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Denise Assis

Jornalista e mestra em Comunicação pela UFJF. Trabalhou nos principais veículos, tais como: O Globo; Jornal do Brasil; Veja; Isto É e o Dia. Ex-assessora da presidência do BNDES, pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e CEV-Rio, autora de "Propaganda e cinema a serviço do golpe - 1962/1964" , "Imaculada" e "Claudio Guerra: Matar e Queimar".

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Montada a chapa, Lula estará pronto para ir às ruas

"Lula busca a vitória, mas também a governabilidade. Há uma máquina do outro lado, a ser vencida"

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
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Por Denise Assis, para o Jornalistas pela Democracia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato a retornar ao Palácio do Planalto, dorme com o Brasil embaixo do travesseiro. Preocupa-se com o país de forma genuína. Não é preciso muito esforço para lembrar de uma das oportunidades em que ele se emocionou ao falar de sua gente. Vai ao encontro dela sempre que tem oportunidade. Mira os olhos de cada pessoa, esfrega o seu rosto no delas e as abraça espremendo contra o peito, como se quisesse fundi-las a si próprio. Montada a chapa sugerida hoje, ao partido, com a entrada do “companheiro” Geraldo Alkimin (PSB) para vice, em breve ele estará neste exercício, o de ir às ruas, ao encontro dos seus.

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 Ao contrário daquele que fala apreciar estar com o povo, mas quando dele se aproxima encolhe a barriga, projeta os ombros e estica os braços com o “calor” e o “acolhimento” do mecanismo de uma colheitadeira, Lula ama o contato com as ruas.  

 Enquanto isto, uma significativa parcela estabelecida entre os “com curso superior” e salários de 10 mínimos, mesmo insatisfeitos com o índice da inflação acima dos 11%, permanece fiel ao “mito”. Não por gosto, mas porque têm verdadeira “alergia” a pobres, pretos, gays e diferentes, de modo geral e está pouco se lixando para os atingidos pelos preços exorbitantes no mercado.  

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 Enquanto isto, Lula segue à frente nas pesquisas, sem perder a perspectiva de que a estrada vai ser longa e a virulência dará o toma campanha, daqui por diante. Já provou dela, nesta semana que finda. Para ele, tão difícil quanto vencer adversários dispostos a tudo para não perder o foro privilegiado, será governar um país destruído e enfrentar uma oposição desleal e movida a ódio.  

 Não por acaso, tem se esforçado para montar uma frente ampla e buscou Alkimin para dialogar com a parcela ainda resistente ao seu nome. Antevendo o ambiente inóspito que irá enfrentar, fez questão de pontuar em sua fala de recepção ao ex-governador Geraldo Alkimin: “É plenamente possível duas forças com projetos diferentes, com princípios iguais, poderem se juntar num momento de necessidade do povo. [...] Temos de provar à sociedade brasileira que o Brasil está precisando de amor e não de ódio”.  

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Lula busca a vitória, mas também a governabilidade. Há uma máquina do outro lado, a ser vencida. Com caneta na mão, sangue nos olhos e muito medo das CPIs que ainda podem vir.

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