do Instituto) em lugar de proteger o dogma, a felicidade de não ser apeado da própria cidadania e, assim, poder exercer (em sua plenitude) a ampla defesa em sede dos questionamentos a que está a excelência submetido por suspeita de seu envolvimento não ortodoxo com investigados da operação Zelotes

São Bernardo do Campo- SP- Brasil- 02/10/2016- Ex-presidente Lula, durante votação no primeiro turno das eleições municipais 2016, na Escola João Firmino Correia de Araújo. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula (Foto: João dos Santos Gomes Filho)
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Um juiz federal substituto ordenou, sem ouvir a parte contrária, ao Instituto Lula, que cerrasse as portas, suspendendo, por decisão liminar, as atividades da ferramenta de humanização com a qual o cidadão Luís Inácio decidiu alargar os meandros da represa social do país.
A princípio não pensamos ir além da bem colocada obtemperação de Damos para este 247, mas ao recordar que o Instituto Lula conta vinte e seis anos, idade de nosso primogênito, canhoto e Corinthiano feito o cidadão que dá nome ao Instituto, assumimos a esgrima.

Lá, vai, então...

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Há algum tempo a humanidade vem dando sinais evidentes e sensíveis de que adoeceu. O pós-guerra trouxe alguma tranquilidade momentânea (fruto da paz então resgatada), mas o novo mundo que surgia e, principalmente, a partilha do espólio formado, calou a tranquilidade, estabelecendo em seu lugar as consequências perversas e sofríveis da mais valia neo-liberal...

Este modelo de misérias não cansa de pasmar, dia após dia, a nossa crença num caminho dogmático mínimo, na medida em que, em tempos de uso político da lei, quem sofre mais é o país (e seus descamisados), suposto que a miséria, enquanto herança dos covardes, atinge, sob o lawfare, o seu apanágio de estupidez, a sua aurora boreal de covardia, a sua medida liminar de caráter político que manda cerrar a ferramenta de pacificação social...

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Assim e nesta medida, o garantismo e o cuidado objetivo com as consequências das decisões forjadas nas paixões de nanquim e celuloide (já que tiradas sobre fortíssima influência editorialista) vão deitando por terra o espectro democrático do estado de direito.

Sobe este signo (covarde) nós nos diminuímos todos – do cidadão Inácio ao juiz que mandou cerrar as portas – já que enquanto aquele vê, ainda que momentaneamente, o fruto de seus esforços sociais obstado, este talvez não perceba o quão estúpida e medíocre é a sua opção política...

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As instâncias superiores hão de restabelecer esta heresia, disso não temos dúvida – mas as marcas autoritárias que maculam a dogmática não serão apagadas. Não devem ser esquecidas.

A história ensina que os erros do passado projetam acertos de um futuro e, na medida em que os excessos do presente aqui verificados, tem matrícula na necessidade de punir Luiz Inácio em nome mais daquilo que Lula significa do que daquilo que Lula, efetivamente, é, as consequências de uma medida deste calibre (cerrar as portas, parar as atividades) antes da morte do instituto, significam e informam o perecimento da esperança.

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Impressionante o caminho que estamos trilhando. Não se vê na picada uma flor, uma árvore, um pássaro, um riacho (não há nenhuma paisagem). Há, isso sim, o imenso vazio que emoldura a pobreza da opção de ódio, notadamente se haviam várias outras alternativas menos onerosas, menos gravosas, menos violentas e mais humanas, a serem ordenadas pela excelência que mandou cerrar as portas ao Instituto Lula.

Algum baterá panelas? Celebrarão os adversários de Lula o alcance nocivo e pragmático da miserabilidade exangue à decisão? Aliás, há o que comemorar?

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De nossa parte desejamos ao magistrado que ditou a miséria (cerrar as portas do Instituto) em lugar de proteger o dogma, a felicidade de não ser apeado da própria cidadania e, assim, poder exercer (em sua plenitude) a ampla defesa em sede dos questionamentos a que está a excelência submetido por suspeita de seu envolvimento não ortodoxo com investigados da operação Zelotes.

Nesse interregno, desejamos que a humanidade ame mais e odeie de menos – até e principalmente no instante da entrega da jurisdição!

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Dir-se-ia: Em tempos de Lula, a jurisdição atua enquanto catalizador deste ódio. Mas não passarão!

Aqui é Instituto Lula, mano, presta atenção Excelência!

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