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Jeferson Miola

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Moro mandou Dallagnol vazar delação da Odebrecht no mesmo dia da demissão da Procuradora da Venezuela

A Lava Jato, chefiada por Moro, age como uma gangue internacional teleguiada desde os EUA para desestabilizar países e derrubar governos progressistas e de esquerda da região, diz o colunista Jeferson Miola

Congresso quer Moro zumbi e cabeça de Dallagnol (Foto: Reprodução)
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As novas revelações do material do Intercept feitas pela Folha de São Paulo neste domingo, 7/7, deixam claro que Moro agiu de consciência com o objetivo de interferir na política interna da Venezuela.

O “Russo” – codinome do Moro, o Capo di tutti capi, nos chats da Lava Jato – mandou Dallagnol vazar informações da Odebrecht no mesmo dia da demissão da Procuradora-Chefe da Venezuela.

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No dia 5 de agosto de 2017, na república de Curitiba, Brasil, Moro ordenou a Dallagnol o vazamento da delação da Odebrecht sobre supostas propinas na Venezuela.

Como costumava proceder, o capacho Dallagnol prontamente concordou com a ordem do “Russo”, e então transmitiu o comando do Chefão aos demais integrantes da organização criminosa, como o ministro Gilmar Mendes chama a força-tarefa.

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Exatamente no mesmo 5 de agosto de 2017 – entretanto em Caracas, capital venezuelana – no seu 1º dia de funcionamento a Assembléia Nacional Constituinte [ANC] decidiu, por unanimidade, destituir Luisa Ortega Díaz da Promotoria Geral da Venezuela, cargo equivalente à PGR no Brasil.

A ordem do Moro ao Dallagnol para vazar a delação da Odebrecht no mesmo dia em que a Procuradora-Chefe da Venezuela foi destituída do seu cargo pela ANC é mais que pura coincidência; é interferência indevida em assuntos internos de uma nação soberana.

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O vazamento de informações judiciais sigilosas é gravíssimo se procedido por agentes públicos que têm a responsabilidade de resguardar o segredo de informações constantes em processos judiciais.

Quando as informações são vazadas para atingir fins políticos, está-se então diante de uma situação de gravidade superior. E quando o vazamento atende a interesses conspirativos contra nações soberanas, é caso de terrorismo – que foi exatamente o que o “Russo” fez.

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Não havia nenhuma razão processual e, tampouco, nenhuma necessidade investigativa que justificasse o vazamento de supostas delações sobre supostas propinas da Odebrecht na Venezuela exatamente naquele dia.

Aliás, assim como no Brasil, na Venezuela a Odebrecht aportou recursos para financiar tanto a situação como a oposição na eleição.

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Moro, com o mesmo olho geopolítico que a CIA, em 5 de agosto de 2017 agiu para agravar o conflito e tumultuar a política interna da Venezuela, um país há quase 2 décadas alvejado por uma estratégia desestabilizadora da oposição de extrema-direita financiada e apoiada pelo governo dos EUA.

A Lava Jato, chefiada por Moro, age como uma gangue internacional teleguiada desde os EUA para desestabilizar países e derrubar governos progressistas e de esquerda da região [aqui].

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O “Russo” precisa ser julgado pelos seus atos.

No caso da agressão à Venezuela, ele violentou o Artigo 4º da Constituição brasileira, que fixa como princípios do nosso país o respeito à autodeterminação dos povos, a não-intervenção, a solução pacífica dos conflitos e a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

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