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Luciano Teles

Professor adjunto de História do Brasil e da Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e autor de artigos e livros sobre a história da imprensa operária e do movimento de trabalhadores no Amazonas.

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Moro e Dallagnol: a máscara caiu de vez

Moro orientava ilegalmente os procuradores, especialmente Deltan Dallagnol, em como proceder nas peças de acusação. Algo estarrecedor! A Operação Spoofing reforçou, consolidou e ampliou esse conteúdo das conversas

(Foto: ABr)
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Não foram uma, duas ou três vezes que analistas políticos sérios e compromissados em explicar a realidade dos fatos disseram de forma clara e explícita que a Lava Jato atuava politicamente, desenvolvendo as suas ações a partir de motivações políticas. E, acertadamente, tais analistas dizem que essa operação pariu o bolsonarismo. Até a esposa do ex-juiz parcial de Curitiba, Sergio Moro, disse em sua rede social que ele e Bolsonaro são “uma coisa só”. Que coisa né!

A mídia corporativa, no mínimo, agiu acriticamente (para não falarmos politicamente), propagando e até mesmo defendendo as ações, inclusive arbitrárias (conduções coercitivas, pré-julgamentos de juízes na mídia, escutas telefônicas ilegais, delações premiadas forçadas, algumas até mesmo forjadas, entre outros absurdos...), da dita operação que se dizia contra a corrupção. 

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Uma foto memorável é aquela em que Sergio Moro estava em um evento ao lado de Aécio Neves. Ambos estavam na maior gargalhada, demonstrando intimidade e afinidade política. Hoje está visível que a Lava Jato surgiu para atacar e condenar o ex-presidente Lula, o PT e a esquerda, lançando mão de todos os meios, dos mais espúrios, para atingir o seu objetivo político. O TRF-4 estava nesse jogo sujo. No mínimo, a mídia corporativa necessita fazer a sua autocrítica e a classe média reconhecer que caiu nesse “canto da sereia” (assim como alguns indivíduos que acreditaram nessa farsa que tinha claros objetivos políticos). 

Quando surgiu a Vaza Jato, e as conversas dos procuradores, membros da operação, com o ex-juiz Sérgio Moro se tornaram públicas, ficou mais do que provado o conluio político existente. Moro orientava ilegalmente os procuradores, especialmente Deltan Dallagnol, em como proceder nas peças de acusação, por exemplo. Algo estarrecedor! A Operação Spoofing reforçou, consolidou e ampliou esse conteúdo das conversas. 

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Além de tudo isso, quando Bolsonaro “ganhou” as eleições fraudadas de 2018 (fraudadas porque o ex-juiz Moro prendeu sem provas a liderança política que ganharia aquelas eleições, o ex-presidente Lula), Moro se tornou o seu ministro da justiça. Que indício forte de quê ele sempre agiu politicamente, não é!

Enfim, agora o ex-juiz parcial de Curitiba se lançou como presidenciável, e adivinhem só? Já atacou o PT e suas lideranças. Deltan Dallagnol também anunciou que se candidatará a algum cargo público. A máscara de ambos caiu de vez. Sempre atuaram politicamente e a Lava Jato foi uma operação política. 

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O que falta agora é a ficha cair de vez para alguns... 

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