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Emir Sader

Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros

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Lula e Celso Amorim levam o Brasil real ao mundo

"A viagem do Lula e do Celso Amorim recordou ao mundo como o Brasil já foi muito melhor e já teve uma imagem muito diferente no mundo. Lula considerado “o cara”, Celso Amorim, considerado o melhor ministro de relações exteriores do mundo", escreve o sociólogo Emir Sader

Lula e Celso Amorim
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Por Emir Sader

A imagem do Brasil no mundo tinha sido meio folclórica, ao longo do tempo. País do carnaval e do futebol mas, ao mesmo tempo, da violência, da miséria, da política de subserviência aos Estados Unidos.

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A ditadura militar projetou uma imagem sumamente negativa do ponto de vista politico, com o modelo mesmo de regime de terror que mais tarde se espalharia por todo o cone sul. A política externa do país mal podia responder às acusações de violações dos direitos humanos, dos direitos de expressão e do funcionamento livre das universidades. O país era o modelo de ditadura militar no continente.

Na transição à democracia e nos governos posteriores, a política externa continuou sendo absolutamente subordinada à dos Estados Unidos sela no governo Sarney, como nos de Collor e do FHC.

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Foi somente quando o Lula finalmente ganhou, que o Brasil passou a ter uma política externa soberana e independente. Quando o país passou a se projetar como um sujeito ativo no cenário internacional, tanto nos processos de integração regional, como nos intercâmbios Sul-Sul e nos diversos conflitos internacionais, como mediador para buscar soluções pacíficas.

Ao mesmo tempo que o Brasil se tornava uma referência na luta contra a fome e as desigualdades no mundo, nossa política externa se tornava uma referência para o continente e especialmente para o Sul do mundo. O reconhecimento do Lula como um estadista de dimensão internacional foi um marco na história da diplomacia e das relações internacionais do Brasil.

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A ruptura da democracia e do fim dos governos do PT foi um desastre não apenas para a sociedade brasileira, como também para a imagem do Brasil no mundo. Desde o golpe de 2016, quando parecia que o pais havia entrado em um ciclo democrático, de sucessão de governos eleitos pelo voto democrático do povo – desde FHC, passando pelo Lula, até a Dilma -, mas de repente o mundo teve que se deparar de novo com uma ruptura da democracia e um governo sem legitimidade, que revertia as políticas que tinha feito o Brasil diminuir as desigualdades, que o haviam caracterizado ao longo do tempo.

Mas a imagem do país no mundo ainda se deteriora mais com o governo atual. Se o Lula tinha se tornado referência mundial positiva de estadista, Bolsonaro levou a imagem do país a seu nível mais baixo e o projetou como a referência mais negativa de presidente no mundo.

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A viagem do Lula e do Celso Amorim recordou ao mundo como o Brasil já foi muito melhor e já teve uma imagem muito diferente no mundo. Lula considerado “o cara”, Celso Amorim, considerado o melhor ministro de relações exteriores do mundo.

Se ninguém quer receber o Bolsonaro, ninguém, senão párias como os presidentes de Gana e da Colômbia, aceitam visita-lo, o Lula é convidado pelos mandatários de alguns dos países mais importantes do mundo, entre eles a Alemanha, a Espanha, assim como com as forcas políticas mais importantes desses países e da Bélgica e da França.

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Lula e Celso Amorim recomeçam a  construção das alianças internacionais que foram parte integrante dos governos do PT e que abriram para o Brasil as melhores e mais amplas relações com os países da América Latina, da Europa, da Asia e da África, assim como com os próprios Estados Unidos.

Se o governo atual se orgulha de ser paria no mundo, os governos do PT se orgulhavam de, ao contrário, serem respeitados no mundo inteiro. Lula hoje tem convites para viajar a países de todos os continentes, onde será recebido como verdadeiro chefe de Estado.

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Depois da Europa, Lula retomará suas viagens à América Latina, começando pela Argentina, com quem ele mantém estreitos laços, desde Nestor Kirchner, passando por Cristina, até chegar a Alberto Fernandez. À Europa, à América Latina e a todo o mundo, Lula e Celso Amorim mostram ao mundo que o Brasil  democrático, popular, soberano, que o mundo tinha conhecido com eles, está vivo e pronto para voltar a dirigir o pais a partir de 2022.

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