CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Miguel do Rosário avatar

Miguel do Rosário

Jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje

334 artigos

blog

Lava Jato chama procuradores franceses para destruir projeto do submarino nuclear

Depois de paralisar a construção do submarino nuclear por dois anos, a Lava Jato se organiza para destruir completamente o projeto, varrendo do mapa qualquer anseio do Brasil de entrar no seleto mercado dos países com esse tipo de tecnologia

Submarino russo, frota russa, marinha russa, Rússia, submarino classe Yasen (Foto: Miguel do Rosário)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Depois de paralisar a construção do submarino nuclear por dois anos, a Lava Jato se organiza para destruir completamente o projeto, varrendo do mapa qualquer anseio do Brasil de entrar no seleto mercado dos países com esse tipo de tecnologia.

A notícia mostra que membros da Procuradoria Geral da República, como sempre agindo de maneira ilegalmente autônoma, sem participação do congresso ou do Ministério da Justiça, estão trazendo procuradores franceses para o Brasil, com objetivo de encontrarem problemas que justifiquem o cancelamento do projeto do submarino nuclear brasileiro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A ação da PGR, é bom lembrar, é vinculada às investigações e ao modus operandi da Lava Jato.

A ação evidencia que o Brasil, se quiser voltar a ser uma nação soberana, precisa mudar completamente o seu Ministério Público, submetendo-o ao governo e ao interesse nacional.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

As instituições jurídicas não democráticas do Estado se tornaram inimigas do nosso desenvolvimento tecnológico e soberano.

A Lava Jato capricha na destruição de qualquer veleidade brasileira de se desenvolver.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os fundamentos para as ações da Lava Jato / PGR são, como sempre, as delações arrancadas à força dos executivos da Odebrecht.

O resultado é desemprego, atraso tecnológico e convulsão social.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os prejuízos causados pela paralisia das obras e por seu eventual cancelamento são infinitamente superiores a qualquer suposto desvio, que aliás são sempre exagerados, para legitimar o espetáculo midiático. Mas ninguém pensa nesse detalhe.

Só não pode, claro, faltar dinheiro para pagar o salário de procuradores e juízes, que anda na média (somando as regalias) de mais de R$ 100 mil ao mês.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

***

No Estadão

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Franceses investigam projeto de submarino brasileiro

Procuradores do país europeu estão no Brasil para apurar suspeitas de irregularidades em negócio bilateral com participação da Odebrecht

Por Beatriz Bulla e Fabio Serapião
O Estado de S.Paulo

08 Maio 2017 | 18h47

BRASÍLIA – O Ministério Público Financeiro da França investiga a construção de estaleiro para montagem de um submarino de propulsão nuclear no Brasil – projeto lançado em 2008 e chamado de Prosub. Uma equipe de procuradores franceses está no Brasil para apurar, além do suposto esquema de compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização dos Jogos Olímpicos no Rio, conforme revelou o Estado nesta manhã, 8, as obras do projeto ligado ao submarino.

Anunciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Prosub foi uma “parceria estratégica” entre Brasil e França. A empresa francesa DCNS ficou responsável pela transferência de tecnologia ao País e escolheu como parceira a Odebrecht. Não houve licitação.

Em dezembro, o Estado revelou que o Ministério Público Federal no Distrito Federal investiga sobrepreço de 100% na obra, que teria subido de R$ 5 bilhões para cerca de R$ 10 bilhões. O MPF aponta que os pagamentos saíram do Tesouro Nacional.

O Prosub também aparece nas delações de executivos da Odebrecht. Em delação premiada, o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Júnior disse que a empresa pagou 40 milhões de euros para o lobista José Amaro Pinto Ramos para estabelecer a parceria com a DCNS para a construção de cinco submarinos, sendo um deles movido a energia nuclear. Foram pagas propinas, segundo o delator, ao ex-presidente da Eletronuclear Othon Pinheiro e para o PT.

Ao receber os franceses no Brasil, nesta manhã, o Secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (PGR), Vladimir Aras, disse que a viagem ao Brasil tem como objetivo aprofundar apurações sobre dois casos, sem detalhar as investigações.

“Nós temos alguns casos importantes com a França, mas essa missão deles diz respeito a dois casos, um do Rio de Janeiro e outro de Brasília”, afirmou Aras, que não comentou casos concretos em razão do sigilo. Os representantes franceses irão participar de reuniões com as equipes de investigação de Brasília e do Rio de Janeiro sobre o assunto. “São reuniões de trabalho justamente para troca de dados de inteligência tanto para aprofundar investigações lá como aqui”, completou Aras.

O caso sobre o submarino é conduzido pelo procurador Ivan Marx, do MPF do Distrito Federal. As revelações da Odebrecht sobre o caso do submarino foram encaminhadas inicialmente ao Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2), sediado no Rio de Janeiro, pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Em razão da existência de uma investigação em andamento em Brasília, no entanto, os trechos da delação devem vir para Brasília.

Comitiva. Estão no Brasil para as reuniões a procuradora nacional para assuntos de crimes financeiros, Eliane Houlette; o procurador nacional adjunto Jean-Yves Lourgouilloux; e o comissário-chefe da unidade nacional de polícia contra crimes financeiros, Thomas de Ricolfis. A Procuradoria-Geral da República e a Embaixada da França sediaram um evento com participação da equipe do chamado Parquet Financier francês, criado em Paris para apurar crimes de corrupção e evasão fiscal.

Ao abrir o encontro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou a cooperação internacional entre os dois países e mencionou a possível criação de uma equipe conjunta de investigação entre os Ministérios Públicos dos dois países.

“Já tive oportunidade de estar no Parquet Financier francês quando tínhamos interesse em obter documentos que interessavam em investigações em curso no Brasil. Fomos profissionalmente atendidos, pessoalmente bem recebidos e ao final e ao cabo obtivemos os documentos que nos interessavam. Recebo com muito prazer a equipe francesa”, afirmou Janot.

Após o Estado revelar que um dos casos de interesse dos franceses é a apuração da compra de votos para que o Rio sediasse os Jogos Olímpicos, o procurador nacional adjunto do país disse que eles possuem elementos que levam a crer que votos podem ter sido comprados. A vinda ao Brasil, segundo ele, tem como objetivo apurar se os elementos colhidos na França condizem com os elementos que os brasileiros possuem.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO