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Chico Vigilante

Deputado distrital e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa do DF

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Moro e Bolsonaro: crônica de uma tragédia anunciada

(Foto: Reuters)
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A demissão do diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, deixa muito clara a diferença entre um estadista e um chefe de milícia. É só nós nos lembrarmos das inúmeras provocações feitas por setores da Polícia Federal, como a busca e apreensão na casa de seu irmão Genival, o Vavá, quando fizeram todo tipo de humilhação, a ele e sua esposa, remexendo gavetas, inclusive de lingeries, e fazendo piadas e insinuações grosseiras. Investigações que nunca deram em nada sobre os filhos do presidente, sempre com vazamentos maliciosos para uma certa imprensa, que anunciavam supostos indícios em manchetes, mas o desmentido vinha nos rodapés das páginas internas, quando muito.

Lula nunca levantou a voz contra as investigações, nem removeu delegados, muito menos o diretor da instituição. E agora, o protetor máximo das milícias, capitão Capiroto, reage alucinadamente, quando uma investigação, conduzida pelo Supremo Tribunal Federal, teria chegado aos computadores do “gabinete do ódio”, comandadas pelo filho psicopata Carlos, a serviço das fake news que buscam intimidar autoridades e adversários políticos, destruindo a honra de pessoas e instituições, e identificado quem são os financiadores desses atentados à democracia.

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O gesto tresloucado da demissão do diretor geral da PF demonstra o medo de quem deve e teme a verdade. E mostra que Moro foi útil, apenas enquanto aceitou os crimes da família miliciana. Bolsonaro deve à Moro o mandato, pois a condenação e prisão de Lula foi decisiva para retirá-lo da disputa presidencial. Moro, na ambição de se tornar uma figura política midiática, destruiu a política, as empresas e milhões de empregos. Agora, não teve escolha, a não ser abandonar o barco destroçado do Bolsonarismo.

Quem planta, colhe. Quem tanto tentou humilhar pessoas dignas, sai humilhado por um miliciano. Tenta preservar sua imagem para um possível vôo político em 2022, mas sai como um colaborador do pandemônio que é o Brasil de 2020. De juiz justiceiro da mídia golpista a serviçal dos milicianos, busca neste momento uma saída honrosa.

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Ao anunciar sua saída do governo, Moro denunciou ao menos dois crimes de responsabilidade de Bolsonaro. A mentira da demissão “a pedido”, que na verdade foi provocada e a intenção confessa de interferir em órgão de Estado para ter acesso privilegiado a informações de investigações de caráter judicial, pois a PF é polícia judiciária. O Congresso Nacional deve estar à altura de sua responsabilidade histórica, abrir e proceder o processo de impedimento desse governo vergonhoso.

O Brasil vai muito mal, nas mãos de um miliciano e seus filhos psicóticos. Ou fazemos a luta para que Bolsonaro seja legalmente destituído ou o país terá um retrocesso ainda mais grave.

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