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Antônio Carlos Silva

Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária – Educadores em Luta e membro da direção nacional do PCO. Professor da rede pública do Estado de São Paulo.

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Lula, é preciso sua candidatura "para ganhar do fascista e genocida"

Ex-presidente reafirmou a canal de TV argentino C5N que está à disposição

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No momento em que o STF reafirmou por 8 x 3 votos a decisão de anulação das condenações que foram imputadas, o ex-presidente Lula concedeu entrevista ao canal de TV argentino C5N,no qual afirmou:

“Se for necessário serei candidato, para ganhar as eleições de um fascista que se chama Bolsonaro, um genocida, por ser o maior responsável pelo caos na pandemia”

Lula também aproveitou para, mais uma vez, criticar o processo fraudulento que levou à sua cassação, em 2018:

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“Foi uma mentira muito grande, mas meus advogados provaram que era uma farsa. O juiz mentiu, os procuradores mentiram, a Polícia Federal mentiu, porque tinham que me tirar da disputa eleitoral. Mas estou pronto para a briga”.

A declaração reveste-se da maior importância diante do verdadeiro circo armado no  Supremo, uma vez mais, para dar a aparência de que os imperiais senhores da capa preta estariam decidindo com neutralidade e imparcialidade sobre os direitos políticos da maior liderança popular do País. Isso quando, longe de fazer justiça à norma fundamental de que o acusado (seja ele quem for) tem direito a um juízo competente, a decisão tratou apenas de buscar lançar uma boia salva-vidas para a putrefata operação Lava Jato e buscar restabelecer a autoridade abalada do judiciário, incluindo o STF, que foi um dos pilares do golpe de Estado e da operação fraudulenta que levou ao governo ilegítimo de Bolsonaro.

A Corte ainda deve apreciar o caso da suspeição do ex-juiz fascista, Sérgio Moro, que como explicou o ministro Ricardo Lewandowski,

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“por que está sendo trazido ao plenário? Sejamos claros. Porque envolve o ex-presidente da República.

O que temos é mais um julgamento de exceção, do tribunal do arbítrio, suposto defensor da Constituição que – mais uma vez – viola a cláusula pétrea da Lei maior que estabelece que “Todos são iguais perante a lei” (Art. 5º), mas que age diferente por se tratar de Lula.

Nada mais nada menos do que um juízo totalmente parcial, comprometido até a medula com o regime golpista e, por conseguinte, com todas as suas consequências desastrosas, ainda que procure aparentar uma imparcialidade que nunca demonstrou, ante a situação de colapso do País, em consonância com o ditado popular que estabelece que “filho feio não tem pai”.  Assim como os partidos tradicionais da direita que deram o golpe e ajudaram – mesmo contrariados – a eleger Bolsonaro não querem assumir, agora, a paternidade do governo, mesmo desejando mantê-lo e, se preciso for, reelegê-lo contra Lula e todo o povo brasileiro, o STF quer se mostrar imparcial para continuar usando e abusando de sua parcialidade na defesa dos interesses golpistas da burguesia que representa.

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Uma situação que evidencia, como ficou declarado de forma explicita no voto do presidente do STF, Luiz Fux, tais como:

“deixar ressalva a inexistência de incompetência geral da operação lava jato” , “decisão limitada à competência territorial”,“juiz competente pode ratificar todos os atos do juiz incompetente”

A situação evidencia a necessidade de que a esquerda, os defensores dos direitos democráticos do povo, os trabalhadores e todas as suas organizações, levantem a questão da candidatura de Lula a presidente, como uma das bandeiras centrais da luta da classe trabalhadora e de todo o povo, para o próximo período.

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A resposta da esquerda à “indagação” de Lula, sobre a necessidade de sua candidatura, só pode ser uma:

SIM! SIM! SIM!

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Precisamos de Lula candidato como uma arma para impulsionar a mobilização dos trabalhadores.

Por isso, neste 1º de Maio, dia internacional de luta da classe trabalhadora, vamos às ruas e avançar na organização dos trabalhadores na defesa dos direitos políticos de Lula e por sua candidatura presidencial como parte da luta contra o genocídio, a fome, a miséria e o desemprego e por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.

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