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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Moro, golpe e narrativa da desconstrução do Estado brasileiro - Já vai tarde, Marreco!

Depois de fazer ou realizar zilhões de cagadas, resolveu ir, lépido e fagueiro, embora do País, pois desmoralizado e preso às armadilhas montadas por ele e o bando da Lava Jato

Sérgio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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O problema histriônico da sociedade brasileira é que o pobre se considera de classe média; o de classe média se considera rico; e o rico se considera estrangeiro. Portanto, este último se considera superior e, consequentemente, age como colonizador do povo equivocado a qual pertence. Dir-se-ia que tal vivente mequetrefe não passa de um idiota com vocação para capitão do mato.

A verdade é que se trata da eterna luta pela ascensão social somada à inépcia e à ignorância, que resultou na tomada de poder por um mandatário totalmente dissociado dos interesses do Brasil e de sua população, cujo apelido vergonhoso é Bozo. Qual é o país que daria certo com essas pessoas? Sem generalizar, tá? E qual nação poderia se desenvolver e ser civilizada com a interferência de gente tóxica e mesquinha do naipe de Sérgio Moro — o Marreco?

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Contudo, o Brasil está a ter uma notícia alvissareira. Aliás, ótima notícia! O Marreco, vulgo Sérgio Moro, irá deixar o Brasil. Ou seja, o sujeito mentalmente colonizado deverá ir para o país de sua admiração e viver junto à sua sociedade em alguma cidade dos Estados Unidos, talvez de preferência Miami ou Orlando, onde os coxinhas brasileiros, plenos de preconceitos, com complexos de vira-latas, reacionários, e que se consideram brancos de classe média ou ricos vivem ou querem viver. Afinal, a Flórida é considerada a Meca e referência caquética do “sonho americano” para esse tipo de gente, tacanha e tosca, similar ao Moro.

Enfim, o Marreco depois de fazer ou realizar zilhões de cagadas, a exemplo da destruição da indústria pesada nacional e do poderoso comércio interno, além de cooperar, e muito, para a extinção criminosa de dezenas de milhões de empregos, resolveu ir, lépido e fagueiro, embora do País, pois desmoralizado e preso às armadilhas montadas por ele e o bando da Lava Jato.

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A força tarefa que Moro comandou de forma criminosa, com parceiros comprometidos com a judicialização da política, a exemplo do “paladino da justiça”, Deltan Dallagnol, o autor inconteste do PowerPoint leviano e mentiroso, que se traduziu em um conjunto de injúrias, calúnias e difamações contra o ex-presidente Lula, sem ao menos apresentar uma única prova sólida contra o maior político popular da história do País, mas apenas se ateve às suas mentirosas e canalhas “convicções”.

Agora o Marreco se prepara para ir ao eldorado do norte das Américas, o seu país quimérico, pois inebriado pelo nirvana que o afasta do subdesenvolvimento da sociedade brasileira, em especial a classe alta escravocrata deste País, com vocação para ser eternamente subalterno.

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A casa grande secular que, por intermédio de seus prepostos do poder público, acabou de lhe dar um pontapé na bunda tão sonoro que pareceu se tratar de um bólido supersônico, que o remete desmoralizado e politicamente enfraquecido para fora do país desumanamente injusto e desigual. O país que o Moro abandona depois de cometer atentados premeditados contra sua democracia e o Estado Democrático de Direito, a realizar todo tipo de crimes em série, como se fosse um autêntico e legítimo serial killer da política brasileira.

Acabou-se o sonho do juiz parcial, que apita o jogo apenas a favor de um lado. O juiz questionado incessantemente por parte importante do povo brasileiro, que não vota na direita, sendo o que se percebe agora é que até os “torcedores” do Bozo o xingam, de forma feroz e, evidentemente, violenta, irracional e desrespeitosa, como se comportam nas ruas e na internet. 

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O Moro copartícipe da malta que se recusou a aceitar o resultado das eleições de 2016, com a vitória da trabalhista Dilma Rousseff. O juiz que desde o megaescândalo do Banestado com transferências ilegais e bilionárias de dinheiro pelas CC5 do Banco do Brasil, que se recusou, estrategicamente, a investigar o DEM e o PSDB, porque políticos desses partidos e empresários diretamente envolvidos com tais crimes de lesa-pátria participaram com destaque da derrama de recursos financeiros perpetrada por tucanos e grandes empresários.

Até hoje um único tucano ladrão em qualquer escândalo do passado e do presente foi preso, sendo que muitos de seus crimes estão a prescrever, conforme anuncia a imprensa golpista e meramente de mercado, sem, no entanto, dar destaque à incomensurável safadeza, evidentemente.

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Senhoras e senhores, a Lava Jato foi montada institucionalmente, com o apoio e a influência dos Estados Unidos, para ser a ponta de lança do golpe, que tem por finalidade desmontar o Estado brasileiro e fazer do Brasil um paraíso para os ricos explorar e ganhar muito dinheiro. Muito mais do que já ganhavam. A Lava Jato, com a autorização do STF, a ter o STJ, a PGR e o TRF-4 como seus garantidores, tratou e trata o Brasil como vaca leiteira: amarrou suas patas para a cambada mamar fartamente.

PS: Se entende por CAMBADA, os banqueiros, os grandes empresários nacionais e internacionais, as multinacionais da indústria de carnes, da construção de base e do petróleo, o Governo dos EUA, a burguesia nacional e os servidores públicos de poder e mando, a exemplo de generais, coronéis, procuradores, delegados, juízes, políticos do campo conservador e a classe média idiotizada e de direita, que pensa que é patroa, mas historicamente não passa da posição de empregada.

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A classe média, na verdade, quer reserva de mercado, ou seja, somente ela pode ter acesso às universidades públicas, aos bens de consumo e aos melhores empregos da iniciativa privada e do setor público. Se algum presidente da República ousar para dar acesso ao pobre estudo e empregos de boa remuneração, se prepare: a classe média vai às ruas apoiar golpes de estado. Alô, esquerda, compreenda isso!

Retornemos ao Marreco. Juizeco de província e de primeira instância, que efetivou como ação persecutória de justiça, na maior cara de pau e desfaçatez, a implantar como rotina os dois pesos e duas medidas, que protegeu os tucanos de alta plumagem e expôs os políticos do PT, sendo que inúmeros, no decorrer do tempo, estão a ser considerados inocentes pela própria Justiça que os prendeu, deu algumas declarações no sentido que muitas das prisões foram realizadas por “ato de ofício indeterminado”, o que significa que delegados e procuradores não encontraram provas comprobatórias para acusar e, posteriormente, levar à prisão os supostos criminosos.

Além disso, foram usados métodos de delações dignos de fascismo e partidarismo, em busca da criminalização dos políticos e partidos considerados inimigos e que na verdade foram afastados de campanhas eleitorais, a exemplo de Lula, e derrubados, como ocorreu com Dilma, para que eles não dessem sequência às políticas públicas de inclusão social, a desconcentração de renda e riqueza, o combate às desigualdades regionais, pois um País favorecedor dos interesses das regiões Sul e Sudeste.

E dou continuidade às principais questões relatadas no parágrafo acima. A permanência de Dilma no poder e a possível eleição de Lula, em 2018, também significariam o fortalecimento do Estado, e, com efeito, o poder público como indutor do desenvolvimento social e econômico, além de ser fiscalizador mais duro junto aos negócios dos poderosos em todos os segmentos da economia. Tudo o que a direita não quer.

Maus exemplos não faltam e nem faltarão, como a atual realidade quanto às queimadas em todo o País e o combate feroz por parte do governo Bolsonaro aos códigos de proteção ambiental, da Saúde e da Educação, a permanecer ainda o engessamento criminoso dos recursos da Educação e da Saúde por longos 20 anos, além do esquartejamento de lesa-pátria da Petrobras, bem como o governo internacionalmente pária de Bolsonaro se prepara para entregar, irresponsavelmente, grandes e importantes estatais brasileiras.

Agora vamos à pergunta que não quer calar: se as estatais são uma porcaria para a “elite” nociva e tóxica deste País, por que diabos tantos países e multinacionais se interessam pelas empresas públicas construídas e edificadas pelo suor de gerações de brasileiros? Vamos agora à outra pergunta: São as estatais que não prestam ou são essas “elites” tupiniquins, perdulárias e parasitas, que não valem o que comem que não prestam? Com a resposta, o leitor e a leitora.

Completo a dizer, no que é relativo aos últimos cinco parágrafos acima que a percepção dos grupos hegemônicos da sociedade brasileira de alma escravocrata é que a continuação dos governos petistas fariam com que o País se alavancasse de forma sustentável e, por conseguinte, seria mais difícil enfrentar as próximas eleições, pois burguesias brasileiras derrotadas quatro vezes consecutivas nas urnas democráticas pelo PT.

Por seu turno, haveria ainda um distanciamento ainda maior dos interesses norte-americanos há anos inconformados com as políticas do Itamaraty de essência independente e soberana. O Brasil se tornou um País poderoso e ouvido pela comunidade internacional, pois membro importante e um dos principais líderes de blocos políticos e econômicos.

O Brasil passou a ter poder em Brics, G-20, Mercosul e Unasul, a influenciar em ONU, OMS, OMC e OIT, sendo, inclusive, credor do FMI, quando a verdade é que o gigante sul-americano sempre foi no passado devedor do banco dos países ricos e responsável maior pela desgraça que chamam de neoliberalismo, modelo de espoliação e pirataria imposto durante décadas aos países emergentes e de terceiro mundo, a canalizar suas riquezas em prol das potências europeias, EUA, Canadá e Japão. Tratou-se de um círculo virtuoso tão poderoso, que o BNDES passou a emprestar dinheiro mais do que o Bird — o Banco Mundial. E tudo isso foi destruído por um golpe antinacional, antidemocrático e antipopular de direita. A direita tacanha e tosca que se recusa há séculos a pensar o Brasil.

Como a direita brasileira e suas burguesias subalternas, subservientes, provincianas, racistas, bregas, atrasadas, preconceituosas e violentas iriam aceitar que o País mais importante da América Latina se destacasse como player internacional, a ter, inclusive, a ousadia de reivindicar uma cadeira no Conselho Permanente da ONU, composto por apenas cinco países, vencedores da Segunda Guerra Mundial, como poder de veto em detrimento de centenas de países que praticamente não mandam e são apenas mandados.

Acontece, cara pálidas, a verdade é que o Brasil é também vencedor da Segunda Guerra Mundial, e o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, conhecido como Monumento aos Pracinhas, está aí, no Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, para provar. Como a “elite”, a casa grande brasileira e seus apoiadores de classe média não valem nada com coisa alguma, bem como plenos de complexo de vira lata, jamais reivindicaram tal respeito, porque acostumados que são em serem vassalos dos países considerados desenvolvidos.

E o Marreco? O Moro, companheiro, é a imagem no espelho de todas as afirmações ditas neste artigo por este articulista de Política, Comportamento e História. Futebol também, se eu quisesse, porque me amarro em futebol, pois sou Flamengo, mas não “tenho uma nêga chamada Teresa”, como explicita a poesia musical de Jorge Benjor... Infelizmente. É por isso que Moro poderá ir embora do País, como quer sua família, de acordo com inúmeras reportagens.

Sérgio Moro é a representação “disso aí tudo que tá aí”, como afirmava o servidor dos ricos, Jair Bolsonaro, quando na oposição atacava insanamente seus adversários, a quem o juiz de província serviu e foi tratado como lixo. Moro foi descartado pela casa grande, que o utilizou para derrubar o PT e, com efeito, colocar lugares tenentes das burguesias nacional e internacional, como Michel Temer, Jair Bolsonaro e seus generais.

Essa gente age ainda como testa de ferro das demandas norte-americanas, como demonstra, sem deixar dúvida, ao tratar das causas públicas brasileiras e mostrar nenhuma empatia pelo Brasil e seus povo, pois sempre opta pelos interesses da gringada malandra e esperta. Depois, hipocritamente e cinicamente, os atuais donos do poder central batem continências à bandeira nacional, de modo a deixar os bolsominions alegres e fagueiros, como se fossem pintos no lixo, a comemorar suas próprias derrotas como cidadãs e cidadãos. Afinal, perder direitos históricos e não se importar é coisa mesmo de bolsominions. Estupidez e alienação...

Com a consolidação das políticas públicas de inclusão social, juntamente com as obras de infraestrutura realizadas, o quase pleno emprego por causa do fortalecimento do comércio e da indústria, além da recuperação salarial ano a ano, assim como a ter o salário mínimo como referência para o aumento de inúmeras categorias, a beneficiar também os aposentados e os pensionistas, o Partido dos Trabalhadores assombrou a burguesia e a pequena burguesia, que tiveram de ver suas empregadas domésticas e os trabalhadores que lhes servem em outros campos de atividades profissionais melhorarem de vida.

Esta realidade calou fundo àqueles que sempre foram servidos e nunca serviram a ninguém. Foi demais para esse tipo de gente. Consequentemente, aflorou violentamente o ódio, o ressentimento e o rancor, bem como foi arrombada a caixa de Pandora pelas classes médias tradicional e alta, além da rica.

Ficaram três anos nas ruas (2013/2016), em uma mobilização sem precedentes, com a participação de grupos de direita e extrema direita, sustentados por grandes empresários e partidos políticos de direita, sendo que no âmbito do setor público juízes, procuradores, delegados e generais (estes a conspirar somente nos bastidores para no fim do golpe colocar suas cabeças para fora) começaram a cometer Lawfare, que significa o Direito e a Justiça serem usados para combater os partidos e as lideranças considerados inimigos, no caso o PT e suas lideranças.

E quem eram os sujeitos escolhidos para pôr a mão na massa ou na sujeira? Repondo: o juiz Sérgio Moro e seu bando da Lava Jato, que atuam em Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, além de outras cidades e capitais. Moro se tornou o “Paladino da Justiça”, o “Guardião da Moralidade”, o “Varão de Plutarco”, o “Herói dos Coxinhas”, bem como muitos coxinhas, que votaram nos tucanos do PSDB e DEM, logo depois se tornaram bolsominions, pois revoltados com quatro derrotas eleitorais para o PT, motivos principais, além da ascensão dos pobres, que fez com que apoiassem decisivamente o golpe de estado de 2016 e a prisão injusta e covarde de Lula.

Para o golpe não soar como covardia, patifaria e autoritarismo, recuperaram a palavra mágica tão íntima da direita brasileira: “corrupção”. O uso da acusação por corrupção pelas “elites” brasileiras e seus lacaios a serviço no setor público. Realizaram esse mesmo procedimento digno de canalhas com Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Leonel Brizola, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Pergunto: O quê essas lideranças têm em comum? Respondo: são políticos do campo da esquerda.

Os que não são de esquerda, são trabalhistas e desenvolvimentistas. No caso de Juscelino, desenvolvimentista com perfil nacionalista, apesar de alguns historiadores afirmarem que ele não era nacionalista. Entretanto, era sim, só que mais moderado que Getúlio, Jango e Brizola. Por isto que pagou caro e foi covardemente perseguido pela direita raivosa e que domina há séculos os rincões do Brasil.

Todos esses políticos do campo trabalhista e desenvolvimentista, sendo que Brizola, Lula e Dilma são também de esquerda, bem como Jango de centro esquerda, pois para saber do pensamento de Jango basta ler a Reforma de Base, que o levou à deposição.

Esses políticos de vanguarda, quando se trata de economia e política, são desenvolvimentistas e ideologicamente nacionalistas, não obstante a direita e alguns acadêmicos comprometidos com o status quo sistematicamente distorcerem a verdade para darem uma narrativa que agrade o establishment brasileiro, que até hoje tenta esconder, por exemplo, que o Brasil é um país indelevelmente racista e injusto, assim como endemicamente violento. 

Lula e Dilma, líderes de esquerda, estão a fazer política e a combater os desmandos e traições do governo fascista, são herdeiros e provas vivas de perseguição e violência praticadas pelos servidores públicos vergonhosamente partidarizados e ideologizados do Estado nacional, pelas mídias de essências colonizadoras e pelos políticos de direita, que chegaram ao poder por meio de um golpe de estado. Para quem não sabe e insiste em “não” saber, Jair Bolsonaro é filhote do golpe de estado de 2016, liderado simbolicamente pelo abjeto e traidor Michel Temer. O capitão foi favorecido pelo golpe e traição. Ponto.    

Hoje o que se vê é uma Lava Jato sendo combatida duramente pelos políticos que estão no poder, além dos servidores de mando nomeados por esses mesmos políticos a estabelecerem regras duras e troca de pessoal nos subterrâneos da política, Justiça, MPF e PF, a exemplo da Lava Jato e Varas de 1ª instância, que também tiveram uma participação decisiva quando se tratou de juízes dessas Varas perseguir e dar liminares contra as lideranças do PT, de forma a mantê-las sempre sob pressão, bem como permitir que seus nomes fossem linchados nas mídias cúmplices dos métodos de desconstrução e criminalização das esquerdas. Ponto.

Tudo isto é o que é o juiz Moro em relação à narrativa histórica deste artigo, que o expõe às claras como agente estratégico desse contexto. A cara e o focinho do Marreco, que não tem focinho, mas tem bico e cara. Usado e descartado como se faz com a casca da banana ou com o bagaço da laranja. Homem de direita e traído pela direita e extrema direita, bem como a imprensa de negócios privados, notadamente a Globo, o deixou como um náufrago em alto mar.

Sérgio Moro quer ir embora. Talvez os Estados Unidos o recebam de braços abertos por reconhecimento aos serviços de destruição e traição ao Brasil, que ele realizou com tanta dedicação e empenho. Já vai tarde, Marreco, praga do Brasil! Moro representa o golpe e a desconstrução do Estado brasileiro. É isso aí. 

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