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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Moro: delação premiada. Temer: corrupção premiada

"Não por coincidência, o anúncio do novo rombo acontece logo depois da mais cara votação dos últimos tempos, em que os deputados livraram Temer, na cara dura, da mais fundamentada acusação de corrupção que um presidente no cargo recebeu desde a fundação da República: o crime da mala. Foi a mala mais cara da história mundial. Louis Vitton é fichinha", avalia o colunista Alex Solnik sobre a fatura do rombo nas contas do Michel Temer; "Cada voto tem um preço. Os grandes eleitores, donos de currais na Câmara, recebem por atacado; os pequenos, no varejo", diz Solnik 

"Não por coincidência, o anúncio do novo rombo acontece logo depois da mais cara votação dos últimos tempos, em que os deputados livraram Temer, na cara dura, da mais fundamentada acusação de corrupção que um presidente no cargo recebeu desde a fundação da República: o crime da mala. Foi a mala mais cara da história mundial. Louis Vitton é fichinha", avalia o colunista Alex Solnik sobre a fatura do rombo nas contas do Michel Temer; "Cada voto tem um preço. Os grandes eleitores, donos de currais na Câmara, recebem por atacado; os pequenos, no varejo", diz Solnik  (Foto: Alex Solnik)
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   Nunca ficou tão fácil entender o rombo nas contas públicas em avassaladora progressão, obrigando o governo a aumentar o que formalmente se chama “meta fiscal”, que deveria ser a promessa de economia entre receita e gastos que o governo projeta para o ano.

   Só que o governo Temer projeta prejuízo em cima de prejuízo ao invés de economia.

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   Não por coincidência, o anúncio do novo rombo acontece logo depois da mais cara votação dos últimos tempos, em que os deputados livraram Temer, na cara dura, da mais fundamentada acusação de corrupção que um presidente no cargo recebeu desde a fundação da República: o crime da mala.

   Foi a mala mais cara da história mundial. Louis Vitton é fichinha.

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   Ninguém mais se preocupa com as aparências.

   Cada voto tem um preço. Os grandes eleitores, donos de currais na Câmara, recebem por atacado; os pequenos, no varejo.

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   Mas ninguém deixa de receber. “Atrasa, mas não falha”, na célebre frase encontrada pela Polícia Federal nas mensagens de celular do presidiário Eduardo Cunha.

   Diariamente assistimos ao espetáculo degradante que toma conta do noticiário político e nos afronta e nos empobrece.

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   Ora são aspirantes a votar com o governo exigindo mais cargos e ameaçando debandar se não forem atendidos; ora são “aliados” que votaram a favor protestando porque a contrapartida está demorando; ora outros “aliados” exigindo que o governo demita indicados de deputados que não obedeceram à ordem unida para ocuparem as vagas com seus apaniguados.

   E para que eles reivindicam mais e mais cargos senão para continuar a roubalheira?

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   O outro agravante é que cargos de alta relevância na administração pública são preenchidos nesses leilões por meio do sistema QI - quem indica - e não por pessoas qualificadas para ocupá-los, que é o que interessa à nação.   

   Parece não haver limites nem fim nessas práticas pusilânimes que lembram, de certa forma, o que acontecia no Império de Santa Cruz, como o Brasil era também conhecido em 1840, ano em que “a ladroeira está na ordem do dia”, segundo os jornais da época. A arma de Sérgio Moro é a delação premiada; a de Temer, a corrupção premiada.

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     O rombo que o governo anuncia hoje não tem outro nome. É o rombo da mala.

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