Na reconstrução do Brasil, a esquerda precisa ser tolerante e abrigar até quem "ajudou" no retrocesso
Este posicionamento à esquerda de radicalidade neste momento pouco ajuda ou contribui, ao contrário afasta, porque o Pais precisa ampliar os apoios para reconquistar os avanços atacados pela era Bolsonaro.



Em plena época de Semana Santa, quem sabe não é chegada a hora de algumas reflexões que permitam a recomposição do Brasil por uma nova postura da esquerda passando a ser mais tolerante, do que inquisidora, até com quem se equivocou ao considerar novo o retrocesso consolidado no atual governo.
Para não ficar apenas na tese, tomemos como referência palpável o caso do diretor de cinema, José Padilha, que ao rever seu conceito sobre o ex-juiz Sérgio Moro fazendo "mea culpa" por ficar contra Lula, ao invés de ser atacado fortemente bem merecia reconhecimento e acato.
Fundamentalismo inconsequente.
A história ao longo do tempo tem exposto inúmeros casos de intolerância da esquerda reproduzindo a cultura Stalinista de achar inimigo quem não comunga com suas teses.
Nos tempos de hoje, sobretudo, este posicionamento à esquerda de radicalidade neste momento pouco ajuda ou contribui, ao contrário afasta, porque o Pais precisa ampliar os apoios para reconquistar os avanços atacados pela era Bolsonaro.
À Esquerda e seu projeto inclusivo de poder se faz fundamental entender e conviver com outras bases sociais de centro e até da direita nacionalista, como se dá com as Forças Armadas.
A hora é de atrair e consolidar apoios para os passos seguintes de reconquista do Poder via Democracia e conquista majoritária da sociedade.
Este é o maior desafio.
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