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Pedro Benedito Maciel Neto

Pedro Benedito Maciel Neto é advogado, autor de “Reflexões sobre o estudo do Direito”, Ed. Komedi, 2007.

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Lava Jato, a mentira do século

Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução/Twitter)
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Vou retomar um assunto sobre o qual escrevo desde 2014: os reais objetivos da Operação Lava-Jato. 

Muita gente aplaudiu a Lava Jato, e alguns incautos ainda aplaudem, imaginando que a operação liderada por jovens procuradores da república, buscava combater a corrupção e colocar pessoas poderosas na cadeia. 

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A bem da verdade, a operação chefiada pelo Godfather Sérgio Moro tem o maior acervo de denúncias contra os principais políticos brasileiros, contudo, ao invés de prender os malfeitores confessos, mandava para casa com tornozeleira todos os corruptos, desde que apontassem o dedo para Lula e para o PT. 

Indignado e do alto de sua experiência, o Delegado de Polícia Federal e que foi representante da Interpol no Brasil, Armando Rodrigues Coelho Neto disse à época que “Está em curso uma guerra ao PT, vendida ao grande público como combate à corrupção”. 

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O tempo mostrou e provas comprovaram que a lava Jato estava a serviço dos interesses das petroleiras estrangeiras e o apoio ao golpe de 2016 foi um dos pilares, lembremos que Moro vazou, durante anos e diariamente, denúncias de forma seletiva, interferindo inclusive nas eleições de 2018.

E ela, a lava Jato, perseguiu implacavelmente Lula, que mesmo sem provas (fato reconhecido na sentença) foi condenado por “fatos indeterminados” (me ajude Haroldo Cardella, nessa área do Direito você é o maior)

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Fato é que contra Lula valeram denúncias sem provas, mas contra os hoje moribundos tucanos, nem com provas foi suficiente que o MPF e Moro se movimentassem. 

Vamos lembrar: o governo de FHC foi delatado inúmeras vezes na Lava Jato, e o próprio Fernando Henrique reconheceu, em seu livro “Diários da Presidência”, que havia corrupção na Petrobrás em seu governo, mas isso não comoveu o Marreco de Maringá. 

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Mas não é só. tucano Pedro Parente, presidente da Petrobrás no governo Temer, deu início a uma verdadeira liquidação na Petrobrás, vendendo sem licitação reservas gigantescas de petróleo do campo de Carcará, a preço de um refrigerante por barril de petróleo, quando o preço do barril, no mercado internacional, era à época de US$ 45, que chegou a US$ 130 recentemente, e a Lava Jato deu de ombros. Não foi corrupção isso? Guedes e Bolsonaro seguem o desmonte sob aplausos do tal “mercado”.

E Aécio Neves? Por que não foi preso? Aécio Neves foi citado quase uma dúzia de vezes na Lava Jato e há um avião de provas contra ele, entretanto ele deve ter o “corpo fechado” por alguma entidade.

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A sociedade já percebeu que a lava Jato não investigou corrupção, a sua tarefa era outra: descredibilizar a PETROBRÁS para privatizá-la e suas subsidiárias, além de “tirar da frente” qualquer um que se opusesse à privatização dos 17 trilhões das reservas do pré-sal e eleger um candidato de direita para retomar a sanha privatista.

A cara-de-pau da patota do Dallagnol é tamanha que foram eles a convocar os procuradores americanos para investigar a Petrobrás, à revelia do Estado.

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Ou seja, os “justiceiros” trouxeram os americanos para dentro de casa e deram a eles acesso às investigações, dando munição para que aplicassem multas astronômicas contra a Petrobrás e o Brasil.

A principal denúncia contra a Petrobras veio dos investidores americanos que culparam a Petrobrás pela queda do preço das ações; foi a Lava-Jato que criou o ambiente necessário para isso, mesmo sabendo que os EUA seriam os responsáveis pela baixa o preço do petróleo à época para prejudicar os países produtores, entre eles principalmente a Rússia, Irã e Venezuela, além de passarem e controlar o nosso pré-sal, contudo, com ajuda de Moro, também conhecido como “o parcial de Curitiba”, responsabilizaram a Petrobrás. 

Se a lava Jato de fato buscasse justiça, poderia tentar mandar também nossos procuradores investigar a Chevron, petroleira americana, denunciada pelo Wikleaks, que em 2009 trocou correspondência com o tucano candidato à presidência. Nesses documentos, o tucano prometia favores à referia petroleira, em flagrante prejuízo da Petrobras e dos interesses nacionais. 

Sejamos cortados, o Estado americano, jamais permitiria que a justiça brasileira entrasse lá para investigar qualquer coisa contra o seu interesse e de suas empresas, mas a Lava Jato permitiu... “Canalhas! Canalhas! Canalhas!”, diria Tancredo Neves.

Os apaixonados por um American way of life, que não existe mais, tem dificuldades em aceitar uma verdade: os EUA não têm petróleo suficiente, e, por conta disso, faz inúmeras guerras, derruba governos e faz políticas de preço para conseguir “tomar” o petróleo alheio. 

No Brasil, deram o golpe em 2016 e agora levam nosso petróleo, sem dar um tiro, apenas cooptando as autoridades brasileiras e colocando um imbecil na presidência da república.

Sérgio Moro e os parceiros na PF, MPR, judiciário, mídia etc. são os grandes corruptos e corruptores, são marginais que tomaram parte desta engrenagem e devem ser responsabilizados pela corrupção do sistema de justiça e pelas injustiças cometidas, como também devem ser responsabilizados pelas consequências catastróficas e profundas que legaram ao país.

A Lava-Jato é a maior mentira da nossa História recente e o maior caso de corrupção judicial da história, além de caso único de milicianização das instituições, o gangsterismo político e descrédito na justiça são algumas destas heranças.

O golpe contra Dilma, a destruição da economia, a dissolução de setores estratégicos como óleo e gás, a eliminação de mais de 4 milhões de postos de trabalho diretos e a perda de quase R$ 200 bilhões em investimentos, além de comprometimento do PIB em 142 bilhões em 2015, fato noticiado pela FIESP, também são heranças malditas da Lava Jato.

 Essas são as reflexões que submeto às críticas.

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