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Cristiano Lima

Educador, graduando em Geografia pela UERJ - CEDERJ e escritor

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Levante e grite gigante! Faça aparecer sua imagem e ecoar sua voz, aqui, em terras tupiniquins

Grupos extremistas que se valem de um ideal pró nação falso se pronunciam através de um grito anticorrupção, encontrando desta forma sua chance de exercerem todo seu ódio as classes mais pobres e segregadas

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Há quase um ano a Bolívia sofreu um grande golpe da extrema direita de seu país. Seguindo o padrão antidemocracia, e atropelando o desejo do povo, os golpistas daquele país invalidaram as eleições que garantiam a Evo Morales exercer sua reeleição.

O golpe de Estado que feriu a democracia boliviana é produto de um colonialismo imperialista norte-americano que vem atormentando a democracia e os direitos do lado sul do continente e tem como sua principal estratégia a estimulação de um patriotismo as avessas.

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Após o resultado legítimo das eleições bolivianas, com Evo Morales eleito no primeiro turno, uma onda de insatisfação, da extrema direita, cobriu a Bolívia, impulsionada, principalmente, pelas classes dominantes que se recusavam a aceitar o desejo da maioria do povo daquele País, acusando Evo Morales de fraude.

Grupos extremistas que se valem de um ideal pró nação falso se pronunciam através de um grito anticorrupção, encontrando desta forma sua chance de exercerem todo seu ódio as classes mais pobres e segregadas.

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Daí em diante uma série de manifestações violentas se alastraram na Bolívia, assediando sua democracia. A foto da prefeita Patrícia Arce, aliada de Evo Morales, sequestrada e agredida por forças contrárias a democracia circulou o mundo provocando repúdio e medo. Os agressores bateram na prefeita, cortaram seu cabelo, jogaram tinta vermelha em sua cabeça e a obrigaram a caminhar descalça pelas ruas da cidade.

Evo Morales, presidente eleito, sob ameaça à sua segurança, renunciou a presidência no dia 10 de novembro de 2019. A Bolívia, assim como o Brasil teve sua história manchada por um golpe.

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Passados quase um ano depois, o povo daquele país levantou-se e fez valer mais uma vez seu desejo por democracia e repúdio a extrema direita. Não curvando-se principalmente ao colonialismo que tenta avançar linha do equador abaixo.

A vitória de Luis Arce (Movimento pelo Socialismo) vem como resposta direta ao golpe. Esperamos que este grito do povo boliviano faça eco em terras tupiniquins, esperamos que este levantar do povo seja enxergado por toda a América Latina. Afinal se mostraram gigantes! É um importante passo em direção a retomada de sua soberania. O povo boliviano, porém, não parou por aí. A ex prefeita Patrícia Arce, vítima de violência física, covarde em 2019, também foi eleita senadora.

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A OEA já reconheceu a vitória de Luis Arce, o que implica no reconhecimento norte-americano, visto que a organização está sediada em Washington.

O Brasil vem padecendo nesses últimos anos, a espera, não, de um milagre, mas de um levantar, de um grito que faça mostrar a grandiosidade de seu povo. Nosso primeiro passo, primeira batalha, está agora fragmentada em nossos municípios, cada município deve dar sua resposta, apontando assim um horizonte de liberdade para 2020.

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