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Valéria Guerra Reiter

Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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Lula, um movimento rumo à igualdade

"A luta de LULA continua, no antes, no durante e no depois da história recente de um país que fora descolorido pelo ódio e desigualdade"

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
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Hoje me peguei cantarolando assim: “Goodbye Yellow Brick Road”, e sinto que alguém está voltando para o arado – como está expresso - em um dos trechos da belíssima canção interpretada por Elton John. Queremos trilhar caminhos onde os cães da sociedade não precisem uivar...há corujas caçando, e nós precisamos presenciar tal espetáculo da natureza, sem a venda do massacre da desigualdade plantadora da morte...VAMOS ALÉM DA ESTRADA DE TIJOLOS AMARELOS....

A luta de LULA continua, no antes, no durante e no depois da história recente de um país que fora descolorido pelo ódio e desigualdade; “ele” foi remido pela resistência de brasileiros que insistiram em força e fé, durante sua injusta prisão ...e que se fortaleceram ao seu lado. Ele se transformou em ideia. E hoje esta ideia foi materializada e está no rumo da grande vitória que se avizinha; e muito além da estrada de tijolos amarelos.

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As cabeças precisam se levantar, e enxergar a simbologia do MOVIMENTO LULA, ele vai mui além da ideologia de um partido, ou de qualquer simples coalizão, ele é uma inovação, uma transfiguração, à guisa da transformação da água em vinho.

Fomos invadidos, fomos usurpados, e continuamos assim como terra de ninguém, a cada eleição brotam mais erros do que acertos. O povo é sofrido por natureza, carrega a colonialidade nos ombros, e por vezes com um sorriso nos lábios diz: “Ah tá bom”.

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 O artigo abaixo traduz esta dura realidade:

 

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“Normalmente, durante algum tempo, a frase "Ah tá bom" já foi escutada por muitos professores durante seu trajeto docente, advinda de seus discentes, dentro de uma sala de aula qualquer, em uma série qualquer... de uma escola formal qualquer... do território nacional.

Tal situação não é de certo modo incomum de trezentos anos para cá, ou seja, desde a Reforma Pombalina, com uma educação por aulas régias. Não esquecendo que se trata da educação brasileira, com sua trajetória recheada de Reformas e ajustes nas regras e leis da educação; que se estende desde um Brasil colonizado e domesticado por padres jesuítas que educavam e catequizavam os indígenas e a posteriori a matriz aqui nascida e renascida.

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O Brasil já tinha uma cultura estabelecida antes do seu "Descobrimento", observa-se no trecho em seguida: "O grupo indígena majoritário no Brasil, quando da chegada dos primeiros europeus, é do tronco linguístico tupi-guarani, cujos integrantes eram praticantes da economia de subsistência"; tal trecho é extraído do livro: "O povo brasileiro" escrito pelo antropólogo Darcy Ribeiro.

Qualquer sala de aula se constitui em um espaço democrático, que requer debate, e os alunos, etimologicamente são seres em alumiação e o processo educacional é PERMANENTE. Aqui e agora, ao escrever este texto, se estabelece um processo de ensino e aprendizagem onde o conhecimento e reflexão são a tônica; e mesmo sem o espaço físico, o leitor sofrerá um despertamento, e/ou não conformismo na busca de mais conhecimento...

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O professor não é um catequista, que quer difundir uma ideologia que converge para o adestramento, e com isso transformar o humano em fantoche. O professor, ou o que o valha, é sim, um educador, um ator, um artista, é um homem ou uma mulher que deseja alertar, conduzir à reflexão, estimular as pessoas sedentas de leitura, e que nem sabem disso, mas que necessitam do ato de ler, como de oxigênio.

E o aluno do Ensino fundamental e médio de um Brasil em desconstrução, cheio de desmandos políticos, com todos os vícios que se arrastam desde a sua "Colonização cheia de salvação" pela fé e pela religiosidade - não encontra solução melhor para proferir além de um "Ah... tá bom" para seus resultados acadêmicos, em uma trajetória de baixa autoestima histórica; de um filho da catarse centenária da dominação e subjugação a um eterno calabouço colonial. "Abrigados" sob o manto de Democracias falseadas de populismo alternadas por ditaduras militares o aluno nacional se tornou um espectro sempre dizendo: "Ah tá bom" diante de medíocres resultados; e então somos o retrato fiel de um universitário, de um aluno médio, ou de um aluno fundamental que se conforma com médias insipientes, por exemplo, como 5,0.

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Quando este professor, ou este aluno descobre que o seu país só conseguiu instituir a primeira Universidade brasileira, em relação à América latina, com uma distância de trezentos anos; ele poderá entender a razão de uma chuva de "Ah tá bom".

No tempo e no espaço – lá estava a Escola: Nas indagações do filósofo Sócrates, querendo saber de seus concidadãos sobre a origem das coisas, em sua essência mais cara e rara, e valorizando sobremaneira o conhecimento...

Ensinar e aprender – o binômio da vida, que ao longo de toda a existência do ser orgânico, vem se perpetuando: A princípio informalmente, e depois já de forma instituída, hoje parece naufragar em um universo capitalista que tem no Mercado o seu maior parâmetro.

Para muitos, a Escola agora não passa de ESCRAVIDÃO, sim uma prisão para o aluno e para o professor, ambos acorrentados ao Império do holocausto social desvairado pela pequenez: Econômica, política, social, midiática, cultural, humana, imposta pela dominação que nunca cessou nesse gigante continental que vive à deriv. Este país diverso e desigual, onde o professor flutua em meio às intempéries - como um herói, por ainda resistir a tantas pressões, que o esmagam frente ao egoísmo de quem pensa ser administrador ideal.

A Educação cristal que a qualquer momento quebrará, diante de tanto desleixo ao conduzi-la, em mãos que tentam torna-la sem partido, sem memória, e sem autonomia. Afinal a "A educação arbitrária é uma ferida aberta", a frase está no site o pensador.com. E realmente como administrar a Educação brasileira... que se desfaz de forma crível, e injusta: Desde as fraudes nos Concursos de ingresso a Universidade até as gestões corruptas administradas por políticos que naturalmente em seus verdes anos escolares podem até ter dito: "Ah tá bom!".

 Hoje, bem no meio de um bolsonarismo mesclado de tudo que desvaloriza um novo amanhecer para todos e todas diluídos em milhões de analfabetos e desempregados no esgoto de uma globalização que prima pelo consumismo exagerado, exigência de um capitalismo de bolhas. Brasileiras e brasileiros, resistir é o lema, até a vitória final.

Os últimos pronunciamentos de Luiz Inácio Lula da Silva, nos traduzem o seguinte (a la Machado de Assis, em seu conto Teoria do Medalhão): “Antes das leis, reformemos  os costumes”. Chega de medalhões “chefiando” a Educação e a Saúde!  Que a dignidade, a paridade e a igualdade governem....

#ValReiterjornalismohistórico

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