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Reginaldo Lopes

Economista e deputado federal pelo PT/MG

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Lula prega participação social nas ruas para garantir inclusão econômica do nosso povo e reindustrialização do Brasil

O norte está dado pelo líder popular: participação social, nacionalismo, defesa das riquezas minerais, industrialização, capacitação profissional, elevada renda per capita e inclusão são pressupostos fundamentais da soberania, desdenhada pelo presidente Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert)
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O ponto alto da entrevista do presidente Lula à TVT foi sua pregação por maior participação social nas ruas para garantir inclusão econômica do povo brasileiro e reindustrialização do Brasil; esse é o papel essencial do líder do maior partido político do país e da América Latina, cujo compromisso central é com a soberania nacional; seu foco é pregação nacionalista em favor da fantástica riqueza nacional, para construção da industrialização, por meio da qual serão gerados empregos de qualidade e renda per capita elevada.

Sobretudo, como afirmação da soberania, a sociedade não deve se conformar com a volta da fome aos lares das famílias, depois de tê-la vencido, mediante estratégia econômica desenvolvimentista com melhor distribuição de renda, graças à valorização do poder de compra dos salários. 

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Portanto, o norte está dado pelo líder popular: participação social, nacionalismo, defesa das riquezas minerais, industrialização, capacitação profissional, elevada renda per capita e inclusão são pressupostos fundamentais da soberania, desdenhada pelo presidente Bolsonaro.

LIDERANÇA INTERNACIONAL

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Lula afirma sua postura de líder nacional e internacional, pregador da soberania como uma totalidade, para além de interesses particulares, a fim de enfrentar a subserviência bolsonarista, contrária aos objetivos nacionais; a submissão antinacionalista, com Bolsonaro, fez o Brasil se render a uma anti-política econômica, cuja ênfase exalta reles empreendedorismo, que não passa de descaracterização e desmoralização do mercado de trabalho.

Nele, criticou Lula, o emprego está descolado de garantias sociais e trabalhistas, submetidos à política salarial regressista, que corrige salário abaixo da inflação, sem nenhuma reposição consequente ao crescimento do produto interno bruto.

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Destituídos de direitos, constitucionalmente, estabelecidos, os trabalhadores viram empreendedores uberizados de baixa qualificação profissional; nesse contexto, a desindustrialização ampliada pela política econômica antinacional leva a mão de obra especializada e a se desprofissionalizar e a emigrar; 150 mil brasileiros e brasileiras mudaram para Portugal, nos últimos três anos.

A fome se transforma no horizonte sombrio de volta ao país, acompanhada de fuga de capital, que restaura economia escravocrata, que vigorou no século 19; a regressão salarial, somada ao imposto regressivo, que massacra poder de compra dos mais pobres, e ao sistema tributário concentrador de renda aprofundam subdesenvolvimento e destroem soberania.

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Lula articula resistência à destruição dela com pregação pela união dos partidos de oposição, de modo a enfrentar a eleição municipal de 2020 e a presidencial de 2022; ela aprofundaria consciência política popular para denunciar e vencer a falsidade empreendedorista neoliberal, que humilha os trabalhadores.

NOVA GEOPOLÍTICA BRASILEIRA

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Em defesa da soberania, Lula articula nova política externa brasileira, que pregará a partir de Paris, onde será homenageado como cidadão parisiense; visitará, em seguida, Berlim, Londres e Roma, onde se encontrará com o papa Francisco, para debater política internacional, em meio à guerra comercial global, na qual o Brasil, com Bolsonaro, se posiciona contrário aos interesses nacionais, atentatórios à soberania.

Para o presidente Lula, Bolsonaro abriu frentes de discórdia com os principais parceiros políticos e comerciais brasileiros, cujas consequências deverão ser comportamento negativo do comércio externo, que, como aconteceu, em 2019, promoveu suspensão de contratos, alertas de conflitos bilaterais e equívocos geopolíticos perigosos, que já afetam soberania brasileira.

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Essencialmente, a política externa, rendida à pregação ideológica e fundamentalista, destituída de todo o pragmatismo, afeta os setores dinâmicos da economia brasileira, especialmente, o agronegócio, e os mercados compradores, como os do Oriente Médio e chinês, aos quais, ao longo do ano passado, o Brasil cuidou de agredir em vez de agregar.

DESVIO DA REALIDADE

A base de ação política de Lula, focada na defesa da soberania, proporcionará, sobretudo, superação de controvérsias ideológicas desnecessárias, como as que acontece no campo religioso, fomentando fanatismos fundamentalistas; eles desviam a sociedade do objetivo maior que é perseguir política econômica para vencer o principal problema nacional, o desemprego e a desigualdade social.

O bolsonarismo ideológico fundamentalista cuida de afastar o Brasil da condição de estado laico, algo que já se havia superado, do ponto de vista da Constituição de 1988; foge, dessa forma, do debate essencial, ou seja, do desenvolvimento econômico com justiça social.

O identitarismo ideológico preconceituoso, fomentador de ódio, virou arma para fuga da realidade; com isso, adia-se o essencial, isto é, programa de desenvolvimento econômico com distribuição de renda.

Com o ultraneoliberalismo radical de Paulo Guedes, prolonga-se, interminavelmente, modelo anti-desenvolvimentista, concentrador de renda e promotor de desigualdade, inimigo maior da soberania nacional.

Lula, portanto, à TVT, tocou nos pontos essenciais que a sociedade, cansada de quase 4 anos de recessão, imposta pelo golpe parlamentar, jurídico e midiático de 2016, quer discutir, democraticamente: construção do verdadeiro Brasil soberano.

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