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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Maluco fake produz guerra híbrida homeopática

A declaração bomba do deputado Eduardo Bolsonaro(PSL-SP) de que AI-5 pode voltar se esquerda se radicalizar, tenta anular notícia bomba que abalou o presidente Bolsonaro, no caso do assassinato da vereadora carioca do PSOL, Marielle Franco

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A declaração bomba do deputado Eduardo Bolsonaro(PSL-SP) de que AI-5 pode voltar se esquerda se radicalizar, tenta anular notícia bomba que abalou o presidente Bolsonaro, no caso do assassinato da vereadora carioca do PSOL, Marielle Franco.

A notícia bomba da Globo de que um porteiro do condomínio onde mora o presidente, no Rio, citou-o, para responder ex-policial Élcio de Queiróz, acusado do assassinato da vereadora, que fora ao endereço presidencial hora antes do crime, supostamente, para falar com ele, causou tanto impacto e levantou tantas controvérsias que somente poderia ser suplantada por outra notícia bomba.

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O filho do presidente cuidaria dessa tarefa, abalando o mundo político.

Pressões de todos os lados, levaram o parlamentar boquirroto a dizer que se excedeu, intempestivamente.

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Conseguiu, no entanto, desviar a atenção da opinião pública, do assunto incômodo: assassinato de Marielle, no qual o nome do chefe do Planalto fora citado.

O porteiro, realizadas as investigações, a jato, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, teria se enganado, em suas informações ao ex-policial.

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Ele não ligara para a casa 58, do presidente, mas para a casa 65, do assassino, Ronie Lessa, ex-policial, a quem Élcio Queiróz desejaria encontrar, concluiu o MP do RJ.

Confusão geral.

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Já se diz, no meio do nevoeiro, que turva visões gerais, que não havia interfone na portaria, que a ligação se dera entre celulares.

Naquela hora, 17,10, quarta feira, 14 de março de 2018, dia do crime, o presidente não estava no Rio, mas em Brasília, na Câmara dos Deputados.

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Exercia seu mandato, conforme registros da Casa.

Mas, se, realmente, inexiste interfone, se a ligação teria se dado entre celulares, o presidente poderia ser contatado pelo porteiro, tanto no Rio, como em Brasília.

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Verdade ou mentira?

Cadê o porteiro, para dizer?

Questão a ser checada pelos investigadores.

Registros das comunicações, nesse sentido, inexistiriam, para que tal checagem se realizasse, como confirmam investigações até agora realizadas pelo MP-RJ.

Como saber a verdade, se ela escapa pelos dedos, qual óleo espalhado no mar?

Até saber se focinho de porco é ou não tomada, o melhor, segundo a teoria do despiste, é a homeopatia de tratar veneno de cobra – declaração do porteiro – com veneno de cobra – declaração de Eduardo Bolsonaro.

Felizmente, o pai presidente considerou viagem na maionese a declaração do filho deputado.

Porém, o braço direito do presidente, general chefe do serviço de informação do governo, Augusto Heleno, deu asas à vampiresca imaginação.

Declarou ser preciso saber como fazer, se tiver de aplicar novo AI-5, admitido pelo deputado bolsonarista.

Enquanto se desenvolve essa guerra híbrida homeopática de governo fake, que distrai a população, os liberais correm para fazer o serviço essencial: liquidar o estado social democrata para instaurar o estado ultraneoliberal, a fim de vender tudo na bacia das almas.

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