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Dom Orvandil

Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas

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Militares genocidas e sujos ameaçam o Brasil

"O elenco de militares herdeiros dos crimes da ditadura, fiéis ao espírito nazista dos bandidos dos porões, continua ativo nas ações de banditismos"

Ministro Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Creio que tod@s @s patriotas se indignam com as ameaças de golpe militar por parte dos porões mais sujos, criminosos e genocidas. Desde sempre, e próximo às eleições que o devolverão ao esgoto,  mais do que nunca Jair Bolsonaro, bem ao estilo de noivinha de Aristides, faz beicinhos, resmunga pelos cantos, mente e ameaça o vacilante e liberal STF e seu puxadinho,  o STE.

Em artigo ao jornalão Folha de São Paulo,  o jurista e cientista político Conrado Hübner  identifica nuvens pesadas sobre as eleições  presidenciais de 2022.

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Em trecho noticiado pelo site Brasil 247,  Conrado denuncia que “a projeção mais certeira sobre as eleições de 2022 aposta que Bolsonaro não aceitará eventual derrota. Se derrotado e alguma força lhe restar, resistirá a entregar o poder. Se forçado a entregar, fará todo o estrago adicional ao seu alcance. Se não punido e a leniência conciliatória vencer, continuará a galvanizar ódio (os grifos são meus)”

Neste parágrafo contido percebe–se que o analista identifica a delinquência implícita no comportamento do novinha de Aristides. As marcas de sempre são a derrota moral, a indecência existencial do bufão grotesco e antissocial. Isto o fará resistir sem respeito ao resultado das urnas e a vontade popular,  contrária à do seu gado cego, surdo e sub inteligente.

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O estrago que fará  não será novidade a todas as desgraças que ajuda a promover no país como o genocídio através da pandemia, da negação da ciência, da liberação de venenos agrotóxicos, na destruição da Amazônia, na fasticização, na milicianização das polícias militares e civis e todos os discursos desbocados e ofensivos ao povo brasileiro.

O articulista não deixa de criticar esta paciência liberal e vacilante do STF e do STE em tolerar os devaneios e molecagens do miliciano mor a destruir a república e suas impopulares instituições. Luis Roberto Barroso, o liberal advogado da Globo, fez de conta que acreditou no recuo e no bom comportamento do motoqueiro de araque, instalado no Palácio do Planalto a partir de um golpe de Estado e de muitas mentiras assassinas. “Isso pode custar  se não punido e a leniência conciliatória vencer, continuará a galvanizar ódio”, alerta Conrado Hübner  no seu artigo.

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Hüber se soma a muitos que alertam sobre o movimento de militares, à luz do dia, tomando lugar nos gabinetes decisivos do TSE com o objetivo de controlar, primeiro as eleições de 2018 com Lula preso sob o comando do traidor da Pária, o mais encardido da história atual do Brasil, Sérgio Moro e, depois, mesmo sob mentiras pesadas e crimes de alta corrosão republicana,  para eleger Bolsonaro. Agora novamente sob tensões novas, milicos da ativa são destacados em “missões” enlameadas de golpe para controlar os STE e STF caso, como acontecerá, o apaixonado de Aristides sofra refrega nas urnas.

Os ministros das cortes superiores não são expertos em táticas políticas e militares. Assemelham-se a adolescentes inocentes ao crerem nas enrolações de traficantes de esquina. “O TSE premiou a delinquência ao hospedar dois militares em postos-chave: na direção geral se sentou general que, como ministro da defesa, festejou ditadura como ‘marco da democracia’, e desistiu do cargo por razões ainda mal conhecidas; na comissão de transparência, entrou general indicado pelo ministro Braga Netto, virtual candidato a vice de Bolsonaro”, criticou Conrado Hübner.

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A “inocência” ou, melhor, o espírito burguês de falsa classe média, impediu que o cego e surdo Luis Roberto Barroso de perceber que os tais generais, na verdade, abriram cunhas no STF para o controle do golpe militar, com prisões, exílios, torturas, mortes e submissão aos apetites imperialistas dos Estados Unidos na América Latina, que a turma de cafagestes ao redor de Bolsonaro prepara para jogar sobre o Brasil em 2022. Por isso  mentem sobre fraudes, produzindo insegurança e instabilidade quanto aos resultados da apuração. Daí ao golpe será fácil com a justificativa caluniosa de preservar a lisura das eleições.

O descompromisso de Barroso com a seriedade político-eleitoral esconde e nega, até, quem sabe, por formalismo do almanaque judicialesco, que essa turma de delinquentes do exército é originária da ditadura sangrenta e nazifascista militar. Tanto que não reconhecem que o movimento adorado por eles não golpeou o país no dia 1º de abril de 1964, mas que manteve a democracia contra o comunismo e a corrupção.

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Essa turma é parte da ratazana de mãos ensanguentadas de adoradores de Filinto Müller, de Sérgio Fleury, de Brilhante Ustra e de outros assassinos encruados. Seus ídolos são os golpistas que mantiveram o povo calado, na miséria, no desemprego e distante da participação política por quase 25 anos, envenenando uma geração inteira de jovens. Seu horizonte ideológico é montado nos laboratórios militares do Pentágono, da CIA, do FBI e dos militares estadunidenses, com envenenamentos  tóxicos contra o povo e a democracia real e profunda.

Não é por outra razão que Luis Nassif vê nessa cambada palaciana o ímpeto nojento de golpe militar. “Insisto na tese de que o Ministro da Defesa, general Braga Netto, está à frente da ofensiva bolsonarista, para colocar em dúvida as próximas eleições”, escreveu o jornalista em artigo no blog dele (Brasil 247).

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O jornalista Luís Costa Pinto, experiente observador  da conduta dos golpistas e maus caráteres, define Braga Netto, essa coisa infeliz que não defende, mas funciona como ministro de fragilização do Brasil e como milico inimigo da definição constitucional das forças armadas.

Braga Netto é da turma maléfica e putrefata de Villas Boas (que deveria trocar o nome para redutos maus), de Sérgio Etchegoyen, testa de ferro e puxa saco do vampírão Michel Temer e de tantos outros ocultos adeptos dos crimes da ditadura militar.

O elenco de militares herdeiros dos crimes da ditadura, fiéis ao espírito nazista dos bandidos dos porões, continua ativo nas ações de  banditismos,  causando mortes provocadas por assassinos não identificados, não investigados e não punidos até agora,  justamente porque a turma palaciana controla a Polícia Federal e o judiciários. É nesse horizonte que se deve ver o ministro da fragilização do Brasil. “Sendo fiel depositário das chaves que podem desvendar os caminhos que levam ao mandante do assassinato da vereadora e líder Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes (e esses caminhos passaram pelo condomínio da Barra da Tijuca, no Rio, onde morava Bolsonaro), Braga Netto é o dono das chaves que abrem as portas dos corredores da vanguarda do atraso no Forte Apache”, escreve corretamente o jornalista Luís Costa Pinto.

A partir da leva de criminosos, assassinos e torturadores é que se deve entender os esforços do gorila  Valter Braga Netto, que quer ser candidato a vice da chapa na tentativa de reeleição de Jair Bolsonaro. Cá com meus botões consigo imaginar que o gorilão deve chantagear Bolsonaro com sua disposição de sua candidatura  ser aceita ou ele dará um jeito de contar quem mandou matar Marielle e Anderson.

Luís C. Pinto concorda com Conrado Hübner e com Luis Nassif com respeito a intenções golpistas sujas da turma palaciana com o gorila Braga Netto à frente.  “…as nuvens do golpe e da não-aceitação do resultado eleitoral de 2022, que caminha para ser desastroso para Jair Bolsonaro e para seus cúmplices deste governo que é desfile de crimes enfileirados em cortejo, não se dissiparam”, escreveu Luís Costa Pinto em sua coluna.

Aqui, portanto, concluo que as instituições tais como STF e o STE vacilam e, com isso, são marionetes cúmplices nas mãos dos criminosos delinquentes a partir do genocida Jair Bolsonaro. Isso ocorre porque os seus pés são de barro e caminham  sobre terreno arenoso e movediço. A letra da Constituição e acertos pontuais dos ministros não impedirão o golpe militar, devastador para o Brasil e para o nosso povo.

As instituições só segurarão o espírito da Constituição no respeito à vontade do povo, que cansou do genocídio, das loucuras, das mentiras, do neoliberalismo, do fascismo,  da pandemia, do desemprego, dos roubos, da entrega do país, da demolição das proteções das políticas públicas se nosso povo se levantar mobilizado e organizado.

Esta mobilização organizada tem que se impor antes das eleições e segurar organicamente os seus resultados. Os países vizinhos nos dão fartos exemplos desta verdade.

Abraços proféticos e revolucionários,

Dom Orvandil.

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