Lula prega participação social nas ruas para garantir inclusão econômica do nosso povo e reindustrialização do Brasil
O norte está dado pelo líder popular: participação social, nacionalismo, defesa das riquezas minerais, industrialização, capacitação profissional, elevada renda per capita e inclusão são pressupostos fundamentais da soberania, desdenhada pelo presidente Bolsonaro
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O ponto alto da entrevista do presidente Lula à TVT foi sua pregação por maior participação social nas ruas para garantir inclusão econômica do povo brasileiro e reindustrialização do Brasil; esse é o papel essencial do líder do maior partido político do país e da América Latina, cujo compromisso central é com a soberania nacional; seu foco é pregação nacionalista em favor da fantástica riqueza nacional, para construção da industrialização, por meio da qual serão gerados empregos de qualidade e renda per capita elevada.
Sobretudo, como afirmação da soberania, a sociedade não deve se conformar com a volta da fome aos lares das famílias, depois de tê-la vencido, mediante estratégia econômica desenvolvimentista com melhor distribuição de renda, graças à valorização do poder de compra dos salários.
Portanto, o norte está dado pelo líder popular: participação social, nacionalismo, defesa das riquezas minerais, industrialização, capacitação profissional, elevada renda per capita e inclusão são pressupostos fundamentais da soberania, desdenhada pelo presidente Bolsonaro.
LIDERANÇA INTERNACIONAL
Lula afirma sua postura de líder nacional e internacional, pregador da soberania como uma totalidade, para além de interesses particulares, a fim de enfrentar a subserviência bolsonarista, contrária aos objetivos nacionais; a submissão antinacionalista, com Bolsonaro, fez o Brasil se render a uma anti-política econômica, cuja ênfase exalta reles empreendedorismo, que não passa de descaracterização e desmoralização do mercado de trabalho.
Nele, criticou Lula, o emprego está descolado de garantias sociais e trabalhistas, submetidos à política salarial regressista, que corrige salário abaixo da inflação, sem nenhuma reposição consequente ao crescimento do produto interno bruto.
Destituídos de direitos, constitucionalmente, estabelecidos, os trabalhadores viram empreendedores uberizados de baixa qualificação profissional; nesse contexto, a desindustrialização ampliada pela política econômica antinacional leva a mão de obra especializada e a se desprofissionalizar e a emigrar; 150 mil brasileiros e brasileiras mudaram para Portugal, nos últimos três anos.
A fome se transforma no horizonte sombrio de volta ao país, acompanhada de fuga de capital, que restaura economia escravocrata, que vigorou no século 19; a regressão salarial, somada ao imposto regressivo, que massacra poder de compra dos mais pobres, e ao sistema tributário concentrador de renda aprofundam subdesenvolvimento e destroem soberania.
Lula articula resistência à destruição dela com pregação pela união dos partidos de oposição, de modo a enfrentar a eleição municipal de 2020 e a presidencial de 2022; ela aprofundaria consciência política popular para denunciar e vencer a falsidade empreendedorista neoliberal, que humilha os trabalhadores.
NOVA GEOPOLÍTICA BRASILEIRA
Em defesa da soberania, Lula articula nova política externa brasileira, que pregará a partir de Paris, onde será homenageado como cidadão parisiense; visitará, em seguida, Berlim, Londres e Roma, onde se encontrará com o papa Francisco, para debater política internacional, em meio à guerra comercial global, na qual o Brasil, com Bolsonaro, se posiciona contrário aos interesses nacionais, atentatórios à soberania.
Para o presidente Lula, Bolsonaro abriu frentes de discórdia com os principais parceiros políticos e comerciais brasileiros, cujas consequências deverão ser comportamento negativo do comércio externo, que, como aconteceu, em 2019, promoveu suspensão de contratos, alertas de conflitos bilaterais e equívocos geopolíticos perigosos, que já afetam soberania brasileira.
Essencialmente, a política externa, rendida à pregação ideológica e fundamentalista, destituída de todo o pragmatismo, afeta os setores dinâmicos da economia brasileira, especialmente, o agronegócio, e os mercados compradores, como os do Oriente Médio e chinês, aos quais, ao longo do ano passado, o Brasil cuidou de agredir em vez de agregar.
DESVIO DA REALIDADE
A base de ação política de Lula, focada na defesa da soberania, proporcionará, sobretudo, superação de controvérsias ideológicas desnecessárias, como as que acontece no campo religioso, fomentando fanatismos fundamentalistas; eles desviam a sociedade do objetivo maior que é perseguir política econômica para vencer o principal problema nacional, o desemprego e a desigualdade social.
O bolsonarismo ideológico fundamentalista cuida de afastar o Brasil da condição de estado laico, algo que já se havia superado, do ponto de vista da Constituição de 1988; foge, dessa forma, do debate essencial, ou seja, do desenvolvimento econômico com justiça social.
O identitarismo ideológico preconceituoso, fomentador de ódio, virou arma para fuga da realidade; com isso, adia-se o essencial, isto é, programa de desenvolvimento econômico com distribuição de renda.
Com o ultraneoliberalismo radical de Paulo Guedes, prolonga-se, interminavelmente, modelo anti-desenvolvimentista, concentrador de renda e promotor de desigualdade, inimigo maior da soberania nacional.
Lula, portanto, à TVT, tocou nos pontos essenciais que a sociedade, cansada de quase 4 anos de recessão, imposta pelo golpe parlamentar, jurídico e midiático de 2016, quer discutir, democraticamente: construção do verdadeiro Brasil soberano.
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