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O bêbado e o equilibrista

Aguardemos de chapéu coco e em equilíbrio pela corda bamba da vida, atentos ao mal que está sendo pautado nas narrativas de quem cria heróis de interesse e persegue os que passaram toda uma vida a fazer política para os descamisados

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Ao tempo em que chora a nossa pátria mãe gentil, choram Marias e Clarices, choramos todos o passamento de Aldir Blanc, sabendo que uma dor assim pungente, não há de ser inutilmente e que o show de todo artista tem que continuar... 


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Hoje, os artistas somos nós, gente comum, que tem uma pauta antidemocrática a vencer, na sofrência fascistóide legada pela insensibilidade epidérmica da imprensa familiar brasileira que, na última década, catapultou o ódio ao Partido dos Trabalhadores, mitigando as extraordinárias conquistas sociais de seus governos, enquanto fixava uma pauta que favorecia a narrativa de um herói nascido no seio do poder judiciário... 

Essa dor assim pungente não foi inutilmente, suposto que pavimentou o caminho por onde se move o messias, nos deixando todos a dançar em corda bamba de sombrinha e a sonhar com a volta do irmão do Henfil e com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete... 

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Azar, a esperança equilibrista!  

Hoje bem sabemos que as narrativas de encomenda acalentam interesses da elite econômica, traduzindo manchas torturadas que, em sufoco, já não fazem irreverências mil a noite do Brasil, mas sim, trazem uma dor pungente...  

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Louco, o bêbado com chapéu coco, lembra que a morte segue sendo uma merda, cobrando a cada estrela fria um brilho de aluguel, principalmente quando, a morrer, se põe quem amamos... 

A benção que poderia vir com a passagem dos que desgostamos, entrementes, não consola a dor que fica e seguimos dançando na corda bamba de sombrinha... 

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Neste compasso a vida segue sendo a frágil busca por equilíbrio, enquanto um bêbado trajando luto faz lembrar Carlitos... 

Dois goles depois e o atraso humanitário vencido, a tarde cai feito um viaduto, desconstruindo mitos e jargões que pavimentaram a segurança jurídica de nossa época de mendicância humanística. 

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Freios e contrapesos? Onde? 

Este 247 noticia que o Ministro Presidente do Supremo teria se manifestado sobre a decisão de seu colega que barrou liminarmente a nomeação chapa branca para a direção da polícia federal, taxando-a de ativismo judicante.

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 Sem adentrarmos no mérito da decisão, nuvens lá no mata borrão do céu nos impedem esquecer da ausência de uma manifestação qualquer (do atual ministro presidente ou de qualquer seu colega) neste sentido, por ocasião da decisão do Ministro Gilmar Mendes que obstou a então Presidenta Dilma alocar Lula na Casa Civil... 

Pesos e medias, freios e contrapesos. A vida, qual bêbado numa corda bamba, busca equilíbrio... 

Noticia, ainda, este 247, que o cidadão sérgio moro teria gravado conversas que manteve com o messias, ao longo do período em que esteve ministro da justiça, e/ou as teria travado e, depois, dado um print. Tais diálogos moro teria ofertado à polícia federal enquanto prova das acusações que levantou contra o messias... Nesse imenso puteiro, onde narrativas de interesse superam os fatos, estabelecendo falsas verdades, há muita dona de bordel para pouca puta. E esse é apenas um dos problemas... Azar, a esperança equilibrista.  

Quando moro tem interesse a gravação clandestina é prova; quando a clandestinidade lhe prejudica, expondo as entranhas putrefatas de sua atuação criminosa à frente da lava jato, a gravação é ilícita e ele não a reconhece, ainda que saída de seu próprio telefone... 

Assim é que a imprensa familiar brasileira, tal qual a dona de um bordel, segue cobrando a cada estrela fria, um brilho de aluguel, concedendo vinte minutos de jornal nacional a seu herói de barro. Bêbados em equilíbrio, eis o que estamos. Eu, você, ele, seguimos a dançar na corda bamba de sombrinha sabendo que o show de todo artista tem que continuar... Nós outros seguimos pandemia abaixo, bêbados em equilíbrio pela corda bamba da vida, tangidos pela desumanização ciclotímica que se estabeleceu com as narrativas de aluguel. 

Qual o significado de tudo isso? Em cada passo dessa linha, podemos nos machucar... Aguardemos de chapéu coco e em equilíbrio pela corda bamba da vida, atentos ao mal que está sendo pautado nas narrativas de quem cria heróis de interesse e persegue os que passaram toda uma vida a fazer política para os descamisados.  Tristes e enlutados trópicos. Saudade de Mores Moreira e, agora, de Aldir.
 

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