Leitura da última pesquisa
Segue tudo muito indefinido, com os mesmos personagens de outras eras embolados no meio de campo, Bolsonaro absoluto no reinado da coxilândia e Lula dando as cartas lá da PF de Curitiba
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A saída de Joaquim Barbosa das eleições presidenciais foi comemorada nas hostes de Marina, soltaram-se foguetões no PDT de Ciro, espoucaram champanhe no ninho tucano, dançaram forró no arraial petista.
Velório nos guetos socialistas e muita desesperança na galera que habita o andar de cima. Aquela mesma que juntou Congresso, mídia e judiciário numa mesma farsa para interromper a ordem democrática do país e aniquilar a carreira política do nordestino que andou de pau-de-arara.
As comemorações pela desistência do ministro estão montadas no seu prestígio dentro do espectro político atual, conduzido pelo monopolismo midiático, tendo a ética como protagonismo absoluto.
Acrescente-se a isso, o seu perfil extraído de uma mixagem que envolve o intelectualismo de FHC e o pedigree humilde de Lula.
De um lado, arrastaria simpatizantes nas classes mais confortáveis da sociedade e do outro, atrairia a atenção do pessoal que vagueia pelos batentes mais humildes da pirâmide social.
E batendo panelas com muita disposição, setores da imprensa tradicional.
Tudo muito compreensível!
A direita pós-golpe, fale-se a pura verdade, ficou sem rumo, sem prumo e sem candidato. Candidato competitivo, esclareça-se!
Essa turma não tem mais estômago para suportar o militarismo ditatorial pregado por Bolsonaro (basta de 64!); a imagem de Marina, frágil e ao mesmo tempo atrelada ao seu radicalismo ecológico não desperta muita confiança.
Na reserva, apenas o eterno candidato, como diria Cláudio Lembo, da elite branca paulista, o tucano Geraldo Alckimin, que atolado na imagem golpista de seu partido, enrolado nas falcatruas de seu governo e enroscado com as traquinagens de Aécio, desceu a ladeira e foi se arrastar nos 4,5%, bem abaixo de Bolsonaro e Marina e comendo poeira de Ciro Gomes.
E o desespero tomou conta dos gabinetes refrigerados da burguesia nacional, quando as últimas pesquisas enxergaram Lula, mesmo depois de todos os massacres e prisão, imbatível, se for candidato, e decisivo (1/3 do eleitorado vota em que ele indica) se a farsa de sua prisão for mantida.
Noves fora, segue tudo muito indefinido, com os mesmos personagens de outras eras embolados no meio de campo, Bolsonaro absoluto no reinado da coxilândia e Lula dando as cartas lá da PF de Curitiba.
Esse país anda muito esquisito!
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