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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Malabarismo retórico

Está sendo difícil para os membros da CPI, empenhados em investigar responsáveis pelos deliberados ‘equívocos’ na condução da pandemia, constranger essa gente mau caráter, forjada na mentira, incentivadora da burrice, que serve a um governo de orientação fascista, que não se importa de passar vergonha ao vivo

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Osmar Terra é o ministro paralelo da saúde do gabinete das sombras, do governo dos infernos. Na CPI, tanto Terra, quanto os outros comparsas do governo federal que depuseram, usaram de malabarismo retórico para tentar escapar das sapatadas civilizatórias. 

Durante o depoimento de Osmar na CPI do genocídio, dezenas de vídeos foram apresentados, onde ele aparece, ora negando a pandemia, ora rechaçando o distanciamento social, ora defendendo a imunidade de rebanho, ora se posicionando contra a vacinação. 

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Dissimulado e contraditório, disse que os governadores fizeram lockdown, depois disse que não fizeram, e que se essa medida funcionasse, idosos não morreriam nos asilos.

Disse que não houve lockdown na Suécia e, por esse motivo, o vírus fez poucas vítimas. O Primeiro Ministro da Suécia foi afastado, justamente pelo alto índice de mortes, por não ter feito o distanciamento e  defendido a imunidade de rebanho.

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Perguntado se tinha alguma influência sobre Bolsonaro, disse que não e que só se manifestava quando solicitado.

Depois dessa resposta, o relator Renan Calheiros, que está tentando limpar sua biografia, exibiu vários vídeos onde Bolsonaro, como boneco de ventríloquo, repete exatamente a mesma frase dita por Osmar, horas antes.

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Em março de 2020, Osmar Terra disse que a pandemia não duraria mais de quinze semanas; Em abril disse que não morreriam mais de oitocentas pessoas; Em junho disse que o vírus já tinha contaminado uma parcela considerável de pessoas, e que isso era necessário para que houvesse uma queda na curva.

Em outubro disse que a pandemia estava passando e que o distanciamento não era necessário; Em dezembro disse que não  haveria uma segunda onda, que a vacina não era mais eficaz do que a imunidade de rebanho, que “algumas pessoas morreriam e outras não”.  

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Se essa máxima fosse levada a cabo, considerando que para a imunidade é necessário a contaminação de 70% da população e a letalidade da Covid é de 2%, morreriam de dois a três milhões de brasileiros.  

O médico e deputado negacionista disse que suas previsões não se confirmaram porque usou a China como base, e lá ‘morreu pouca gente’, mas não disse que por lá houve lockdown e rastreamento do coronavírus por aplicativo.

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Está sendo difícil para os membros da CPI, empenhados em investigar responsáveis pelos deliberados ‘equívocos’  na condução da pandemia, constranger  essa gente mau caráter, forjada na mentira, incentivadora da burrice, que serve a um governo de orientação fascista, que não se importa de passar vergonha ao vivo. 

Que o relatório final da CPI não seja leve, não poupe os criminosos integrantes desse genocídio. Que as entranhas da corrupção seja exposta nos documentos criminosos na negociação do governo na compra da Covaxin, a vacina da Índia.

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