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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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Nem tanto ao mar, nem tanto a terra

Lula e Bolsonaro (Foto: REUTERS/Suamy Beydoun | REUTERS/Ueslei Marcelino)
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É possível o Lula ganhar no primeiro turno? É muito provável, mas também incerto, temos que aguardar os efeitos da propaganda eleitoral autorizada. As alianças regionais oficiais e as tácitas nos estados que também terão influência.

O MDB, que é uma federação regional, costuma ter boa influência por sua capilaridade municipal, e tudo indica que irá cristianizar a candidata oficial, Simone Tebet, mais intensamente.  

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O mesmo está ocorrendo no PDT, que, com a teimosia obscena do Ciro, deverá ficar um partido nanico. Há ainda os que têm esperança do bom senso ocupar o lugar do seu delírio megalômano e vir a apoiar o Lula, é pagar pra ver!  

O “Centrão”, essencialmente oportunista e fisiológico, tenderá à fragmentação eleitoral à medida que for sendo consolidada a vitória do Lula no primeiro turno. Se houver segundo turno tenderá a negociar, sua moeda deverá estar valendo menos que atualmente, porque não deve repetir o quantitativo atual na Câmara.

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A vitória no primeiro turno pode trazer paz à nação brasileira, renovadas e altivas relações internacionais, novos investimentos, e uma pá de concreto nas aventuras golpistas do genocida.

Entretanto, caso não ocorra, não será nenhuma tragédia, a democracia ganhará no segundo turno com toda certeza; será até uma oportunidade, indigesta mas inevitável, de Lula, em debate com o genocida, mostrar à sociedade e ao mundo quem é o serial criminoso, genocida por opção dolosa, corrupto por adoração ao dinheiro, militar-miliciano expulso pelo comando do Exército, gestor de um governo fracassado, candidato nazifascista à reeleição.  

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A meta é ganhar, se no primeiro turno, será um prêmio ao sofrido povo brasileiro, se no segundo, de toda forma será uma vitória da democracia.

Na emoção, muito otimismo, na razão, muito realismo, para redobrar a campanha de vitalidade e inteligência.

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Não devemos fazer das pesquisas uma novela a assistir a cada capítulo e ficar esperando a próxima, devemos colocar os blocos nas ruas e conquistar votos e a politização do eleitor. 

Lembremos que durante o encarceramento do Lula, o eixo jurídico assumiu a principalidade, galvanizou a militância, cada recurso processual era um capítulo e uma expectativa de liberdade para Lula, e eixo da luta de classes sofreu um chega pra lá no seu processo permanente e sempre premente de empoderamento das classes trabalhadoras, como vistas a alterar a correlação de forças. 

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Ficar a emoção dependente de resultado de pesquisas, que podem variar, não é uma boa tática, nos concentremos na estratégia de vencer e vencer. Isso não significa deixar de conscientizar o eleitor de que quanto mais cedo for a derrota do hedonista da vagabundagem, mais cedo o trabalhador terá emprego, moradia e comida na mesa.  

A "carta pela democracia" foi muito importante, pois significou a união das elites acedendo o sinal vermelho ao bolsonarismo, contudo, não há semelhança com o movimento das diretas já, porque esse movimento contou com a participação massiva da sociedade organizada.

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Ao mesmo tempo que é uma unidade para frear o candidato nazifascista e reafirmar a opção por golpe nunca mais/democracia sempre mais, sabemos que há concepções e realidades diferentes de democracia. 

A reconstrução do Estado de direito não deve comportar uma anemia democrática, e, sim, uma hipertrofia democrática. 

Queremos uma democracia musculosa, uma democracia na qual o comando seja da soberania popular, como reza a Carta Magna.

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