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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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No Chile, esquerda contra direita; na Bolívia, direita contra esquerda

Jornalista Alex Solnik fala dos protestos no Chile, que já deixaram 15 mortos e 2.600 presos, além de estado de exceção e toque de recolher imposto pelo presidente Sebastián Piñera. "Na Bolívia, protestos violentos começaram ontem e continuaram hoje, estimulados pelo ex-presidente Carlos Mesa, inconformado com a vitória do presidente Evo Morales nas eleições de domingo"

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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia 

Depois de quatro dias de protestos que transbordaram para cenas de violência inéditas depois do fim da ditadura de Pinochet, com saldo de 15 mortos e mais de 2600 presos, estado de exceção e toque de recolher, o presidente chileno, Sebastian Piñera baixou a bola, abandonou o discurso belicista (“estamos em guerra”) e começou a dialogar com a oposição.

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Reuniu-se agora há pouco com os presidentes dos partidos que o apoiam e os da oposição – o Partido Socialista e Frente Ampla não compareceram - em busca de soluções para dar fim ao clima de pré-guerra civil.

Ouviu de todos eles, em resumo, que é urgente atender às reivindicações da população – aumento do salário mínimo, reajuste das aposentadorias, subsídios ao transporte e aos medicamentos, jornada de 40 horas semanais, redução dos salários de todas as autoridades, dentre outras – sob risco de o governo sucumbir em meio à onda de manifestações jamais vistas na história recente da América Latina.

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Ele anotou as sugestões, não respondeu de imediato, mas seus interlocutores saíram otimistas.

Os protestos – alguns pacíficos, outros incendiários – ainda continuam em todo o país.

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Na Bolívia, protestos violentos começaram ontem e continuaram hoje, estimulados pelo ex-presidente Carlos Mesa, inconformado com a vitória do presidente Evo Morales nas eleições de domingo.

Apesar de uma certa confusão na apuração, realizada de duas formas diferentes – por atas e por votos – Morales conseguiu o resultado obtendo mais de 40% dos votos e 10 pontos percentuais a mais que Mesa, como manda a constituição, o que não agradou a seus opositores, que resolveram tomar o poder na mão grande e convocaram greve nacional a partir de zero hora de hoje.

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No Chile, é esquerda contra direita; na Bolívia, direita contra esquerda.

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