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Altamiro Borges

Altamiro Borges é responsável pelo Blog do Miro - Uma trincheira na luta contra a ditadura midiática

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JN da TV Globo desnorteia os bolsominions

Eles estão em pânico e não conseguem explicar a grave denúncia exibida pelo principal telejornal da TV Globo contra o filho do presidente-capetão

JN da TV Globo desnorteia os bolsominions
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O Jornal Nacional de sexta-feira (18) segue causando estragos entre os bolsominions, os seguidores mais tapados do "mito" Jair Bolsonaro. Eles estão em pânico e não conseguem explicar a grave denúncia exibida pelo principal telejornal da TV Globo contra o filho do presidente-capetão. Segundo a reportagem, Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos suspeitos em apenas um mês, totalizando R$ 96 mil. Só para irritar os bolsominions vale reproduzir alguns trechos da longa e destrutiva reportagem:

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O Jornal Nacional teve acesso, com exclusividade, a um trecho de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações bancárias suspeitas de Flávio Bolsonaro. Em um mês, foram quase 50 depósitos em dinheiro numa conta do senador eleito pelo Rio de Janeiro, no total de R$ 96 mil.

O documento traz informações sobre movimentações financeiras de Flávio Bolsonaro entre junho e julho de 2017. São 48 depósitos em espécie na conta do senador eleito, concentrados no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e sempre no mesmo valor: R$ 2 mil.

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Os depósitos foram feitos em cinco dias:

9 de junho de 2017: 10 depósitos no intervalo de 5 minutos, entre 11h02 e 11h07;

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15 de junho de 2017: mais 5 depósitos, feitos em 2 minutos, das 16h58 às 17h;

27 de junho de 2017: outros 10 depósitos, em 3 minutos, das 12h21 às 12h24;

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28 de junho de 2017: mais 8 depósitos, em 4 minutos, entre 10h52 e 10h56;

13 de julho de 2017: 15 depósitos, em 6 minutos.

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O Coaf diz que não foi possível identificar quem fez os depósitos. O relatório afirma que o fato de terem sido feitos de forma fracionada desperta a suspeita de ocultação da origem do dinheiro.

A classificação do Coaf é feita com base numa circular do Banco Central que trata de lavagem de dinheiro.

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No caso de Flávio, foi citada a realização de operações que por sua habitualidade, valor e forma configuram artifício para burla da identificação dos responsáveis ou dos beneficiários finais.

O documento, obtido com fontes da equipe de reportagem do JN, está identificado como "item 4" e faz parte de um relatório de inteligência financeira (RIF).

O Jornal Nacional apurou que esse novo relatório de inteligência foi pedido pelo Ministério Público do Rio a partir da investigação de movimentação financeira atípica de assessores parlamentares da Alerj.

O primeiro relatório tratava da movimentação dos funcionários da Assembleia. Desta vez, o MP pediu ao Coaf para ampliar o levantamento. A suspeita é que funcionários dos gabinetes devolviam parte dos salários, numa operação conhecida como "rachadinha".

O MP pediu o novo relatório ao Coaf em 14 de dezembro e foi atendido no dia 17, um dia antes de Flávio Bolsonaro ser diplomado senador. Portanto, segundo o MP, ele não tinha foro privilegiado na ocasião. Por causa desse relatório, Flávio Bolsonaro questionou a competência do MP.

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Como aponta o Painel da Folha deste sábado (19), a porrada da TV Globo desnorteou os patéticos bolsominions. "Após a revelação no Jornal Nacional de que o filho mais velho do presidente recebeu quase 50 depósitos em dinheiro vivo em um mês, imperou o silêncio no grupo de WhatsApp do PSL. Deputados da sigla perceberam uma guinada nas redes sociais. Nos últimos dias, houve aumento da cobrança sobre a investigação".

A porrada também atemorizou a famiglia Bolsonaro, que adora posar de valentona. "A assiduidade de Flávio [Bolsonaro] no Twitter diminuiu depois que o caso de Fabrício Queiroz veio à tona, em 6 de dezembro do ano passado... Nos 35 dias que antecederam a revelação do relatório do Coaf sobre as movimentações atípicas de seu ex-assessor, o senador eleito fez cerca de 60 publicações na rede social e só não falou aos seus seguidores em 9 dias. Quando o caso foi revelado, Flavio fez um post para se explicar. Nos 35 dias que sucederam a descoberta de Queiroz, postou 13 publicações e passou ao todo 26 dias em silêncio".

Já o Estadão relata que o clima no Palácio do Planalto é de preocupação. "Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro cobraram na noite desta sexta-feira, 18, que o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) explique os 48 depósitos em dinheiro feitos em conta dele entre junho e julho de 2017 somando R$ 96 mil e que, se necessário, assuma a responsabilidade por eventuais erros. Na avaliação desses assessores, no entanto, as denúncias envolvendo o nome de Flávio são parte de uma campanha para tentar atingir a família e o governo Bolsonaro. Auxiliares reforçam que o presidente não tem responsabilidade sobre o caso".

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